Caso clínico
Caso clínico #1
Uma mulher de 56 anos de idade sem história pregressa documentada de diabetes é hospitalizada com dispneia, febre e tosse produtiva. Os sinais vitais da paciente são os seguintes: temperatura de 38.5 °C (101.4 °F); pressão arterial de 90/60 mmHg; pulso de 110 batimentos por minuto (bpm); frequência respiratória de 22 respirações por minuto; e saturação de O₂ de 89% ao ar ambiente. A radiografia torácica obtida no pronto-socorro revela uma condensação no lobo inferior direito. São iniciados hidratação intravenosa e antibióticos apropriados para o tratamento empírico de pneumonia lobar. O perfil metabólico à internação revela um nível glicêmico de 14.0 mmol/L (252 mg/dL).
Caso clínico #2
Um homem de 55 anos de idade chega ao pronto-socorro com uma história de 1 dia de desconforto torácico intermitente. Ele é caracterizado como intenso, irradiando-se para o braço esquerdo. O homem é obeso, mas não apresenta anormalidades evidentes ao exame físico. É diagnosticado um infarto do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST, e ele é levado para o laboratório de cateterismo, onde é submetido com sucesso a uma intervenção coronária percutânea. Após o procedimento, ele é internado na unidade de cuidados cardíacos para tratamento adicional. Os resultados laboratoriais revelam uma glicemia aleatória de 11.2 mmol/L (201 mg/dL) à internação. Dois dias depois, a glicemia de jejum é de 6.4 mmol/L (115 mg/dL) e a HbA1c é de 43 mmol/mol (6.2%).
Outras apresentações
A hiperglicemia em um paciente hospitalizado se manifesta com várias características e histórias. Os pacientes podem ter história conhecida de diabetes mellitus antes da internação; um diagnóstico de diabetes mellitus posteriormente estabelecido quando um fator desencadeante presumido não está mais presente, embora a hiperglicemia ainda persista; ou hiperglicemia transitória, relacionada, por exemplo, com corticosteroides.
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