Candidíase sistêmica
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Algoritmo de tratamento
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal
suspeita diagnóstica
terapia antifúngica empírica
Equinocandinas ou fluconazol constituem as escolhas de primeira linha.
As equinocandinas são preferidas em lugar dos agentes azólicos para o tratamento inicial de candidemia se houver suspeita ou comprovação de Candida krusei ou C glabrata, particularmente em pacientes em estado crítico e hemodinamicamente instáveis, naqueles que tenham sido expostos recentemente a um agente azólico e naqueles colonizados com espécies de Candida resistentes a azóis.[22]Pappas PG, Kauffman CA, Andes DR, et al. Clinical practice guideline for the management of candidiasis: 2016 update by the Infectious Diseases Society of America. Clin Infect Dis. 2016 Feb 15;62(4):e1-50. http://cid.oxfordjournals.org/content/62/4/e1 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26679628?tool=bestpractice.com [42]Gafter-Gvili A, Vidal L, Goldberg E, et al. Treatment of invasive candidal infections: systematic review and meta-analysis. Mayo Clin Proc. 2008 Sep;83(9):1011-21. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18775201?tool=bestpractice.com [43]Andes DR, Safdar N, Baddley JW, et al. Impact of treatment strategy on outcomes in patients with candidemia and other forms of invasive candidiasis: a patient-level quantitative review of randomized trials. Clin Infect Dis. 2012 Apr;54(8):1110-22. http://cid.oxfordjournals.org/content/54/8/1110.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22412055?tool=bestpractice.com Além disso, as equinocandinas são recomendadas como terapia inicial para a espécie emergente C auris, pois a maioria das cepas nos EUA são suscetíveis.[16]Centers for Disease Control and Prevention. Candida auris: information for laboratorians and health professionals. Jul 2021 [internet publication]. https://www.cdc.gov/fungal/candida-auris/health-professionals.html Relatos sugerem que a resistência à equinocandina entre isolados de C glabrata está aumentando, embora ainda não seja comum.[45]Cleveland AA, Farley MM, Harrison LH, et al. Changes in incidence and antifungal drug resistance in candidemia: results from population-based laboratory surveillance in Atlanta and Baltimore, 2008-2011. Clin Infect Dis. 2012 Nov 15;55(10):1352-61. http://cid.oxfordjournals.org/content/55/10/1352.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22893576?tool=bestpractice.com [46]Alexander BD, Johnson MD, Pfeiffer CD, et al. Increasing echinocandin resistance in Candida glabrata: clinical failure correlates with presence of FKS mutations and elevated minimum inhibitory concentrations. Clin Infect Dis. 2013 Jun;56(12):1724-32. http://cid.oxfordjournals.org/content/56/12/1724.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23487382?tool=bestpractice.com
O fluconazol é uma alternativa de primeira linha aceitável para pacientes que não tenham sido recentemente expostos a azóis e que não estejam colonizados com espécies de Candida resistente aos azóis.[22]Pappas PG, Kauffman CA, Andes DR, et al. Clinical practice guideline for the management of candidiasis: 2016 update by the Infectious Diseases Society of America. Clin Infect Dis. 2016 Feb 15;62(4):e1-50. http://cid.oxfordjournals.org/content/62/4/e1 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26679628?tool=bestpractice.com
O fluconazol também é preferível às equinocandinas se houver suspeita de infecção em compartimentos do corpo em que as equinocandinas têm pouca penetração (por exemplo, sistema nervoso central, olhos e trato urinário).
A formulação lipídica de anfotericina B é uma alternativa recomendada se os antifúngicos iniciais não forem tolerados ou não estiverem disponíveis.
