Algoritmo de tratamento

Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal

AGUDA

mastite lactacional

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remoção efetiva de leite e cuidados de suporte

Em um estágio inicial, quando não há presença de sinais e sintomas da mastite por mais de 12 a 24 horas, é possível manejar o quadro clínico sem antibióticos.[41][43] No entanto, os antibióticos serão necessários caso a dor se agrave ou dure mais de 12 a 24 horas, se o leite ou a hemocultura for positiva, ou se houver quaisquer sinais de infecção sistêmica.

A amamentação deve continuar frequente (por exemplo, amamentar de 8 a 12 vezes por dia) a fim de promover a remoção efetiva do leite.

Também se pode extrair o leite do lado afetado, caso indicado, e/ou massagear, se tolerado.

A paciente deve receber suporte em termos de aconselhamento e dicas de amamentação, e analgesia caso necessário (por exemplo, paracetamol, ibuprofeno). O aconselhamento deve incluir tranquilização sobre o valor da amamentação e segurança da amamentação contínua (que o leite da mama afetada não prejudicará a criança, quando apropriado). Orientações sobre o tratamento, como continuar amamentando ou extraindo leite, e acompanhamento e suporte contínuos, são necessários.[1] Essas medidas podem exigir um especialista em lactação.

Deve-se aconselhar a paciente a aumentar a ingestão de líquidos e aplicar compressas quentes e/ou frias.

Opções primárias

paracetamol: 500-1000 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 4000 mg/dia

ou

ibuprofeno: 200-400 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 2400 mg/dia

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1ª linha – 

antibioticoterapia empírica

Os antibióticos são indicados para pacientes com dor aguda, sintomas graves ou sintomas com duração de mais de 12 a 24 horas; febre ou quaisquer outros sinais de infecção sistêmica; ou estudos microbiológicos positivos.

Como o Staphylococcus aureus é o patógeno mais comum, deve-se usar antibióticos com atividade antiestafilocócica. Se o MRSA puder ser excluído por cultura, ou se o MRSA não for prevalente localmente, 10 a 14 dias de dicloxacilina, cloxacilina ou flucloxacilina oral (dependendo da disponibilidade) é a escolha inicial.[40] A cefalexina, uma cefalosporina de primeira geração, também pode ser considerada, mas tem um amplo espectro de cobertura e tem maior probabilidade de promover o desenvolvimento de MRSA.[45]

A cefalexina pode ser prescrita para pacientes com alergia à penicilina (embora deva ser usada com cautela, pois uma minoria dos pacientes pode apresentar reatividade cruzada entre penicilinas e cefalosporinas); A clindamicina é apropriada para pacientes com hipersensibilidade severa à penicilina.[40]

Pode ser que seja necessário alterar a antibioticoterapia de acordo com os patógenos específicos isolados e com as correspondentes suscetibilidades aos antibióticos.

Uma infecção mamilar isolada pode ser tratada com terapêutica antimicrobiana tópica.

Ciclo de tratamento: 10 a 14 dias.

Opções primárias

flucloxacilina: 250-500 mg por via oral quatro vezes ao dia

ou

dicloxacilina: 250-500 mg por via oral quatro vezes ao dia

ou

cloxacilina: 250-500 mg por via oral quatro vezes ao dia

Opções secundárias

cefalexina: 500 mg por via oral quatro vezes ao dia

ou

clindamicina: 300-450 mg por via oral quatro vezes ao dia

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associado a – 

remoção efetiva de leite e cuidados de suporte

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

A amamentação deve continuar frequente (por exemplo, amamentar de 8 a 12 vezes por dia) a fim de promover a remoção efetiva do leite.

Também se pode extrair o leite do lado afetado, caso indicado, e/ou massagear, se tolerado.

A paciente deve receber suporte em termos de aconselhamento e dicas de amamentação, e analgesia caso necessário (por exemplo, paracetamol, ibuprofeno). O aconselhamento deve incluir tranquilização sobre o valor da amamentação e segurança da amamentação contínua (que o leite da mama afetada não prejudicará a criança, quando apropriado). Orientações sobre o tratamento, como continuar amamentando ou extraindo leite, e acompanhamento e suporte contínuos, são necessários.[1] Essas medidas podem exigir um especialista em lactação.

Deve-se aconselhar a paciente a aumentar a ingestão de líquidos e aplicar compressas quentes e/ou frias.

Opções primárias

paracetamol: 500-1000 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 4000 mg/dia

ou

ibuprofeno: 200-400 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 2400 mg/dia

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Considerar – 

terapia antifúngica (para a mãe e o lactente) para candidíase mamilar

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Se houver diagnóstico de candidíase mamilar, a mãe e o lactente devem ser tratados simultaneamente.

Um antifúngico tópico deve ser usado na mãe, combinado com a aplicação tópica de uma suspensão antifúngica na boca da criança.

