Monitoramento

A frequência da reavaliação após o início da terapia depende principalmente da gravidade do papiledema e da perda da visão, bem como da taxa de progressão da perda.[47] Por exemplo, pacientes com edema leve do disco óptico com leve perda da visão (desvio perimétrico médio anormal, mas <3 dB), desde que estável, podem ser acompanhados a cada 6 meses. Pacientes com perda da visão de leve a moderada no início podem ser acompanhados a cada 2 a 6 semanas até que seja notada uma melhora. No entanto, no caso de pacientes com grave perda da visão, deve-se considerar uma cirurgia de emergência - com procedimento de shunt do líquido cefalorraquidiano (LCR) ou fenestração da bainha do nervo óptico. Eles devem ser acompanhados diária ou semanalmente até que apresentem melhora.

Quando a condição do paciente se torna estável ou melhora, os intervalos entre os exames físicos são gradualmente estendidos. O exame físico de acompanhamento deve incluir exame quantitativo do campo visual e estereofotos dos discos ópticos se houver alguma alteração em sua aparência. Pacientes com alto grau de papiledema devem ser monitorados rigorosamente.

O sucesso de uma terapia é julgado pela estabilidade ou recuperação da visão, pelo alívio da cefaleia, pela redução do papiledema e pela eliminação do zumbido síncrono ao pulso, dos obscurecimentos visuais transitórios e da diplopia. A repetição de fotografias do fundo do olho é mais útil na avaliação precisa do papiledema que as descrições do disco óptico. No entanto, a escala de classificação de Frisén para papiledema é útil se uma série de fotografias de fundo não estiver disponível.[38][45]

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