Investigações

Primeiras investigações a serem solicitadas

laringoscopia flexível

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Exame

Deve ser realizada em todos os pacientes para avaliar a anatomia laríngea e comorbidades relacionadas (por exemplo, inflamação da mucosa como evidência de doença do refluxo gastroesofágico [DRGE]).

Anestesia tópica é aplicada na mucosa nasal para que as vias aéreas superiores e a laringe possam ser examinadas enquanto a criança está totalmente acordada. Isso permite a avaliação dos movimentos das pregas vocais. No entanto, a laringoscopia flexível não fornece uma avaliação confiável da subglote ou das vias aéreas mais distais.

As características laríngeas podem incluir uma epiglote tubular ou alongada com colapso para as vias aéreas glóticas na inspiração (12%).[5] As pregas ariepiglóticas podem ser curtas (15% dos casos), com angulação posterior da epiglote.[5][11] As aritenoides também podem parecer altas em decorrência da mucosa redundante com o colapso anterior e medial das cartilagens aritenoides, corniculadas e cuneiformes ou pregas ariepiglóticas para as vias aéreas (57%).[5]

Essas características podem ocorrer separadamente ou em combinação (15%).[5]

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colapso dinâmico dos tecidos supraglóticos na inspiração; estreitamento visível e obstrução das vias aéreas supraglóticas; anomalias anatômicas; evidências de DRGE

Investigações a serem consideradas

laringobroncoscopia rígida

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Exame

Com a laringoscopia flexível, imagens subglóticas não podem ser obtidas com confiança para descartar patologia concomitante das vias aéreas. Além disso, a laringomalácia (LM) pode ser confirmada somente com imagens dinâmicas obtidas durante respiração espontânea, sob anestesia geral, geralmente quando a anestesia geral fica mais superficial.

A laringobroncoscopia rígida pode confirmar os achados da laringoscopia flexível e descartar com segurança lesões coexistentes nas vias aéreas (por exemplo, traqueomalácia, estenose subglótica ou paralisia das pregas vocais). A incidência de lesões secundárias foi relatada como sendo entre 12% e 64%.[5][8][22][23][24]

Alguns autores recomendam uma avaliação completa das vias aéreas em todos os pacientes com LM para garantir que patologia com potencial risco de vida não seja ignorada, enquanto outros recomendam a endoscopia rígida apenas se houver apneia, retardo do crescimento pôndero-estatural ou suspeita clínica de uma lesão secundária.[5][23][25] O procedimento é realizado em todos os casos que precisam de cirurgia endoscópica para tratamento da LM.[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Exemplo típico de laringomaláciaDo acervo pessoal de ensino de Simone J. Boardman, MBBS, FRACS (OHNS) e C. Martin Bailey, BSc, FRCS, FRCSEd [Citation ends].com.bmj.content.model.Caption@3d67fbe4

Resultado

o colapso dos tecidos supralaríngeos durante a inspiração é evidente quando o paciente está respirando espontaneamente; pode demonstrar patologia adicional

avaliação endoscópica funcional da deglutição (FEES - fiberoptic endoscopic evaluation of swallowing)

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Estudos da deglutição por videofluoroscopia ou a FEES são usados para avaliar problemas na alimentação para detectar episódios de penetração laríngea ou aspiração.

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pode revelar anormalidades na deglutição

polissonografia

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Pode ser considerada para determinar apneia obstrutiva do sono (AOS) associada. Estudos do sono auxiliam no tratamento em andamento de pacientes com LM e AOS, especialmente para acompanhar o progresso e tomar decisões sobre o tratamento de pacientes complexos com múltiplos problemas clínicos.

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variável; pode demonstrar elevação do índice de desconforto respiratório

radiografia torácica

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Pode fornecer evidências de patologia concomitante das vias aéreas ou aspiração.

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variável; pode demonstrar cavidades ou novo infiltrado em campos pulmonares dependentes

radiografia lateral do pescoço

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Pode fornecer evidências de patologia concomitante das vias aéreas. A incidência de lesões secundárias foi relatada como sendo entre 12% e 64%.[5][8][22][23][24]

Resultado

variável

eletrocardiograma (ECG)

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Realizada em pacientes com achados clínicos sugestivos de uma síndrome genética subjacente (por exemplo, síndrome de Down) associada a cardiopatia congênita.

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variável; pode mostrar evidências de cardiopatia congênita

ecocardiograma

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Realizada em pacientes com achados clínicos sugestivos de uma síndrome genética subjacente (por exemplo, síndrome de Down) associada a cardiopatia congênita.

Resultado

variável; pode mostrar evidências de cardiopatia congênita

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