Curso de tratamento: continuação do tratamento por 48 horas após a resolução dos sintomas.

Opções primárias

nistatina tópica: mãe: (100,000 unidades/g) aplicar na(s) área(s) afetada(s) duas vezes ao dia

e

nistatina: lactente: (100,000 unidades/mL) 2 mL por via oral quatro vezes ao dia

ou

miconazol tópico: mãe: (2%) aplicar na(s) área(s) afetada(s) duas vezes ao dia

e

nistatina: lactente: (100,000 unidades/mL) 2 mL por via oral quatro vezes ao dia

ou

cetoconazol tópico: mãe: (2%) aplicar na(s) área(s) afetada(s) duas vezes ao dia

e

nistatina: lactente: (100,000 unidades/mL) 2 mL por via oral quatro vezes ao dia

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2ª linha – 

antibiótico alternativo guiado pelo teste de sensibilidade a antibióticos da cultura e investigação adicional

As infecções devem começar a responder em até 48 horas. Se não houver melhora dentro deste período de tempo, a cultura do leite materno e o exame das sensibilidades aos antibióticos devem ser solicitados, e a possibilidade de diagnósticos alternativos deve ser considerada. Pode ser que seja necessário alterar a antibioticoterapia de acordo com os patógenos específicos isolados e com as correspondentes suscetibilidades aos antibióticos.

Se a infecção estiver se agravando apesar da terapia oral, deve-se considerar a vancomicina intravenosa em seu lugar. Como alternativa, outros antibióticos com atividade contra MRSA podem ser usados, mas a experiência com esses outros agentes no tratamento da mastite é limitada.

Em casos refratários, deve-se realizar uma ultrassonografia em busca de possíveis abscessos subjacentes, deve-se considerar uma biópsia, e deve-se realizar culturas a fim de descartar micro-organismos atípicos e/ou um patógeno multirresistente a antibióticos.

Caso seja detectada uma fístula, ela deve ser excisada (fistulectomia) junto com o seu ducto de alimentação.[53]

Ciclo do tratamento com antibiótico: 10 a 14 dias.

Opções primárias

vancomicina: 15 mg/kg por via intravenosa a cada 12 horas, máximo de 4 g/dia

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associado a – 

remoção efetiva de leite e cuidados de suporte

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

A amamentação deve continuar frequente (por exemplo, amamentar de 8 a 12 vezes por dia) a fim de promover a remoção efetiva do leite.

Também se pode extrair o leite do lado afetado, caso indicado, e/ou massagear, se tolerado.

A paciente deve receber suporte em termos de aconselhamento e dicas de amamentação, e analgesia caso necessário (por exemplo, paracetamol, ibuprofeno). O aconselhamento deve incluir tranquilização sobre o valor da amamentação e segurança da amamentação contínua (que o leite da mama afetada não prejudicará a criança, quando apropriado). Orientações sobre o tratamento, como continuar amamentando ou extraindo leite, e acompanhamento e suporte contínuos, são necessários.[1] Essas medidas podem exigir um especialista em lactação.

Deve-se aconselhar a paciente a aumentar a ingestão de líquidos e aplicar compressas quentes e/ou frias.

Opções primárias

paracetamol: 500-1000 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 4000 mg/dia

ou

ibuprofeno: 200-400 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 2400 mg/dia

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Considerar – 

terapia antifúngica (para a mãe e o lactente) para candidíase mamilar

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Se houver diagnóstico de candidíase mamilar, a mãe e o lactente devem ser tratados simultaneamente.

Um antifúngico tópico deve ser usado na mãe, combinado com a aplicação tópica de uma suspensão antifúngica na boca da criança.

Curso de tratamento: continuação do tratamento por 48 horas após a resolução dos sintomas.

Opções primárias

nistatina tópica: mãe: (100,000 unidades/g) aplicar na(s) área(s) afetada(s) duas vezes ao dia

e

nistatina: lactente: (100,000 unidades/mL) 2 mL por via oral quatro vezes ao dia

ou

miconazol tópico: mãe: (2%) aplicar na(s) área(s) afetada(s) duas vezes ao dia

e

nistatina: lactente: (100,000 unidades/mL) 2 mL por via oral quatro vezes ao dia

ou

cetoconazol tópico: mãe: (2%) aplicar na(s) área(s) afetada(s) duas vezes ao dia

e

nistatina: lactente: (100,000 unidades/mL) 2 mL por via oral quatro vezes ao dia

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1ª linha – 

antibiótico não betalactâmico

Os antibióticos são indicados para pacientes com dor aguda, sintomas graves ou sintomas com duração de mais de 12 a 24 horas; febre ou quaisquer outros sinais de infecção sistêmica; ou estudos microbiológicos positivos.

