História e exame físico
Principais fatores diagnósticos
comuns
presença de fatores de risco
Os fatores de risco incluem doenças orais, respiratórias, gastrointestinais, hepáticas, renais, endócrinas e metabólicas.
hálito malcheiroso
O médico pode realizar uma variedade de testes organolépticos para avaliar o mau hálito.
consumo de cebola, alho ou alimentos temperados
Isso contribui para um diagnóstico de halitose hemogênica temporária relacionada a alimentos que contenham legumes do gênero Allium.
evidência de doença dental e/ou periodontal
Doenças dentais e periodontais (por exemplo, gengivite ulcerativa necrosante aguda, gengivite aguda, periodontite agressiva, pericoronite) desencadeiam o acúmulo de bactérias em superfícies orais.
evidência de doença da mucosa oral
Doenças das mucosas (por exemplo, ulceração, líquen plano, pênfigo) e fenestração mucosal com exposição óssea (por exemplo, alveolite seca, osteonecrose) podem desencadear o acúmulo de bactérias.
evidência de doença nasofaríngea
Doenças nasofaríngeas (por exemplo, malignidade, sinusite, amigdalite, tonsilólitos, fenda palatina) podem desencadear o acúmulo de bactérias.
Outros fatores diagnósticos
Incomuns
evidência de doença no trato respiratório superior ou gastrointestinal
Doenças do trato respiratório superior (por exemplo, infecções, bronquiectasia, abscesso pulmonar) ou gastrointestinais (por exemplo, divertículo do esôfago, DRGE) podem desencadear o acúmulo de bactérias.
evidência de neoplasia maligna nos tratos respiratório superior e gastrointestinal
A neoplasia maligna nos tratos respiratório superior e gastrointestinal pode causar halitose, embora esta seja uma ocorrência rara. A halitose decorrente de neoplasia maligna provém da necrose superficial, da ulceração e de infecções secundárias.
evidências de doença endócrina, metabólica, hepática ou renal
Algumas doenças renais, endócrinas (por exemplo, cetoacidose diabética), metabólicas (por exemplo, trimetilaminúria, hipermetioninemia) e insuficiência hepática podem causar halitose hemogênica.
Fatores de risco
Fortes
doença oral
Diversas doenças dos tecidos moles (gengivas e mucosa) e duros (dentes e ossos mandibulares) da boca, assim como próteses dentais mal adaptadas ou sujas, podem causar acúmulo de restos de alimentos e consequente putrefação microbiana.
Tais doenças incluem impactação alimentar (entre os dentes, sob próteses), gengivite ulcerativa necrosante aguda, gengivite aguda, periodontite adulta e agressiva, pericoronite, alveolite seca, xerostomia, ulceração oral e malignidade oral.[9]
Fracos
doença respiratória
Algumas doenças respiratórias podem causar maior acúmulo/atividade microbiana nas superfícies epiteliais do trato respiratório. Isso pode causar a produção de compostos voláteis de enxofre (CVEs), diaminas e ácidos graxos de cadeia curta no ar exalado.
Tais doenças incluem corpo estranho, sinusite, amigdalite, malignidade (vias aéreas superiores e inferiores), bronquiectasia, abscesso pulmonar, abscesso subfrênico.[9][17]
doença gastrointestinal
Algumas doenças gastrointestinais podem causar maior acúmulo/atividade microbiana nas superfícies epiteliais do trato respiratório. Isso pode causar a produção de CVEs, diaminas e ácidos graxos de cadeia curta no ar exalado.
Tais doenças incluem infecção gástrica por Helicobacter pylori, divertículo faríngeo-esofágico, doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), estenose pilórica ou obstrução duodenal, anastomose aortoentérica e neoplasia.[9][16]
doença hepática
O processo normal de desmetilação da metionina é inibido em indivíduos com dano hepático significativo (por exemplo, fetor hepaticus), causando um acúmulo de metil mercaptano e dimetil dissulfeto, que podem ser exalados no hálito.
doença renal
A uremia é uma síndrome clínica, associada a desequilíbrios hídrico, eletrolítico e hormonal e a anormalidades metabólicas que se desenvolvem paralelamente com a deterioração da função renal. Uma concentração excessiva de ureia no sangue devido a insuficiência renal pode ser exalada no hálito e causar um odor típico de amônia.
doença endócrina ou alterações hormonais
A presença excessiva de corpos cetônicos na corrente sanguínea caracteriza a cetoacidose diabética. Os corpos cetônicos podem ser exalados no hálito. Alterações hormonais menstruais podem causar níveis excessivos de trimetilamina no sangue devido a uma reduzida atividade enzimática (da flavina mono-oxigenase).
doença metabólica
A trimetilaminúria é um transtorno metabólico raro causado por níveis excessivos de trimetilamina no sangue. Ela é excretada nos fluidos corporais e hálito, causando mau hálito e mau cheiro corporal persistente similar ao de peixe podre. O fator causal do excesso de trimetilamina livre é a sobrecarga de substrato ou redução da capacidade enzimática (da flavina mono-oxigenase) como resultado de deficiência hereditária, interação medicamentosa, dano hepático e/ou modulação hormonal.[22]
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