Caso clínico
Caso clínico #1
Um homem de 55 anos apresenta-se com queixa de halitose. A sua esposa confirma a presença de mau hálito que tem piorado progressivamente nos últimos anos. Ele fuma 20 cigarros por dia há aproximadamente 30 anos. Sua história médica não apresenta nada digno de nota. Ele não faz exames odontológicos há vários anos, mas está planejando ir ao dentista, uma vez que alguns de seus dentes estão moles e suas gengivas sangram com facilidade.
Caso clínico #2
Uma mulher de 50 anos apresenta-se com queixa de halitose. Ela recebeu diagnóstico de câncer de mama e está fazendo quimioterapia. Ela teve extensas ulcerações orais devido a mucosite e não consegue escovar os dentes por causa da dor intensa associada às ulcerações.
Outras apresentações
Pode ser classificada como um tipo de síndrome de referência olfativa (SRO), uma condição caracterizada pela preocupação com a crença de que a pessoa emite um cheiro corporal ofensivo ou desagradável que não é percebido por outros.[3][4][5] Os pacientes podem relatar um cheiro desagradável com origem na boca, genitais, reto ou pele,[4][5] com níveis de percepção variáveis. Essa crença geralmente é acompanhada de ideias ou delírios de referência; como a crença de que outras pessoas notam especialmente o odor de forma negativa (por exemplo, ao esfregar o nariz fazendo referência ao cheiro ou virando as costas com nojo).[6] Além disso, muitos pacientes comportam-se de maneira repetitiva, como cheirar-se, escovar os dentes ou tomar banhos de forma excessiva. As manifestações da SRO são mencionadas no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, quinta edição (DSM-5), na seção transtornos obsessivos-compulsivos e distúrbios relacionados,[7] embora não represente um diagnóstico distinto.[8]
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