Se o MRSA tiver sido confirmado por cultura, ou caso se saiba que o MRSA é prevalente no local, clindamicina ou sulfametoxazol/trimetoprima podem ser opções de tratamento apropriadas para MRSA adquirido na comunidade (CA-MRSA).[48] O sulfametoxazol/trimetoprima não deve ser administrado se a mãe estiver amamentando um bebê com icterícia (devido ao risco de kernicterus), um bebê prematuro ou um bebê com menos de 30 dias.[40][49]​ Pode-se também usar a doxiciclina para infecções por CA-MRSA. Anteriormente, pensava-se que a mãe não deveria amamentar e precisaria bombear o leite para manter o suprimento durante o ciclo do antibiótico. No entanto, o uso de doxiciclina em curto prazo pode ser considerado aceitável durante a lactação em ciclos de até 21 dias, se nenhuma alternativa estiver disponível.[50][51]

A decisão sobre iniciar antimicrobianos orais ou intravenosos no momento da apresentação inicial depende do critério clínico e da gravidade da doença.

O sulfametoxazol/trimetoprima é uma escolha aceitável se houver suspeita de MRSA hospitalar. Um antibiótico alternativo é necessário se a mãe estiver amamentando um bebê com icterícia (devido ao risco de kernicterus), um bebê prematuro ou um bebê com menos de 30 dias.[40][49]

A vancomicina pode ser indicada inicialmente para pacientes hospitalizados com infecção grave. Isso abrange o MRSA hospitalar.

Pode ser que seja necessário alterar a antibioticoterapia de acordo com os patógenos específicos isolados e com as correspondentes suscetibilidades aos antibióticos.

Uma infecção mamilar isolada pode ser tratada com terapêutica antimicrobiana tópica.

Ciclo de tratamento: 10 a 14 dias.

Opções primárias

clindamicina: 300-450 mg por via oral quatro vezes ao dia

ou

sulfametoxazol/trimetoprima: 800/160 mg por via oral duas vezes ao dia

ou

vancomicina: 15 mg/kg por via intravenosa a cada 12 horas, máximo de 4 g/dia

Opções secundárias

doxiciclina: 100 mg por via oral duas vezes ao dia

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associado a – 

remoção efetiva de leite e cuidados de suporte

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Geralmente, a amamentação deve continuar frequente (por exemplo, amamentar de 8 a 12 vezes por dia) a fim de promover a remoção efetiva do leite.

Também se pode extrair o leite do lado afetado, caso indicado, e/ou massagear, se tolerado.

A paciente deve receber suporte em termos de aconselhamento e dicas de amamentação, e analgesia caso necessário (por exemplo, paracetamol, ibuprofeno). O aconselhamento deve incluir tranquilização sobre o valor da amamentação e segurança da amamentação contínua (que o leite da mama afetada não prejudicará a criança, quando apropriado). Orientações sobre o tratamento, como continuar amamentando ou extraindo leite, e acompanhamento e suporte contínuos, são necessários.[1] Essas medidas podem exigir um especialista em lactação.

Deve-se aconselhar a paciente a aumentar a ingestão de líquidos e aplicar compressas quentes e/ou frias.

Opções primárias

paracetamol: 500-1000 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 4000 mg/dia

ou

ibuprofeno: 200-400 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 2400 mg/dia

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Considerar – 

terapia antifúngica (para a mãe e o lactente) para candidíase mamilar

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Se houver diagnóstico de candidíase mamilar, a mãe e o lactente devem ser tratados simultaneamente.

Um antifúngico tópico deve ser usado na mãe, combinado com uma suspensão antifúngica tópica para uso na boca da criança.

Curso de tratamento: continuação do tratamento por 48 horas após a resolução dos sintomas.

Opções primárias

nistatina tópica: mãe: (100,000 unidades/g) aplicar na(s) área(s) afetada(s) duas vezes ao dia

e

nistatina: lactente: (100,000 unidades/mL) 2 mL por via oral quatro vezes ao dia

ou

miconazol tópico: mãe: (2%) aplicar na(s) área(s) afetada(s) duas vezes ao dia

e

nistatina: lactente: (100,000 unidades/mL) 2 mL por via oral quatro vezes ao dia

ou

cetoconazol tópico: mãe: (2%) aplicar na(s) área(s) afetada(s) duas vezes ao dia

e

nistatina: lactente: (100,000 unidades/mL) 2 mL por via oral quatro vezes ao dia

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2ª linha – 

antibiótico alternativo guiado pelo teste de sensibilidade a antibióticos da cultura e investigação adicional

As infecções devem começar a responder aos antibióticos em até 48 horas. Se não houver melhora dentro deste período, a cultura do leite materno e o teste de sensibilidade a antibióticos devem ser solicitados, e a possibilidade de diagnósticos alternativos deve ser considerada. Pode ser que seja necessário alterar a antibioticoterapia de acordo com os patógenos específicos isolados e com as correspondentes suscetibilidades aos antibióticos.

