Complicações
Em um estudo realizado nos EUA, 13% das crianças com infecção primária por herpes-vírus humano (HHV) tipo 6 sofreram convulsões que, às vezes, foram prolongadas ou recorrentes.[12] Não está determinado se essas convulsões constituem puramente episódios de convulsão febril ou se há outro fator causador relacionado à própria infecção.
Até aproximadamente um terço dos primeiros episódios de convulsões febris na infância pode ser atribuído à infecção primária por HHV-6.[12][17]
A maioria das convulsões febris isoladas em crianças antes saudáveis não requer tratamento nem investigação adicional, mas recomenda-se consultar um pediatra em cada caso.
Recomenda-se uma avaliação de emergência quando há mais de um episódio de convulsão, episódios de convulsão que duram mais de 15 minutos ou convulsões combinadas com outros fatores complicadores.[25]
A reativação ocorre frequentemente em receptores de transplante de órgãos sólidos e medula óssea, mais comumente no primeiro mês após o transplante.
O HHV-6 também está associado a encefalite e a doença do sistema nervoso central em pacientes imunocomprometidos.[11][26]
A reativação do HHV-6 manifesta-se mais comumente na forma de doença assintomática ou doença febril leve, geralmente com exantema, em pacientes imunocomprometidos.
A reativação do HHV-6 é mais comum em pacientes com síndrome de imunodeficiência adquirida (AIDS) em estágio avançado. Há controvérsias quanto ao fato de a infecção por HHV-6 ser um fator na progressão da doença pelo HIV.[5]
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