Em pacientes sem qualquer resposta clínica à terapia antifúngica empírica em 4 a 5 dias e que não apresentaram evidências subsequentes de candidíase invasiva após o início da terapia empírica, ou se as culturas e os marcadores substitutos forem negativos, deve-se considerar a interrupção da terapia antifúngica.[22]Pappas PG, Kauffman CA, Andes DR, et al. Clinical practice guideline for the management of candidiasis: 2016 update by the Infectious Diseases Society of America. Clin Infect Dis. 2016 Feb 15;62(4):e1-50. http://cid.oxfordjournals.org/content/62/4/e1 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26679628?tool=bestpractice.com
Opções primárias
caspofungina: 70 mg por via intravenosa como dose de ataque, seguidos por 50 mg uma vez ao dia
ou
anidulafungina: 200 mg por via intravenosa como dose de ataque, seguidos por 100 mg uma vez ao dia
ou
micafungina: 100 mg por via intravenosa uma vez ao dia
ou
fluconazol: 800 mg por via intravenosa como dose de ataque, seguidos por 400 mg uma vez ao dia
Opções secundárias
complexo lipídico de anfotericina B: 3-5 mg/kg/dia por via intravenosa
cuidados de suporte para sepse
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Se o paciente estiver mostrando sinais de sepse, poderá precisar de internação em unidade de terapia intensiva e receber cuidados adicionais, como vigorosa ressuscitação fluídica. Se a hipotensão persistir, podem ser considerados vasopressores e inotrópicos.
terapia antifúngica empírica
As escolhas de primeira linha são a caspofungina, a anidulafungina, a micafungina ou a anfotericina B lipídica.
O fluconazol ou o voriconazol são agentes alternativos.
As equinocandinas são preferidas em lugar dos agentes azólicos para o tratamento inicial de candidemia se houver suspeita ou comprovação de Candida krusei ou C glabrata, particularmente em pacientes em estado crítico e hemodinamicamente instáveis, naqueles que tenham sido expostos recentemente a um agente azólico e naqueles colonizados com espécies de Candida resistentes a azóis.[22]Pappas PG, Kauffman CA, Andes DR, et al. Clinical practice guideline for the management of candidiasis: 2016 update by the Infectious Diseases Society of America. Clin Infect Dis. 2016 Feb 15;62(4):e1-50. http://cid.oxfordjournals.org/content/62/4/e1 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26679628?tool=bestpractice.com [42]Gafter-Gvili A, Vidal L, Goldberg E, et al. Treatment of invasive candidal infections: systematic review and meta-analysis. Mayo Clin Proc. 2008 Sep;83(9):1011-21. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18775201?tool=bestpractice.com [43]Andes DR, Safdar N, Baddley JW, et al. Impact of treatment strategy on outcomes in patients with candidemia and other forms of invasive candidiasis: a patient-level quantitative review of randomized trials. Clin Infect Dis. 2012 Apr;54(8):1110-22. http://cid.oxfordjournals.org/content/54/8/1110.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22412055?tool=bestpractice.com Além disso, as equinocandinas são recomendadas como terapia inicial para a espécie emergente C auris, pois a maioria das cepas nos EUA são suscetíveis.[16]Centers for Disease Control and Prevention. Candida auris: information for laboratorians and health professionals. Jul 2021 [internet publication]. https://www.cdc.gov/fungal/candida-auris/health-professionals.html Relatos sugerem que a resistência à equinocandina entre isolados de C glabrata está aumentando, embora ainda não seja comum.[45]Cleveland AA, Farley MM, Harrison LH, et al. Changes in incidence and antifungal drug resistance in candidemia: results from population-based laboratory surveillance in Atlanta and Baltimore, 2008-2011. Clin Infect Dis. 2012 Nov 15;55(10):1352-61. http://cid.oxfordjournals.org/content/55/10/1352.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22893576?tool=bestpractice.com [46]Alexander BD, Johnson MD, Pfeiffer CD, et al. Increasing echinocandin resistance in Candida glabrata: clinical failure correlates with presence of FKS mutations and elevated minimum inhibitory concentrations. Clin Infect Dis. 2013 Jun;56(12):1724-32. http://cid.oxfordjournals.org/content/56/12/1724.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23487382?tool=bestpractice.com
O fluconazol também é preferível às equinocandinas se houver suspeita de infecção em compartimentos do corpo em que as equinocandinas têm pouca penetração (por exemplo, sistema nervoso central, olhos e trato urinário). Caso os pacientes tenham recebido um agente azólico para profilaxia, esse tipo de agente não deverá ser dado como terapia empírica. Antifúngicos profiláticos constituem o padrão de cuidados e são usados rotineiramente em pacientes com neutropenia com probabilidade de se estender por mais de 7 dias.