Se a infecção estiver se agravando apesar da terapia oral, deve-se considerar a vancomicina intravenosa em seu lugar. Como alternativa, outros antibióticos com atividade contra MRSA podem ser usados, mas a experiência com esses outros agentes no tratamento da mastite é limitada.

Em casos refratários, deve-se realizar uma ultrassonografia em busca de possíveis abscessos subjacentes, deve-se considerar uma biópsia, e deve-se realizar culturas a fim de descartar micro-organismos atípicos e/ou um patógeno multirresistente a antibióticos.

Caso seja detectada uma fístula, ela deve ser excisada (fistulectomia) junto com o seu ducto de alimentação.[53]

Ciclo do tratamento com antibiótico: 10 a 14 dias.

Opções primárias

vancomicina: 15 mg/kg por via intravenosa a cada 12 horas, máximo de 4 g/dia

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associado a – 

remoção efetiva de leite e cuidados de suporte

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Geralmente, a amamentação deve continuar frequente (por exemplo, amamentar de 8 a 12 vezes por dia) a fim de promover a remoção efetiva do leite.

Também se pode extrair o leite do lado afetado, caso indicado, e/ou massagear, se tolerado.

A paciente deve receber suporte em termos de aconselhamento e dicas de amamentação, e analgesia caso necessário (por exemplo, paracetamol, ibuprofeno). O aconselhamento deve incluir tranquilização sobre o valor da amamentação e segurança da amamentação contínua (que o leite da mama afetada não prejudicará a criança, quando apropriado). Orientações sobre o tratamento, como continuar amamentando ou extraindo leite, e acompanhamento e suporte contínuos, são necessários.[1] Essas medidas podem exigir um especialista em lactação.

Deve-se aconselhar a paciente a aumentar a ingestão de líquidos e aplicar compressas quentes e/ou frias.

Opções primárias

paracetamol: 500-1000 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 4000 mg/dia

ou

ibuprofeno: 200-400 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 2400 mg/dia

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Considerar – 

terapia antifúngica (para a mãe e o lactente) para candidíase mamilar

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Se houver diagnóstico de candidíase mamilar, a mãe e o lactente devem ser tratados simultaneamente.

Um antifúngico tópico deve ser usado na mãe, combinado com a aplicação tópica de uma suspensão antifúngica na boca da criança.

Curso de tratamento: continuação do tratamento por 48 horas após a resolução dos sintomas.

Opções primárias

nistatina tópica: mãe: (100,000 unidades/g) aplicar na(s) área(s) afetada(s) duas vezes ao dia

e

nistatina: lactente: (100,000 unidades/mL) 2 mL por via oral quatro vezes ao dia

ou

miconazol tópico: mãe: (2%) aplicar na(s) área(s) afetada(s) duas vezes ao dia

e

nistatina: lactente: (100,000 unidades/mL) 2 mL por via oral quatro vezes ao dia

ou

cetoconazol tópico: mãe: (2%) aplicar na(s) área(s) afetada(s) duas vezes ao dia

e

nistatina: lactente: (100,000 unidades/mL) 2 mL por via oral quatro vezes ao dia

mastite não lactacional

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1ª linha – 

antibioticoterapia empírica

A diferenciação entre mastite não lactacional infecciosa e não infecciosa é difícil. Portanto, a terapêutica antimicrobiana, sem qualquer período de observação, é o tratamento inicial para todas as pacientes que apresentam mastite não lactacional.

Como o Staphylococcus aureus é o patógeno mais comum, deve-se usar antibióticos com atividade antiestafilocócica. Se o MRSA puder ser excluído por cultura, ou se o MRSA não for prevalente localmente, 10 a 14 dias de dicloxacilina, cloxacilina ou flucloxacilina oral (dependendo da disponibilidade) é a escolha inicial.[40] A cefalexina, uma cefalosporina de primeira geração, também pode ser considerada, mas tem um amplo espectro de cobertura e tem maior probabilidade de promover o desenvolvimento de MRSA.[45]

A cefalexina pode ser prescrita para pacientes com alergia à penicilina (embora deva ser usada com cautela, pois uma minoria dos pacientes pode apresentar reatividade cruzada entre penicilinas e cefalosporinas); A clindamicina é apropriada para pacientes com hipersensibilidade severa à penicilina.[40]

Pode ser que seja necessário alterar a antibioticoterapia de acordo com os patógenos específicos isolados e com as correspondentes suscetibilidades aos antibióticos.

Uma infecção mamilar isolada pode ser tratada com terapêutica antimicrobiana tópica.

Ciclo de tratamento: 10 a 14 dias.

