Investigações
Primeiras investigações a serem solicitadas
hormônio estimulante da tireoide (TSH) sérico
nível sérico de T4 total, T3 total, T3 livre, índice de T4 livre e T4 livre
proporção T3:T4
captação de iodo radioativo
Exame
Sempre muito baixa durante a fase tireotóxica.[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Cintilografia com iodo radioativo I-123 mostrando ausência de captação da tireoide em tireoidite e tireotoxicose; a seta indica o marcador da incisura esternalDo acervo pessoal da Dra. Stephanie Lee [Citation ends].
Pode ser elevada durante a recuperação do hipotireoidismo.[1][2]
Resultado
captação da tireoide muito baixa, normalmente <1% a 3% em 24 horas.
Velocidade de hemossedimentação (VHS) sérica
Exame
Inespecífica, mas provavelmente elevada na maioria dos pacientes. A taxa média em um estudo de pacientes com tireoidite subaguda foi de 53 mm/hora.[2]
Resultado
elevada (>40 mm/hora)
Proteína C-reativa sérica
Exame
Significativamente elevada (isto é, >10 mg/L) em 86% dos pacientes com tireoidite subaguda, mas não em pacientes com outras afecções da tireoide como doença de Graves, bócio nodular tóxico ou tireotoxicose induzida por amiodarona (tipos I e II).[20]
Assim, os níveis séricos de proteína C-reativa podem ajudar quando, com base nos estudos laboratoriais e de imagem, o diagnóstico de tireoidite subaguda não estiver claro.[21]
Resultado
elevada (>10 mg/L)
Anticorpos antitireoide séricos (anticorpos antitireoperoxidase [TPO Ab])
Exame
Geralmente não são úteis para confirmar ou descartar o diagnóstico. Em geral, estão normais no paciente na apresentação inicial da fase tireotóxica.
Resultado
normal ou com discreta elevação
Investigações a serem consideradas
biópsia por aspiração com agulha fina
Exame
Essas características citológicas estão presentes na área de dor na tireoide, na maioria dos pacientes.[29]
No entanto, a biópsia não é realizada de modo rotineiro, pois o diagnóstico de tireoidite subaguda pode ser feito com base no quadro clínico de dor na tireoide, síndrome semelhante a viral, tireotoxicose bioquímica e baixa captação de radioiodo pela tireoide. No entanto, a citologia pode ser útil para confirmar o diagnóstico clínico no contexto de administração de grande quantidade de iodo, como em um indivíduo que tiver recebido recentemente contraste iodado para exames radiológicos, ou um indivíduo que tiver usado um medicamento rico em iodo, como a amiodarona.
Resultado
Células gigantes multinucleadas com células epiteliais foliculares degeneradas, granulomas epitelioides raros e células inflamatórias mistas ao fundo
hemograma completo
Exame
Uma anemia leve e a elevação da contagem leucocitária são comuns.
Resultado
pode mostrar nível baixo de hemoglobina ou hematócrito; a contagem leucocitária pode estar elevada
Novos exames
ultrassonografia da tireoide
Exame
Aproximadamente 78% a 90% dos pacientes com tireoidite subaguda dolorosa apresentam áreas mal definidas de ecotextura hipoecoica na ultrassonografia.[1][23][24][25][26]
O fluxo vascular normal ou reduzido pode distinguir essa afecção da doença de Graves, na qual normalmente há um aumento generalizado do fluxo vascular.[27]
No entanto, a sensibilidade e a especificidade da aparência à ultrassonografia não estão bem estabelecidas, e a ultrassonografia não deve ser usada isoladamente para o diagnóstico de tireoidite subaguda. A ultrassonografia não é superior a uma cintilografia com captação de iodo radioativo para o diagnóstico de tireoidite subaguda, porque a aparência é inespecífica e pode ser semelhante ao aspecto ultrassonográfico da tireoidite crônica. Uma nova tecnologia, usando a elastografia por ultrassonografia em tempo real, mostrou que as lesões da tireoidite subaguda tinham um escore de elasticidade elevado, em comparação com nódulos benignos de um bócio multinodular, mas não foi possível distingui-los de nódulos malignos, que também tiveram escores elevados de elasticidade.[28]
Resultado
hipoecogenicidade heterogênea focal com margens irregulares na área dolorida; fluxo vascular interno reduzido com fluxo vascular periférico normal ou reduzido por ultrassonografia com Doppler
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