Nefrite intersticial aguda
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Algoritmo de tratamento
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal
relacionada a medicamentos
descontinuar o medicamento desencadeante
Mais de 250 medicamentos desencadeantes são conhecidos.[10]Raghavan R, Shawar S. Mechanisms of drug-induced interstitial nephritis. Adv Chronic Kidney Dis. 2017 Mar;24(2):64-71. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28284381?tool=bestpractice.com As causas comuns incluem antibióticos (particularmente betalactâmicos), anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs), inibidores da bomba de prótons, inibidores do checkpoint imunológico, antagonistas H2 (por exemplo, cimetidina, ranitidina), diuréticos, alopurinol, fenitoína, mesalazina e varfarina.
Muitos pacientes apresentarão resolução da lesão renal aguda e um retorno progressivo da função renal quando o medicamento desencadeante é descontinuado.
Se o paciente estiver fazendo uso de vários medicamentos desencadeantes, todos os medicamentos devem ser trocados por medicamentos de uma classe diferente.
cuidados de suporte
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Deve haver monitoramento diário de eletrólitos, ureia e creatinina séricos de todos os pacientes durante o episódio agudo.
É necessário prestar atenção ao equilíbrio hídrico e eletrolítico. As restrições de volume e sódio podem ser necessárias junto com a limitação da ingestão de potássio e fósforo.
diuréticos
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Diuréticos são usados principalmente para o tratamento da retenção de líquidos. Em geral, diuréticos de alça são eficazes.
Se houver suspeita de que um diurético seja o fator desencadeante, deve-se usar um diurético de uma classe diferente.
Opções primárias
furosemida: 40-100 mg por via intravenosa a cada 8-12 horas, máximo de 600 mg/dia
Opções secundárias
torasemida: 20-200 mg por via intravenosa uma vez ao dia
ou
bumetanida: 0.5 a 1 mg por via intravenosa a cada 2-3 horas, máximo de 10 mg/dia
ou
metolazona: 5-20 mg por via oral uma vez ao dia
corticosteroide oral
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Foi sugerida corticoterapia para melhorar a taxa e a extensão da recuperação renal, embora os dados sejam de estudos observacionais e sejam conflitantes.[28]Quinto LR, Sukkar L, Gallagher M. Effectiveness of corticosteroid compared with non-corticosteroid therapy for the treatment of drug-induced acute interstitial nephritis: a systematic review. Intern Med J. 2019 May;49(5):562-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30129289?tool=bestpractice.com [33]Moledina DG, Perazella MA. Drug-induced acute interstitial nephritis. Clin J Am Soc Nephrol. 2017 Dec 7;12(12):2046-9. https://cjasn.asnjournals.org/content/12/12/2046.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28893923?tool=bestpractice.com O uso como rotina não foi confirmado em ensaios clínicos randomizados.
Deve-se considerar um ciclo curto de prednisolona na maioria dos pacientes, a não ser que a corticoterapia seja contraindicada.
A maioria dos pacientes responde nas primeiras 2 semanas de tratamento. A dose pode ser reduzida conforme a creatinina retornar à linha basal para um tratamento com total de 1 a 1.5 meses.
Opções primárias
prednisolona: 40-60 mg por via oral uma vez ao dia por 2 semanas, depois reduzir a dose gradualmente por um total de 1 a 1.5 meses
diálise
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
A diálise de suporte é indicada em lesão renal aguda se o paciente apresentar sintomas graves ou desequilíbrio hídrico ou metabólico grave que não responde a terapia medicamentosa.