Opções primárias

flucloxacilina: 250-500 mg por via oral quatro vezes ao dia

ou

dicloxacilina: 250-500 mg por via oral quatro vezes ao dia

ou

cloxacilina: 250-500 mg por via oral quatro vezes ao dia

Opções secundárias

cefalexina: 500 mg por via oral quatro vezes ao dia

ou

clindamicina: 300-450 mg por via oral quatro vezes ao dia

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associado a – 

alternar para a terapia apropriada para a causa subjacente, se necessário

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

A infecção persistente, apesar do uso apropriado de antibióticos e procedimentos de drenagem, deve levar a investigações adicionais com culturas fúngicas. A escolha da terapia antifúngica depende do resultado da cultura.

Para infecções em feridas pós-operatórias, deve-se consultar um cirurgião.

A contaminação bacteriana de um implante mamário ou de qualquer corpo estranho infectado (por exemplo, um piercing no mamilo) é uma indicação para remoção do corpo estranho.

A tuberculose (TB) da mama é rara e requer terapia anti-TB sob orientação especializada. A falta de resposta à terapia anti-TB ou uma mama difusamente deformada com drenagem sinusal podem requerer intervenção cirúrgica.[6] Consulte Tuberculose extrapulmonar (Manejo).

Para a mastite granulomatosa (inflamação granulomatosa idiopática), o tratamento de primeira escolha são os glicocorticoides. No entanto, há evidências que sugerem que o tratamento cirúrgico, com ou sem corticosteroides, resulta em altas taxas de remissão completa.[52]

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Considerar – 

cuidados de suporte

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Os cuidados de suporte incluem analgesia, caso necessário.

Opções primárias

paracetamol: 500-1000 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 4000 mg/dia

ou

ibuprofeno: 200-400 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 2400 mg/dia

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2ª linha – 

antibiótico alternativo guiado por investigações ou exames adicionais

As infecções devem começar a responder em até 48 horas.

Caso a infecção se agrave apesar da terapia oral , ou se a infecção for grave e ocorrer em um paciente hospitalizado, pode-se considerar a vancomicina intravenosa.

Como alternativa, outros antibióticos com atividade contra o MRSA podem ser usados (mas a experiência com esses outros agentes no tratamento da mastite é limitada).

Em casos refratários, deve-se realizar uma ultrassonografia em busca de possíveis abscessos subjacentes, deve-se considerar uma biópsia, e deve-se realizar culturas a fim de descartar micro-organismos atípicos e/ou um patógeno multirresistente a antibióticos.

Caso seja detectada uma fístula, ela deve ser excisada (fistulectomia) junto com o seu ducto de alimentação.[53]

Ciclo do tratamento com antibiótico: 10 a 14 dias.

Opções primárias

vancomicina: 15 mg/kg por via intravenosa a cada 12 horas, máximo de 4 g/dia

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associado a – 

alternar para a terapia apropriada para a causa subjacente, se necessário

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

A infecção persistente, apesar do uso apropriado de antibióticos e procedimentos de drenagem, deve levar a investigações adicionais com culturas fúngicas. A escolha da terapia antifúngica depende do resultado da cultura.

Para infecções em feridas pós-operatórias, deve-se consultar um cirurgião.

A contaminação bacteriana de um implante mamário ou de qualquer corpo estranho infectado (por exemplo, um piercing no mamilo) é uma indicação para remoção do corpo estranho.

A tuberculose (TB) da mama é rara e requer terapia anti-TB sob orientação especializada. A falta de resposta à terapia anti-TB ou uma mama difusamente deformada com drenagem sinusal podem requerer intervenção cirúrgica.[6] Consulte Tuberculose extrapulmonar (Manejo).

Para a mastite granulomatosa (inflamação granulomatosa idiopática), o tratamento de primeira escolha são os glicocorticoides. No entanto, há evidências que sugerem que o tratamento cirúrgico, com ou sem corticosteroides, resulta em altas taxas de remissão completa.[52]

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Considerar – 

cuidados de suporte

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Os cuidados de suporte incluem analgesia, caso necessário.

Opções primárias

paracetamol: 500-1000 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 4000 mg/dia

ou

ibuprofeno: 200-400 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 2400 mg/dia

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1ª linha – 

antibiótico não betalactâmico

A diferenciação entre mastite não lactacional infecciosa e não infecciosa é difícil. Portanto, a terapêutica antimicrobiana, sem qualquer período de observação, é o tratamento inicial para todas as pacientes que apresentam mastite não lactacional.

Se o MRSA tiver sido confirmado por cultura, ou caso se saiba que o MRSA é prevalente no local, clindamicina ou sulfametoxazol/trimetoprima podem ser opções de tratamento apropriadas para MRSA adquirido na comunidade (CA-MRSA).[48] Pode-se também usar a doxiciclina para infecções por CA-MRSA.

A decisão sobre iniciar antimicrobianos orais ou intravenosos no momento da apresentação inicial depende do critério clínico e da gravidade da doença.

