Monitoramento

Para pacientes com uma infecção assintomática com esfregaços babesiais positivos ou reação em cadeia da polimerase positiva para DNA babesial, os esfregaços e/ou a reação em cadeia da polimerase devem ser repetidos e o tratamento deve ser considerado se a parasitemia persistir por mais de 1 mês.[31]

Em pacientes imunocompetentes, recomenda-se monitorar a parasitemia durante o tratamento da doença aguda usando esfregaço de sangue periférico. No entanto, o teste não é recomendado após o desaparecimento dos sintomas.[31]

Em pacientes imunocomprometidos, o monitoramento clínico e laboratorial rigoroso, incluindo hemograma completo, função renal e hepática e esfregaço de sangue periférico é essencial para garantir a melhora clínica, redução da parasitemia, e melhora de outras alterações laboratoriais, como anemia ou disfunção renal. Em pacientes imunocomprometidos que apresentam doença grave, o esfregaço de sangue periférico deve ser monitorado pelo menos diariamente até que a parasitemia esteja <4%. Depois disso, os esfregaços de sangue devem ser obtidos pelo menos semanalmente até que nenhum parasita seja detectado. A reação em cadeia da polimerase deve ser considerada se os esfregaços de sangue estiverem negativos, mas os sintomas persistirem. Não há abordagem padronizada para monitorar pacientes altamente imunocomprometidos, mas o monitoramento clínico e laboratorial rigoroso é importante.[31] Os pacientes podem ter baixos níveis persistentes de parasitemia por meses após concluir o tratamento.

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