A incidência de fraturas está diretamente relacionada aos números globais de traumatismo contuso torácico em uma região específica, pois a maioria das fraturas está associada a impactos de alta energia. Cerca de 10% a 55% dos pacientes com traumatismo contuso torácico apresentam fratura de costela, com um aumento da incidência em decorrência do avanço da idade.[1]Sharma OP, Oswanski MF, Jolly S, et al. Perils of rib fractures. Am Surg. 2008 Apr;74(4):310-4.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18453294?tool=bestpractice.com
Entre crianças com menos de 12 meses de vida que apresentaram fraturas de costela, 82% foram por causas não acidentais (ou seja, por abuso físico).[2]Bulloch B, Schubert CJ, Brophy PD, et al. Cause and clinical characteristics of rib fractures in infants. Pediatrics. 2000 Apr;105(4):E48.
http://pediatrics.aappublications.org/content/105/4/e48.full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10742369?tool=bestpractice.com
[3]Paine CW, Fakeye O, Christian CW, et al. Prevalence of Abuse Among Young Children With Rib Fractures: A Systematic Review. Pediatr Emerg Care. 2019 Feb;35(2):96-103.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27749806?tool=bestpractice.com
Com o avanço da idade, o risco absoluto de ocorrência de fratura por fragilidade é inversamente proporcional à densidade mineral óssea do paciente, com cerca de 27% dessas fraturas ocorrendo nas costelas.[4]Siris ES, Brenneman SK, Barrett-Connor E, et al. The effect of age and bone mineral density on the absolute, excess, and relative risk of fracture in postmenopausal women aged 50-99: results from the National Osteoporosis Risk Assessment (NORA). Osteoporos Int. 2006;17(4):565-74.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16392027?tool=bestpractice.com
Adicionalmente, espera-se um aumento do número de idosos com fraturas de costelas associadas a quedas, com o aumento contínuo da idade média da população.[5]Palvanen M, Kannus P, Niemi S, et al. Epidemiology of minimal trauma rib fractures in the elderly. Calcif Tissue Int. 1998 Mar;62(3):274-7.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9501963?tool=bestpractice.com
Pacientes com mais de 65 anos apresentam aumento do risco de morbidade e mortalidade em caso de fraturas de múltiplas costelas, em comparação com indivíduos mais jovens.[6]Holcomb JB, McMullin NR, Kozar RA, et al. Morbidity from rib fractures increases after age 45. J Am Coll Surg. 2003 Apr;196(4):549-55.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12691929?tool=bestpractice.com
[7]Marini CP, Petrone P, Soto-Sánchez A, et al. Predictors of mortality in patients with rib fractures. Eur J Trauma Emerg Surg. 2021 Oct;47(5):1527-34.
https://link.springer.com/article/10.1007/s00068-019-01183-5
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31324938?tool=bestpractice.com
Pneumotórax ocorre em cerca de 14% a 37% dos pacientes com fraturas de costela, hemopneumotórax em 20% a 27%, contusões pulmonares em 17% e tórax instável em até 6%.[8]Sirmali M, Türüt H, Topçu S, et al. A comprehensive analysis of traumatic rib fractures: morbidity, mortality and management. Eur J Cardiothorac Surg. 2003 Jul;24(1):133-8.
https://academic.oup.com/ejcts/article/24/1/133/375481
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12853057?tool=bestpractice.com
[9]Keel M, Meier C. Chest injuries - what is new? Curr Opin Crit Care. 2007 Dec;13(6):674-9.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17975389?tool=bestpractice.com
[10]Liman ST, Kuzucu A, Tastepe AI, et al. Chest injury due to blunt trauma. Eur J Cardiothorac Surg. 2003 Mar;23(3):374-8.
http://ejcts.oxfordjournals.org/content/23/3/374.long
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12614809?tool=bestpractice.com
[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Tomografia computadorizada (TC) mostrando grande pneumotórax do lado esquerdoDo acervo do Dr. Paul Novakovich; usado com permissão [Citation ends].
[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Radiografia torácica retratando o mesmo pneumotórax mostrado na tomografia computadorizada (TC)Do acervo do Dr. Paul Novakovich; usado com permissão [Citation ends].