Opções primárias
caspofungina: 70 mg por via intravenosa como dose de ataque, seguidos por 50 mg uma vez ao dia
ou
anidulafungina: 200 mg por via intravenosa como dose de ataque, seguidos por 100 mg uma vez ao dia
ou
micafungina: 100 mg por via intravenosa uma vez ao dia
ou
complexo lipídico de anfotericina B: 3-5 mg/kg/dia por via intravenosa
Opções secundárias
fluconazol: 800 mg por via intravenosa como dose de ataque, seguidos por 400 mg uma vez ao dia
ou
voriconazol: 6 mg/kg por via intravenosa a cada 12 horas por 2 doses como dose de ataque, seguidos por 3-4 mg/kg a cada 12 horas
cuidados de suporte para sepse
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os pacientes precisam de internação na unidade de terapia intensiva e receber cuidados adicionais, como vigorosa ressuscitação fluídica. Se a hipotensão persistir, podem ser considerados vasopressores e inotrópicos.
diagnóstico confirmado: pacientes não neutropênicos (sem complicações)
terapia antifúngica
Recomenda-se uma equinocandina como terapia inicial. O fluconazol é uma alternativa de primeira linha aceitável a uma equinocandina em alguns pacientes, inclusive aqueles que não estejam em estado crítico e nos quais se considera improvável a presença de espécies de Candida resistente ao fluconazol.
As formulações lipídicas de anfotericina B são consideradas alternativas se os agentes antifúngicos iniciais não forem tolerados ou não estiverem disponíveis.
O voriconazol é eficaz para candidemia, mas oferece pouca vantagem em relação ao fluconazol como terapia inicial. Ele é recomendado como terapia oral de redução gradual para alguns casos de candidemia por C krusei ou C glabrata que tenha se mostrado suscetível.
Ciclo do tratamento: 2 semanas a partir da eliminação da Candida do sangue e quando os sintomas clínicos tiverem remitido. Se o paciente tiver complicações (por exemplo, endoftalmite, endocardite, osteomielite), é necessária uma terapia mais prolongada, dependendo do local afetado.
As equinocandinas são recomendadas como terapia inicial para as espécies de C auris emergentes, pois a maioria das cepas nos EUA são suscetíveis.[16]Centers for Disease Control and Prevention. Candida auris: information for laboratorians and health professionals. Jul 2021 [internet publication]. https://www.cdc.gov/fungal/candida-auris/health-professionals.html
Opções primárias
caspofungina: 70 mg por via intravenosa como dose de ataque, seguidos por 50 mg uma vez ao dia
ou
anidulafungina: 200 mg por via intravenosa como dose de ataque, seguidos por 100 mg uma vez ao dia
ou
micafungina: 100 mg por via intravenosa uma vez ao dia
ou
fluconazol: 800 mg por via intravenosa/oral como dose de ataque, seguidos por 400 mg uma vez ao dia
Opções secundárias
complexo lipídico de anfotericina B: 3-5 mg/kg/dia por via intravenosa
Opções terciárias
voriconazol: 6 mg/kg por via intravenosa a cada 12 horas por 2 doses como dose de ataque, seguidos por 3 mg/kg a cada 12 horas
transição para fluconazol oral quando estável
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
A transição de uma equinocandina para o fluconazol é recomendada para pacientes clinicamente estáveis (geralmente, dentro de 5-7 dias), para os quais se tenha documentado eliminação da Candida da corrente sanguínea e que estejam infectados com um organismo suscetível ao fluconazol (por exemplo, C albicans, C parapsilosis e C tropicalis).[22]Pappas PG, Kauffman CA, Andes DR, et al. Clinical practice guideline for the management of candidiasis: 2016 update by the Infectious Diseases Society of America. Clin Infect Dis. 2016 Feb 15;62(4):e1-50. http://cid.oxfordjournals.org/content/62/4/e1 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26679628?tool=bestpractice.com
Recomenda-se a transição de anfotericina B para fluconazol após 5 a 7 dias em pacientes com isolados suscetíveis ao fluconazol, clinicamente estáveis e nos quais a repetição das culturas na terapia antifúngica for negativa.[22]Pappas PG, Kauffman CA, Andes DR, et al. Clinical practice guideline for the management of candidiasis: 2016 update by the Infectious Diseases Society of America. Clin Infect Dis. 2016 Feb 15;62(4):e1-50. http://cid.oxfordjournals.org/content/62/4/e1 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26679628?tool=bestpractice.com
Opções primárias
fluconazol: 400 mg por via oral uma vez ao dia
remoção de cateter intravascular
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Se o paciente tiver um cateter intravascular, sua remoção é recomendada.