Nas regiões onde o MRSA é comum, os padrões de resistência local precisam ser considerados na escolha dos antibióticos.

A vancomicina pode ser indicada inicialmente para pacientes hospitalizados com infecção grave. Isso abrange o MRSA hospitalar.

Uma infecção mamilar isolada pode ser tratada com terapêutica antimicrobiana tópica.

Ciclo de tratamento: 10 a 14 dias.

Opções primárias

clindamicina: 300-450 mg por via oral quatro vezes ao dia

ou

sulfametoxazol/trimetoprima: 800/160 mg por via oral duas vezes ao dia

ou

vancomicina: 15 mg/kg por via intravenosa a cada 12 horas, máximo de 4 g/dia

Opções secundárias

doxiciclina: 100 mg por via oral duas vezes ao dia

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associado a – 

alternar para a terapia apropriada para a causa subjacente, se necessário

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

A infecção persistente, apesar do uso apropriado de antibióticos e procedimentos de drenagem, deve levar a investigações adicionais com culturas fúngicas. A escolha da terapia antifúngica depende do resultado da cultura.

Para infecções em feridas pós-operatórias, deve-se consultar um cirurgião.

A contaminação bacteriana de um implante mamário ou de qualquer corpo estranho infectado (por exemplo, um piercing no mamilo) é uma indicação para remoção do corpo estranho.

A tuberculose (TB) da mama é rara e requer terapia anti-TB sob orientação especializada. A falta de resposta à terapia anti-TB ou uma mama difusamente deformada com drenagem sinusal podem requerer intervenção cirúrgica.[6] Consulte Tuberculose extrapulmonar (Manejo)​.

Para a mastite granulomatosa (inflamação granulomatosa idiopática), o tratamento de primeira escolha são os glicocorticoides. No entanto, há evidências que sugerem que o tratamento cirúrgico, com ou sem corticosteroides, resulta em altas taxas de remissão completa.[52]

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Considerar – 

cuidados de suporte

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Os cuidados de suporte incluem analgesia, caso necessário.

Opções primárias

paracetamol: 500-1000 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 4000 mg/dia

ou

ibuprofeno: 200-400 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 2400 mg/dia

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2ª linha – 

antibiótico alternativo guiado por investigações ou exames adicionais

As infecções devem começar a responder em até 48 horas. Se a infecção estiver se agravando apesar da terapia oral, deve-se considerar a vancomicina intravenosa em seu lugar.

Como alternativa, outros antibióticos com atividade contra o MRSA podem ser usados (mas a experiência com esses outros agentes no tratamento da mastite é limitada).

Em casos refratários, deve-se realizar uma ultrassonografia em busca de possíveis abscessos subjacentes, deve-se considerar uma biópsia, e deve-se realizar culturas a fim de descartar micro-organismos atípicos e/ou um patógeno multirresistente a antibióticos.

Caso seja detectada uma fístula, ela deve ser excisada (fistulectomia) junto com o seu ducto de alimentação.[53]

Ciclo do tratamento com antibiótico: 10 a 14 dias.

Opções primárias

vancomicina: 15 mg/kg por via intravenosa a cada 12 horas, máximo de 4 g/dia

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associado a – 

alternar para a terapia apropriada para a causa subjacente, se necessário

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

A infecção persistente, apesar do uso apropriado de antibióticos e procedimentos de drenagem, deve levar a investigações adicionais com culturas fúngicas. A escolha da terapia antifúngica depende do resultado da cultura.

A tuberculose (TB) da mama é rara e requer terapia anti-TB sob orientação especializada. A falta de resposta à terapia anti-TB ou uma mama difusamente deformada com drenagem sinusal podem requerer intervenção cirúrgica.[6] Consulte Tuberculose extrapulmonar (Manejo).

Para infecções em feridas pós-operatórias, deve-se consultar um cirurgião.

A contaminação bacteriana de um implante mamário ou de qualquer corpo estranho infectado (por exemplo, um piercing no mamilo) é uma indicação para remoção do corpo estranho.

Para a mastite granulomatosa (inflamação granulomatosa idiopática), o tratamento de primeira escolha são os glicocorticoides. No entanto, há evidências que sugerem que o tratamento cirúrgico, com ou sem corticosteroides, resulta em altas taxas de remissão completa.[52]

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Considerar – 

cuidados de suporte

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Os cuidados de suporte incluem analgesia, caso necessário.

Opções primárias

paracetamol: 500-1000 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 4000 mg/dia

ou

ibuprofeno: 200-400 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 2400 mg/dia

abscesso mamário

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1ª linha – 

intervenção cirúrgica

Pode-se usar a aspiração por agulha (agulha de calibre 18 a 19), com anestesia local, com ou sem orientação de ultrassonografia, para drenar um abscesso.[5][30][54]​​​​ Para drenagem completa do abscesso, múltiplas aspirações podem ser necessárias (aspiração diária por 5-7 dias). O fluido aspirado pode ser enviado para cultura para orientar a antibioticoterapia subsequente.

