Prognóstico

Morbidade e mortalidade

Lesões da parede torácica em idosos não devem ser ignoradas. Pacientes idosos apresentam o dobro da morbidade e da mortalidade em comparação com pacientes mais jovens; para cada número adicional de costelas fraturadas, há um aumento de 19% na mortalidade, enquanto o risco de pneumonia aumenta em 27%.[64]

A morbidade e a mortalidade aumentam com o aumento do número de costelas fraturadas, em todas as faixas etárias. Há um aumento significativo na mortalidade e na incidência de pneumotórax, pneumonia e síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) com o aumento do número de costelas fraturadas. Pacientes idosos e pacientes com >2 fraturas de costela estão sujeitos a um risco mais elevado de complicações pulmonares, como atelectasia, oxigenação insuficiente e comprometimento respiratório.[27]​ Com 6 costelas fraturadas, há um ponto de ruptura para complicações significativas.[64][65]​ A pneumonia nesse cenário apresenta alta mortalidade.[66] É importante lembrar que até mesmo fraturas de costela únicas podem estar associadas com morbidade e mortalidade significativas, particularmente em pacientes frágeis e com idade avançada.[43]

Dor e incapacidade

Em pacientes com fraturas isoladas de costela, a dor está presente, mas diminui gradualmente ao longo de 4 meses. O tempo médio de afastamento do trabalho é de cerca de 70 dias depois do trauma torácico com ou sem lesões concomitantes.[67]

Dados retrospectivos sugerem que aproximadamente 30% dos pacientes que trabalhavam antes do trauma maior com fraturas nas costelas só regressarão ao trabalho depois de 24 meses após a lesão.[68]

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