cuidados de suporte para sepse
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os pacientes precisam de internação na unidade de terapia intensiva e receber cuidados adicionais, como vigorosa ressuscitação fluídica. Se a hipotensão persistir, podem ser considerados vasopressores e inotrópicos.
terapia antifúngica
Prefere-se o uso de uma equinocandina em pacientes que estejam em estado crítico, que tenham sido recentemente expostos a agentes azólicos ou em quem a infecção seja causada por C glabrata. Além disso, as equinocandinas são recomendadas como terapia inicial para a espécie emergente C auris, pois a maioria das cepas nos EUA são suscetíveis.[16]Centers for Disease Control and Prevention. Candida auris: information for laboratorians and health professionals. Jul 2021 [internet publication]. https://www.cdc.gov/fungal/candida-auris/health-professionals.html Relatos sugerem que a resistência à equinocandina entre isolados de C glabrata está aumentando, embora ainda não seja comum.[45]Cleveland AA, Farley MM, Harrison LH, et al. Changes in incidence and antifungal drug resistance in candidemia: results from population-based laboratory surveillance in Atlanta and Baltimore, 2008-2011. Clin Infect Dis. 2012 Nov 15;55(10):1352-61. http://cid.oxfordjournals.org/content/55/10/1352.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22893576?tool=bestpractice.com [46]Alexander BD, Johnson MD, Pfeiffer CD, et al. Increasing echinocandin resistance in Candida glabrata: clinical failure correlates with presence of FKS mutations and elevated minimum inhibitory concentrations. Clin Infect Dis. 2013 Jun;56(12):1724-32. http://cid.oxfordjournals.org/content/56/12/1724.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23487382?tool=bestpractice.com
As formulações lipídicas de anfotericina B são consideradas alternativas se os agentes antifúngicos iniciais não forem tolerados ou não estiverem disponíveis.
Ciclo do tratamento: 2 semanas a partir da eliminação da Candida do sangue e quando os sintomas clínicos tiverem remitido. Se o paciente tiver complicações (por exemplo, endoftalmite, endocardite, osteomielite), é necessária uma terapia mais prolongada, dependendo do local afetado.
Opções primárias
caspofungina: 70 mg por via intravenosa como dose de ataque, seguidos por 50 mg uma vez ao dia
ou
micafungina: 100 mg por via intravenosa uma vez ao dia
ou
anidulafungina: 200 mg por via intravenosa como dose de ataque, seguidos por 100 mg uma vez ao dia
Opções secundárias
complexo lipídico de anfotericina B: 3-5 mg/kg/dia por via intravenosa
transição para fluconazol ou voriconazol em alta dose
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Em caso de infecção por C glabrata, a transição para fluconazol ou voriconazol em alta dose deve ser considerada somente em pacientes com isolados suscetíveis ao fluconazol ou ao voriconazol.[22]Pappas PG, Kauffman CA, Andes DR, et al. Clinical practice guideline for the management of candidiasis: 2016 update by the Infectious Diseases Society of America. Clin Infect Dis. 2016 Feb 15;62(4):e1-50. http://cid.oxfordjournals.org/content/62/4/e1 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26679628?tool=bestpractice.com
Opções primárias
fluconazol: 800 mg por via intravenosa/oral uma vez ao dia
ou
voriconazol: 3-4 mg/kg por via intravenosa/oral a cada 12 horas
remoção de cateter intravascular
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Se o paciente tiver um cateter intravascular, sua remoção é recomendada.
cuidados de suporte para sepse
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os pacientes precisam de internação na unidade de terapia intensiva e receber cuidados adicionais, como vigorosa ressuscitação fluídica. Se a hipotensão persistir, podem ser considerados vasopressores e inotrópicos.
diagnóstico confirmado: pacientes neutropênicos (sem complicações)
terapia antifúngica
A terapia inicial é feita com uma equinocandina.
As formulações lipídicas de anfotericina B são consideradas uma terapia alternativa nesse grupo de pacientes.
O fluconazol é uma alternativa em pacientes cujo estado não seja crítico e não expostos previamente a azóis.
Se for necessária proteção antimicótica, pode ser usado voriconazol. Ele também pode ser usado como terapia de redução gradual durante neutropenia em pacientes estáveis para os quais se demonstrou eliminação da corrente sanguínea e em presença de isolados suscetíveis ao voriconazol.
