Complicações
Em pessoas oriundas de países da África central, que sejam portadoras de loíase (filariose Loa loa), conhecida na África como "verme do olho", grave e concomitante, a administração de ivermectina pode resultar no desenvolvimento de febre e encefalite por causa da destruição maciça de microfilárias Loa loa.
O risco é <1% em áreas onde a carga da infecção é muito alta e geralmente afeta pessoas com >30,000 microfilárias/mL de sangue.[29][28][30]
As pessoas consideradas em risco são procedentes dos seguintes países: Camarões, Gabão, República do Congo, República Democrática do Congo, Guiné Equatorial, Sudão do Sul, República Centro-Africana, Chade, Angola e Nigéria.[27]
As pessoas em risco primeiro devem ser submetidas a rastreamento por esfregaço de sangue com coloração de Giemsa para filariose, coletado durante o dia (das 10h às 14h), antes de receber ivermectina.[27][28]
Em comparação com a ivermectina, a taxa de falha de tratamento com albendazol é 20% a 30% maior.[15][38][39][41][42][43][44]
Todas as larvas precisam ser erradicadas; caso contrário, a autoinfecção prosseguirá com a infecção por Strongyloides indefinidamente.
Um total de 65% a 80% das pessoas tratadas com 2 doses de ivermectina voltam a ter uma sorologia negativa após 6 meses, ou apresentam uma redução de 40% na medição quantitativa.[50] Um aumento na sorologia sinaliza falha de tratamento.
Ocorre com uma condição imunossupressora ou corticoterapia.
A taxa de mortalidade entre pacientes que desenvolvem síndrome de hiperinfecção ou estrongiloidíase disseminada pode ser de até 90%.[35] A ausência de eosinofilia na apresentação é um marcador para um risco de mortalidade >85%.[20][21]
Carrega um alto risco de septicemia gram-negativa, então geralmente requer antibióticos de amplo espectro.[1]
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