relacionada a doença inflamatória crônica
corticosteroide oral
Os corticosteroides são a terapia preferencial para nefrite intersticial associada a síndrome de Sjögren, sarcoidose, síndrome relacionada a imunoglobulina G4 (IgG4), lúpus eritematoso sistêmico (LES) e síndrome da nefrite túbulo-intersticial com uveíte (TINU).[14]Joyce E, Glasner P, Ranganathan S, et al. Tubulointerstitial nephritis: diagnosis, treatment, and monitoring. Pediatr Nephrol. 2017 Apr;32(4):577-87. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5099107 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27155873?tool=bestpractice.com [28]Quinto LR, Sukkar L, Gallagher M. Effectiveness of corticosteroid compared with non-corticosteroid therapy for the treatment of drug-induced acute interstitial nephritis: a systematic review. Intern Med J. 2019 May;49(5):562-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30129289?tool=bestpractice.com
Foi sugerida corticoterapia para melhorar a taxa e a extensão da recuperação renal, embora o desfecho de longo prazo, em geral, não se altere. O uso como rotina não foi confirmado em ensaios randomizados.[9]Muriithi AK, Leung N, Valeri AM, et al. Clinical characteristics, causes and outcomes of acute interstitial nephritis in the elderly. Kidney Int. 2015 Feb;87(2):458-64. https://www.kidney-international.org/article/S0085-2538(15)30061-2/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25185078?tool=bestpractice.com [29]Valluri A, Hetherington L, Mcquarrie E, et al. Acute tubulointerstitial nephritis in Scotland. QJM. 2015 Jul;108(7):527-32. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25434050?tool=bestpractice.com [30]Clarkson MR, Giblin L, O'Connell FP, et al. Acute interstitial nephritis: clinical features and response to corticosteroid therapy. Nephrol Dial Transplant. 2004 Nov;19(11):2778-83. https://academic.oup.com/ndt/article/19/11/2778/1809251 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15340098?tool=bestpractice.com [31]Raza MN, Hadid M, Keen CE, et al. Acute tubulointerstitial nephritis, treatment with steroid and impact on renal outcomes. Nephrology (Carlton). 2012 Nov;17(8):748-53. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22817666?tool=bestpractice.com [32]González E, Gutiérrez E, Galeano C, et al; Grupo Madrileño De Nefritis Intersticiales.. Early steroid treatment improves the recovery of renal function in patients with drug-induced acute interstitial nephritis. Kidney Int. 2008 Apr;73(8):940-6. https://www.kidney-international.org/article/S0085-2538(15)53105-0/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18185501?tool=bestpractice.com
Deve-se tentar um ciclo curto de prednisona na maioria dos pacientes, a não ser que a corticoterapia seja contraindicada.
A NIA devido a condições autoimunes geralmente requer tratamento de duração mais longa do que NIA induzida por medicamentos. A maioria dos pacientes responde nas primeiras 2 semanas de tratamento. A dose pode ser reduzida conforme a creatinina retornar à linha basal para um tratamento com total de 2 a 3 meses.
Opções primárias
prednisolona: 40-60 mg por via oral uma vez ao dia por 2 semanas, em seguida reduzir a dose gradualmente ao longo de 2-3 meses
cuidados de suporte
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Deve haver monitoramento diário de eletrólitos, ureia e creatinina séricos de todos os pacientes durante o episódio agudo.
É necessário prestar atenção ao equilíbrio hídrico e eletrolítico. As restrições de volume e sódio podem ser necessárias junto com a limitação da ingestão de potássio e fósforo.
diuréticos
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Diuréticos são usados principalmente para o tratamento da retenção de líquidos. Em geral, diuréticos de alça são eficazes.
Se houver suspeita de que um diurético seja o fator desencadeante, deve-se usar um diurético de uma classe diferente.
Opções primárias
furosemida: 40-100 mg por via intravenosa a cada 8-12 horas, máximo de 600 mg/dia
Opções secundárias
torasemida: 20-200 mg por via intravenosa uma vez ao dia
ou
bumetanida: 0.5 a 1 mg por via intravenosa a cada 2-3 horas, máximo de 10 mg/dia
ou
metolazona: 5-20 mg por via oral uma vez ao dia
diálise
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
A diálise de suporte é indicada em lesão renal aguda se o paciente apresentar sintomas graves ou desequilíbrio hídrico ou metabólico grave que não responde a terapia medicamentosa.
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