Prognóstico

A maioria dos casos que são diagnosticados e tratados remite sem complicações. Nesses casos, o prognóstico é excelente. No entanto, pacientes com uma infecção confirmada devem evitar a doação de sangue até que o clearance do parasita esteja documentado.

Além disso, muitos casos de babesiose são assintomáticos ou subclínicos e não são diagnosticados. Esses casos remitem sem tratamento antimicrobiano específico, embora a parasitemia possa persistir por meses.

Idade <50 anos e imunocompetente

Nesses pacientes, a vasta maioria das infecções é leve e responde rapidamente à terapêutica antimicrobiana. Complicações são raras. Poucos casos de doença grave em pacientes jovens e saudáveis foram reportados.

Idade >50 anos e/ou imunossuprimido

Uma doença grave com complicações, como parasitemia persistente ou recidivante, coagulação intravascular disseminada ou insuficiência renal, é mais comum nesse grupo de pacientes. Três dos 9 pacientes (33%) que morreram após uma babesiose relacionada à transfusão e 11 dos 34 pacientes (32%) internados em hospital com babesiose grave se submeteram a uma esplenectomia prévia.[5][18] Outro estudo constatou que 10 dos 14 pacientes (71%) com doença recidivante ou persistente eram asplênicos.[29] Frequentemente, pacientes imunossuprimidos requerem ciclos prolongados de terapêutica antimicrobiana e podem exigir múltiplos ciclos para parasitemia recorrente. Em pacientes imunocomprometidos, pode-se usar doses mais altas de azitromicina.[31] É recomendável fazer um acompanhamento rigoroso após a alta hospitalar.

O uso deste conteúdo está sujeito ao nosso aviso legal