O risco de falha da aspiração por agulha é maior com abscessos >5 cm de diâmetro.[5]​​[54]​​ Se a remoção completa de pus franco for problemática com a aspiração com agulha fina, as opções de manejo incluem o uso de uma agulha maior, drenagem cirúrgica ou repetição da drenagem percutânea por cateter (drenagem sem a colocação de um cateter de demora). A incisão e a drenagem são reservadas para pacientes nos quais a aspiração falha após várias tentativas (a orientação sugere pelo menos 3-5 tentativas) e/ou para abscessos multiloculados ou grandes.[30][54][55]​​ A drenagem percutânea repetida também pode ser considerada para grandes coleções. A repetição da drenagem parece ser tão eficaz quanto a drenagem com cateter de demora, mas com riscos reduzidos e maior conforto da paciente.[30]

Existe alguma evidência para a aplicação de um dreno negativo de sucção através de uma mini incisão periareolar. Um estudo retrospectivo com mulheres com abscesso mamário lactacional relatou que a pressão de sucção negativa foi associada com menor tempo de internação e uma maior taxa de continuação da amamentação do que a incisão e drenagem.[56]

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associado a – 

antibiótico intravenoso ou oral com atividade contra estafilococos sensíveis à meticilina

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

A terapêutica antimicrobiana é prescrita em adição à drenagem do abscesso. Sem a drenagem do abscesso, é improvável que a terapêutica antimicrobiana seja bem-sucedida, porque a parede do abscesso protege as bactérias da ação dos antibióticos.[1]

Se o MRSA puder ser excluído, ou o MRSA não for prevalente localmente, um abscesso mamário pode ser tratado com um antibiótico intravenoso que seja ativo contra o estafilococos sensível à meticilina. No entanto, estudos demonstraram que o MRSA adquirido na comunidade (CA-MRSA) é um patógeno significativo entre as mulheres hospitalizadas com abscesso mamário puerperal.[10][57]​​ Em casos de suspeita ou confirmação de CA-MRSA, ou em pacientes alérgicas à penicilina, pode-se usar sulfametoxazol/trimetoprima, doxiciclina ou clindamicina. O sulfametoxazol/trimetoprima não deve ser administrado se a mãe estiver amamentando um bebê com icterícia (devido ao risco de kernicterus), um bebê prematuro ou um bebê com menos de 30 dias.[40][49]​​ Anteriormente, pensava-se que as mães com prescrição de doxiciclina não deveriam amamentar e precisariam bombear leite para manter o suprimento durante o ciclo do antibiótico. No entanto, o uso de doxiciclina em curto prazo pode ser considerado aceitável durante a lactação em ciclos de até 21 dias, se nenhuma alternativa estiver disponível.[50][51]

A vancomicina por via intravenosa pode ser usada em casos mais graves e em pacientes hospitalizados, quando houver suspeita de MRSA hospitalar. É importante referir-se às políticas locais de prescrição de antibióticos e, sempre que possível, guiar-se pelo teste de sensibilidade a antibióticos da cultura.

Ciclo do tratamento: 7-10 dias.

Opções primárias

dicloxacilina: 500 mg por via oral quatro vezes ao dia

ou

cefalexina: 500 mg por via oral quatro vezes ao dia

ou

doxiciclina: 100 mg por via oral duas vezes ao dia

ou

clindamicina: 300-450 mg por via oral quatro vezes ao dia

ou

flucloxacilina: 250-500 mg por via oral quatro vezes ao dia; 500-2000 mg por via intravenosa a cada 6 horas

ou

oxacilina: 1-2 g por via intravenosa a cada 4-6 horas

ou

nafcilina: 1-2 g por via intravenosa a cada 4-6 horas

ou

cefazolina: 1-2 g por via intravenosa a cada 8 horas

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associado a – 

reavaliação do diagnóstico e tratamento

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

O diagnóstico e o tratamento precisarão ser reavaliados, com ajustes caso não haja resposta aos antibióticos em até 48 horas.

A antibioticoterapia deve ser ajustada de acordo com o(s) patógeno(s) específico(s) isolados do fluido aspirado.

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Considerar – 

cuidados de suporte

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Os cuidados de suporte incluem analgesia, caso necessário.

Opções primárias

paracetamol: 500-1000 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 4000 mg/dia

ou

ibuprofeno: 200-400 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 2400 mg/dia

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1ª linha – 

intervenção cirúrgica

Pode-se usar a aspiração por agulha (agulha de calibre 18 a 19), com anestesia local, com ou sem orientação de ultrassonografia, para drenar um abscesso.​[5][30][54]​​​​ Para drenagem completa do abscesso, múltiplas aspirações podem ser necessárias (aspiração diária por 5-7 dias). O fluido aspirado pode ser enviado para cultura para orientar a antibioticoterapia subsequente.