Ciclo do tratamento: 2 semanas a partir da eliminação da Candida do sangue e quando os sintomas clínicos tiverem remitido. Se o paciente tiver complicações (por exemplo, endoftalmite, endocardite, osteomielite), é necessária uma terapia mais prolongada, dependendo do local afetado.
As equinocandinas são recomendadas como terapia inicial para as espécies de C auris emergentes, pois a maioria das cepas nos EUA são suscetíveis.[16]Centers for Disease Control and Prevention. Candida auris: information for laboratorians and health professionals. Jul 2021 [internet publication]. https://www.cdc.gov/fungal/candida-auris/health-professionals.html
Opções primárias
caspofungina: 70 mg por via intravenosa como dose de ataque, seguidos por 50 mg uma vez ao dia
ou
anidulafungina: 200 mg por via intravenosa como dose de ataque, seguidos por 100 mg uma vez ao dia
ou
micafungina: 100 mg por via intravenosa uma vez ao dia
Opções secundárias
complexo lipídico de anfotericina B: 3-5 mg/kg/dia por via intravenosa
Opções terciárias
fluconazol: 800 mg por via intravenosa como dose de ataque, seguidos por 400 mg uma vez ao dia
ou
voriconazol: 6 mg/kg por via intravenosa a cada 12 horas por 2 doses como dose de ataque, seguidos por 3-4 mg/kg a cada 12 horas
remoção de cateter intravascular
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Se o paciente tiver um cateter intravascular, sua remoção deve ser considerada.
cuidados de suporte para sepse
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os pacientes precisam de internação na unidade de terapia intensiva e receber cuidados adicionais, como vigorosa ressuscitação fluídica. Se a hipotensão persistir, podem ser considerados vasopressores e inotrópicos.
terapia antifúngica
A terapia inicial para a maioria dos pacientes deve ser com uma equinocandina, principalmente se a infecção for causada por C glabrata. Além disso, as equinocandinas são recomendadas como terapia inicial para a espécie emergente C auris, pois a maioria das cepas nos EUA são suscetíveis.[16]Centers for Disease Control and Prevention. Candida auris: information for laboratorians and health professionals. Jul 2021 [internet publication]. https://www.cdc.gov/fungal/candida-auris/health-professionals.html Relatos sugerem que a resistência à equinocandina entre isolados de C glabrata está aumentando, embora ainda não seja comum.[45]Cleveland AA, Farley MM, Harrison LH, et al. Changes in incidence and antifungal drug resistance in candidemia: results from population-based laboratory surveillance in Atlanta and Baltimore, 2008-2011. Clin Infect Dis. 2012 Nov 15;55(10):1352-61. http://cid.oxfordjournals.org/content/55/10/1352.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22893576?tool=bestpractice.com [46]Alexander BD, Johnson MD, Pfeiffer CD, et al. Increasing echinocandin resistance in Candida glabrata: clinical failure correlates with presence of FKS mutations and elevated minimum inhibitory concentrations. Clin Infect Dis. 2013 Jun;56(12):1724-32. http://cid.oxfordjournals.org/content/56/12/1724.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23487382?tool=bestpractice.com
As formulações lipídicas de anfotericina B são consideradas uma terapia alternativa nesse grupo de pacientes.
Se for necessária proteção antimicótica, pode ser usado voriconazol.
Ciclo do tratamento: 2 semanas a partir da eliminação da Candida do sangue e quando os sintomas clínicos tiverem remitido. Se o paciente tiver complicações (por exemplo, endoftalmite, endocardite, osteomielite), é necessária uma terapia mais prolongada, dependendo do local afetado.
