Etiologia
Muitas teorias foram propostas para explicar a causa da dor patelofemoral.[4] A etiologia exata é desconhecida, mas é provável que seja multifatorial, com fatores contribuintes que incluem:[5][6]
Mecânica anormal da articulação patelofemoral
Anormalidades estruturais e ósseas
Rigidez de estruturas de tecidos moles
Mobilidade patelar reduzida
Fraqueza muscular no quadríceps
Alteração no alinhamento e/ou movimento dos membros inferiores
Pronação da articulação subtalar
Excessiva rotação interna do quadril
Fraqueza nos abdutores do quadril
Desvios de marcha
Uso excessivo
Erros no treinamento.
Fisiopatologia
A fisiopatologia da dor patelofemoral não é bem compreendida.
Ajuste patelar normal requer um equilíbrio das forças que agem na patela. Se alguma força for muito grande ou muito pequena, o movimento da patela pode ser alterado, colocando, assim, tensões adicionais nos tecidos moles da articulação. À medida que o estresse excede a resistência mecânica do tecido, ocorrem microdanos, inflamação e dor.[7] Início tardio de atividade do vasto medial comparado ao do vasto lateral pode causar um desequilíbrio nas forças musculares e subsequente mau ajuste patelar. Descobriu-se uma correlação estatisticamente significativa entre medidas de mau ajuste patelar (inclinação patelar e desvio da bissetriz) e atraso na ativação do vasto medial em pacientes com dor patelofemoral.[8]
Estresse excessivo ou estresse normal aplicado em uma direção anormal à cartilagem, com deformação resultante, pode transmitir estresse de cisalhamento anormal ao osso subcondral. Pacientes com dor patelofemoral apresentam atividade metabólica óssea elevada na articulação patelofemoral.[9] Nervos estão associados a um suprimento de sangue ao osso subcondral, e o aumento de pressão entre a patela e o fêmur tem probabilidade de ser transmitido a esses receptores do nervo e percebido como dor patelar.
O retináculo lateral também desempenha uma função importante na dor patelofemoral. A subluxação lateral crônica da patela pode causar encurtamento do retináculo com secundário dano ao nervo, semelhante ao quadro histopatológico de um neuroma de Morton.[10][11]
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