Epidemiologia

A incidência de fraturas está diretamente relacionada aos números globais de traumatismo contuso torácico em uma região específica, pois a maioria das fraturas está associada a impactos de alta energia. Cerca de 10% a 55% dos pacientes com traumatismo contuso torácico apresentam fratura de costela, com um aumento da incidência em decorrência do avanço da idade.[1] Entre crianças com menos de 12 meses de vida que apresentaram fraturas de costela, 82% foram por causas não acidentais (ou seja, por abuso físico).[2][3]

Com o avanço da idade, o risco absoluto de ocorrência de fratura por fragilidade é inversamente proporcional à densidade mineral óssea do paciente, com cerca de 27% dessas fraturas ocorrendo nas costelas.[4] Adicionalmente, espera-se um aumento do número de idosos com fraturas de costelas associadas a quedas, com o aumento contínuo da idade média da população.[5] Pacientes com mais de 65 anos apresentam aumento do risco de morbidade e mortalidade em caso de fraturas de múltiplas costelas, em comparação com indivíduos mais jovens.[6][7]

Pneumotórax ocorre em cerca de 14% a 37% dos pacientes com fraturas de costela, hemopneumotórax em 20% a 27%, contusões pulmonares em 17% e tórax instável em até 6%.[8][9][10][Figure caption and citation for the preceding image starts]: Tomografia computadorizada (TC) mostrando grande pneumotórax do lado esquerdoDo acervo do Dr. Paul Novakovich; usado com permissão [Citation ends].com.bmj.content.model.Caption@2305e38c

[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Radiografia torácica retratando o mesmo pneumotórax mostrado na tomografia computadorizada (TC)Do acervo do Dr. Paul Novakovich; usado com permissão [Citation ends].com.bmj.content.model.Caption@5fb64a06

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