Choque

O manejo precoce e efetivo de qualquer doença grave prevenirá a evolução para o choque em muitos casos. Exemplos são o reconhecimento precoce e tratamento da sepse, ou reperfusão oportuna com trombólise ou angioplastia no infarto do miocárdio.[2]Evans L, Rhodes A, Alhazzani W, et al. Surviving sepsis campaign: international guidelines for management of sepsis and septic shock 2021. Intensive Care Med. 2021 Nov;47(11):1181-247. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8486643 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34599691?tool=bestpractice.com ​[23]Brodie BR, Hansen C, Stuckey TD, et al. Door-to-balloon time with primary percutaneous coronary intervention for acute myocardial infarction impacts late cardiac mortality in high-risk patients and patients presenting early after the onset of symptoms. J Am Coll Cardiol. 2006 Jan 17;47(2):289-95. https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0735109705025027?via%3Dihub http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16412849?tool=bestpractice.com

A rápida detecção da doença crítica e da deterioração é importante para prevenir o desenvolvimento do choque. Os escores de alerta precoce (também conhecidos como escore de alerta precoce modificado [EAPM], escores de risco para pacientes ou escores de controle e desencadeamento) são baseados em variáveis fisiológicas como a frequência cardíaca e a pressão arterial, e eles podem ser facilmente calculados à beira do leito pela equipe de enfermagem ou médicos em qualquer paciente com causa preocupante. Esses escores podem ser úteis para prever uma potencial deterioração e permitir uma rápida intervenção. O escore exato em uso tende a variar entre hospitais e entre países: por exemplo, no Reino Unido, o escore mais comumente usado é o National Early Warning Score (NEWS2).[24]Royal College of Physicians. National early warning score (NEWS) 2. December 2017 [internet publication]. https://www.rcplondon.ac.uk/projects/outputs/national-early-warning-score-news-2