Opções primárias
caspofungina: 70 mg por via intravenosa como dose de ataque, seguidos por 50 mg uma vez ao dia
ou
micafungina: 100 mg por via intravenosa uma vez ao dia
ou
anidulafungina: 200 mg por via intravenosa como dose de ataque, seguidos por 100 mg uma vez ao dia
Opções secundárias
complexo lipídico de anfotericina B: 3-5 mg/kg/dia por via intravenosa
ou
voriconazol: 6 mg/kg por via intravenosa a cada 12 horas por 2 doses como dose de ataque, seguidos por 3-4 mg/kg a cada 12 horas
remoção de cateter intravascular
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Se o paciente tiver um cateter intravascular, sua remoção deve ser considerada.
cuidados de suporte para sepse
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os pacientes precisam de internação na unidade de terapia intensiva e receber cuidados adicionais, como vigorosa ressuscitação fluídica. Se a hipotensão persistir, podem ser considerados vasopressores e inotrópicos.
diagnóstico confirmado: com complicações
terapia antifúngica prolongada
Em casos de endocardite, a combinação de anfotericina B ± flucitosina é preferível, com alta dose de equinocandinas como alternativa. O fluconazol pode ser usado como terapia de redução gradual. A duração total do tratamento é de, pelo menos, 6 semanas, embora, em pacientes incapazes de se submeterem à substituição de valva cardíaca, a supressão de longo prazo com fluconazol pode ser considerada.
Opções primárias
complexo lipídico de anfotericina B: 3-5 mg/kg/dia por via intravenosa
ou
complexo lipídico de anfotericina B: 3-5 mg/kg/dia por via intravenosa
e
flucitosina: 25 mg/kg/dia por via oral administrados em 4 doses fracionadas
Opções secundárias
caspofungina: 70 mg por via intravenosa como dose de ataque, seguidos por 50 mg uma vez ao dia
ou
anidulafungina: 200 mg por via intravenosa como dose de ataque, seguidos por 100 mg uma vez ao dia
ou
micafungina: 100 mg por via intravenosa uma vez ao dia
terapia de redução gradual com fluconazol
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
O fluconazol pode ser usado como terapia de redução gradual. A duração total do tratamento é de, pelo menos, 6 semanas, embora, em pacientes incapazes de se submeterem à substituição de valva cardíaca, a supressão de longo prazo com fluconazol pode ser considerada.
Opções primárias
fluconazol: 400 mg por via intravenosa/oral uma vez ao dia
terapia antifúngica prolongada
A endoftalmite deve ser tratada com anfotericina B em formulação lipídica com flucitosina para isolados resistentes a azóis. O fluconazol ou o voriconazol podem ser considerados para isolados suscetíveis a azóis. O tratamento deve prosseguir por 4-6 semanas ou mais, dependendo da resposta clínica determinada por exames oftalmológicos seriados.
Opções primárias
complexo lipídico de anfotericina B: 3-5 mg/kg/dia por via intravenosa
e
flucitosina: 25 mg/kg/dia por via oral administrados em 4 doses fracionadas
Opções secundárias
fluconazol: 400 mg por via intravenosa/oral uma vez ao dia
ou
voriconazol: 6 mg/kg por via intravenosa a cada 12 horas por 2 doses como dose de ataque, seguidos por 4 mg/kg a cada 12 horas
vitrectomia + anfotericina B intravítreo ou voriconazol intravítreo
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
A intervenção cirúrgica precoce com vitrectomia parcial é uma consideração adjuvante importante em casos mais avançados e pode constituir um procedimento para preservar a visão.[22]Pappas PG, Kauffman CA, Andes DR, et al. Clinical practice guideline for the management of candidiasis: 2016 update by the Infectious Diseases Society of America. Clin Infect Dis. 2016 Feb 15;62(4):e1-50. http://cid.oxfordjournals.org/content/62/4/e1 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26679628?tool=bestpractice.com
A injeção intravítrea de anfotericina B ou voriconazol deve ser considerada para vitrite ou envolvimento macular.[22]Pappas PG, Kauffman CA, Andes DR, et al. Clinical practice guideline for the management of candidiasis: 2016 update by the Infectious Diseases Society of America. Clin Infect Dis. 2016 Feb 15;62(4):e1-50. http://cid.oxfordjournals.org/content/62/4/e1 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26679628?tool=bestpractice.com
Opções primárias
anfotericina B desoxicolato: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose intravítrea
ou
voriconazol: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose intravítrea
terapia antifúngica prolongada
A terapia para candidíase renal varia, dependendo da síndrome clínica; a pielonefrite deve ser tratada com fluconazol por 2 semanas, com anfotericina B como alternativa.
Opções primárias
fluconazol: 400 mg por via intravenosa/oral uma vez ao dia
Opções secundárias
anfotericina B desoxicolato: 0.5 a 0.7 mg/kg/dia por via intravenosa
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