O risco de falha da aspiração por agulha é maior com abscessos >5 cm de diâmetro.[5]​​[54]​​ Se a remoção completa de pus franco for problemática com a aspiração com agulha fina, as opções de manejo incluem o uso de uma agulha maior, drenagem cirúrgica ou repetição da drenagem percutânea por cateter (drenagem sem a colocação de um cateter de demora). A incisão e a drenagem são reservadas para pacientes nos quais a aspiração falha após várias tentativas (a orientação sugere pelo menos 3-5 tentativas) e/ou para abscessos multiloculados ou grandes.[30][54][55]​​ A drenagem percutânea repetida também pode ser considerada para grandes coleções. A repetição da drenagem parece ser tão eficaz quanto a drenagem com cateter de demora, mas com riscos reduzidos e maior conforto da paciente.[30]

Existe alguma evidência para a aplicação de um dreno negativo de sucção através de uma mini incisão periareolar. Um estudo retrospectivo com mulheres com abscesso mamário lactacional relatou que a pressão de sucção negativa foi associada com menor tempo de internação e uma maior taxa de continuação da amamentação do que a incisão e drenagem.[56]

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associado a – 

antibiótico não betalactâmico

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Em casos de suspeita ou confirmação de MRSA adquirido na comunidade, ou em pacientes alérgicas à penicilina, pode-se usar sulfametoxazol/trimetoprima, doxiciclina ou clindamicina.

O sulfametoxazol/trimetoprima não deve ser administrado se a mãe estiver amamentando um bebê com icterícia (devido ao risco de kernicterus), um bebê prematuro ou um bebê com menos de 30 dias.[40][49]​​ Anteriormente, pensava-se que as mães com prescrição de doxiciclina não deveriam amamentar e precisariam bombear leite para manter o suprimento durante o ciclo do antibiótico. No entanto, o uso de doxiciclina em curto prazo pode ser considerado aceitável durante a lactação em ciclos de até 21 dias, se nenhuma alternativa estiver disponível.[50][51]

A decisão sobre iniciar antimicrobianos orais ou intravenosos no momento da apresentação inicial depende do critério clínico e da gravidade da doença. A vancomicina por via intravenosa pode ser usada em casos mais graves e em pacientes hospitalizados, quando houver suspeita de MRSA hospitalar. É importante referir-se às políticas locais de prescrição de antibióticos e, sempre que possível, guiar-se pelo teste de sensibilidade a antibióticos da cultura.

A cultura do fluido aspirado pode guiar o posterior ajuste do antibiótico.

Ciclo do tratamento: 7-10 dias.

Opções primárias

clindamicina: 300-450 mg por via oral quatro vezes ao dia

ou

sulfametoxazol/trimetoprima: 800/160 mg por via oral duas vezes ao dia

ou

doxiciclina: 100 mg por via oral duas vezes ao dia

ou

vancomicina: 15 mg/kg por via intravenosa a cada 12 horas, máximo de 4 g/dia

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associado a – 

reavaliação do diagnóstico e tratamento

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

O diagnóstico e o tratamento precisarão ser reavaliados, com ajustes caso não haja resposta aos antibióticos em até 48 horas.

A antibioticoterapia deve ser ajustada de acordo com o(s) patógeno(s) específico(s) isolados do fluido aspirado.

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Considerar – 

cuidados de suporte

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Os cuidados de suporte incluem analgesia, caso necessário.

Opções primárias

paracetamol: 500-1000 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 4000 mg/dia

ou

ibuprofeno: 200-400 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 2400 mg/dia

CONTÍNUA

abscesso mamário pós-intervenção aguda

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1ª linha – 

considerações de outras intervenções cirúrgicas

Depois que a fase aguda tiver cedido, pode ser necessário excisar o tecido cronicamente infectado e o ducto lactífero principal associado ao abscesso que leva ao mamilo.[30]

Se a incisão não interferir na amamentação, a mulher lactante pode continuar a amamentar. Se a incisão interferir na amamentação, o leite pode ser removido regularmente com um extrator de leite.

recorrência de mastite e/ou abscesso mamário

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1ª linha – 

reavaliação e tratamento

A recorrência pode ocorrer por demora na terapia, terapia de curta duração, terapia inapropriada e em hospedeiros de Staphylococcus. A mastite recorrente ou a persistência de uma massa após a terapia pode ser devida a um abscesso mamário ou uma lesão mamária subjacente.

A mastite granulomatosa tem uma taxa alta de recorrência.

O abandono do hábito de fumar também deve ser encorajado, a fim de minimizar o risco de recorrência.

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