História e exame físico

Principais fatores diagnósticos

comuns

história de trauma

Traumatismo torácico contuso pode ocorrer em colisões com veículo automotor, quedas e incidentes industriais.[8] Dos pacientes que apresentam trauma torácico contuso, 55% apresentam fraturas de costela; pacientes >65 anos de idade têm maior risco​.[1]​ Em crianças, a presença de fraturas de costela sem trauma associado tem a mais alta probabilidade de ser atribuída a abuso físico em comparação com todas as outras fraturas.[14]​ Das crianças que apresentaram fraturas de costela, 82% apresentaram essas lesões como resultado de abuso físico.[2]

presença de fatores de risco

Fatores de risco incluem traumatismo contuso da parede torácica, abuso físico (principalmente em crianças), osteoporose e participação em esportes como remo e golfe.

dor

Fraturas de costela produzem dor na parede torácica que, frequentemente, pode reduzir a ventilação em decorrência do comprometimento do esforço.

dispneia

A dor na parede torácica pode reduzir a ventilação por comprometimento do esforço.

Outros fatores diagnósticos

Incomuns

sinais de oxigenação comprometida

O comprometimento da oxigenação pode resultar do esforço de ventilação comprometido por dor na parede torácica ou pode ser indicativo de pneumotórax, hemotórax ou contusão pulmonar subjacentes.

Fraturas de costela comprometem a ventilação adequada, resultando em atelectasia, oxigenação insuficiente e comprometimento respiratório.[27][Figure caption and citation for the preceding image starts]: Tomografia computadorizada (TC) mostrando grande pneumotórax do lado esquerdoDo acervo do Dr. Paul Novakovich; usado com permissão [Citation ends].com.bmj.content.model.Caption@5b65b053[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Radiografia torácica retratando o mesmo pneumotórax mostrado na tomografia computadorizada (TC)Do acervo do Dr. Paul Novakovich; usado com permissão [Citation ends].com.bmj.content.model.Caption@ad541d2

contratilidade paradoxal da parede torácica

A contratilidade paradoxal da parede torácica durante a inspiração ou expiração é um sinal de tórax instável. Tórax instável ocorre quando várias costelas ipsilaterais são fraturadas em dois ou mais lugares, resultando em um segmento instável da parede torácica. O tórax instável costuma vir acompanhado de outras lesões e representa um aumento do risco de vida em decorrência de insuficiência respiratória, pneumotórax, contusão pulmonar e hemotórax, com uma mortalidade global de pelo menos 5%.[32]

Fatores de risco

Fortes

traumatismo torácico contuso

Traumatismo torácico contuso pode ocorrer em colisões com veículo automotor, quedas e incidentes industriais.[8] Cerca de 10% a 55% dos pacientes envolvidos em traumatismo contuso apresentam fraturas de costela.[1]

ressuscitação cardiopulmonar (RCP)

A RCP em adultos foi implicada como uma causa de fraturas de costelas e esterno.[12][13]​​ Em pacientes que recebem massagem cardíaca externa como forma de RCP, fraturas de costela foram causadas em 77% dos homens e em 85% das mulheres.[28] No entanto, a incidência de fraturas de costela em crianças depois de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) é estimada em <2%.[12]​​

abuso físico em crianças

A presença de fraturas de costela sem trauma associado tem a mais alta probabilidade de ser atribuída a abuso físico em comparação com todas as outras fraturas.[14] Oitenta e dois por cento dos lactentes com fraturas de costela apresentaram essas lesões como resultado de abuso físico.[2][3]

osteoporose

Com o avanço da idade, o risco absoluto de ocorrência de fratura por fragilidade é inversamente proporcional à densidade mineral óssea do paciente, com cerca de 27% dessas fraturas ocorrendo nas costelas.[4] Um histórico prévio de fratura do quadril ou outra lesão do esqueleto apendicular após os 50 anos de idade aumenta consideravelmente o risco de o paciente sofrer uma fratura de costela subsequente.[29]

idade >65 anos

Pacientes com idade >65 anos apresentam aumento do risco de morbidade e mortalidade em caso de fraturas de múltiplas costelas, em comparação com a população mais jovem.[6][7]​​​ Em um estudo que avaliou a associação das fraturas de costela com o risco de fatalidade após um acidente de carro, mais de 55% dos pacientes >60 anos que faleceram em decorrência de uma lesão torácica apresentavam apenas fraturas de costela.[30]

participação em esportes

Fraturas por estresse podem ocorrer em golfistas, nadadores, jogadores de beisebol e remadores competitivos.[18][20][21] Fraturas de estresse de costela ocorrem em 2% a 12% de remadores devido à carga repetitiva na caixa torácica.[22]

Fracos

tumores ósseos primários

Vários tumores ósseos primários podem se apresentar como fraturas patológicas de costela, incluindo osteocondroma, encondroma, plasmacitoma, condrossarcoma e osteossarcoma. Cerca de 37% dessas lesões são malignas.[16] Mieloma múltiplo pode se apresentar com fraturas de costela e até com tórax instável.[17]

tumores ósseos metastáticos

Metástases de câncer pulmonar, de próstata, de mama e hepático também podem comprometer as costelas, perfazendo 12.6% das lesões metastáticas.[15]

tosse intensa

Pode causar fratura de estresse de costela.[19]

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