História e exame físico
Principais fatores diagnósticos
comuns
presença de fatores de risco
Os principais fatores de risco incluem infecção viral, otite média crônica ou aguda, meningite, colesteatoma e malformações na orelha interna.
vertigem
Os pacientes geralmente descrevem tontura rotatória (rotacional aguda).
A vertigem aguda pode durar até 72 horas.
tontura
Pode significar um variedade de coisas, incluindo sensação de flutuação, desequilíbrio e comprometimento da cognição.
náuseas e vômitos
A vertigem muitas vezes está associada a náuseas e vômitos.
perda auditiva
Apresentação típica.
Pode ser unilateral ou bilateral.
otorreia
A otorreia alerta quanto à presença de otite média crônica ou aguda com perfuração da membrana timpânica.
Outros fatores diagnósticos
comuns
nistagmo
Geralmente se observam movimentos rápidos dos olhos, de um lado ao outro, em pacientes com labirintite com início agudo.
zumbido
Possível apresentação (ruído constante na orelha).
movimentos rápidos da cabeça ou do corpo relacionados à vertigem
Segue-se à vertigem aguda; indica compensação vestibular incompleta.
sintomas tipo influenza
A labirintite viral pode ocorrer durante uma doença como a influenza ou durante doenças como sarampo ou caxumba.[7] Logo, pode haver febre, faringite e sintomas tipo influenza.
Incomuns
otalgia
Pode haver dor na orelha em pacientes com otite média crônica ou aguda.
Fatores de risco
Fortes
infecções virais
Muitas vezes, a labirintite acompanha uma infecção do trato respiratório superior.
Outros agentes infecciosos etiológicos incluem vírus da varicela-zóster, citomegalovírus, caxumba, sarampo, rubéola e vírus da imunodeficiência humana (HIV).[7]
otite média crônica supurativa
As infecções crônicas da orelha média, como a otite média crônica supurativa (OMCS, inflamação persistente da orelha média ou da cavidade mastoide), se não tratadas a tempo, podem levar à difusão das toxinas bacterianas na orelha interna.[14]
Foi demonstrada invasão bacteriana direta na cápsula ótica na OMCS com ou sem colesteatoma acompanhante.
otite média aguda
As infecções agudas da orelha média geralmente resultam em labirintite serosa após difusão de toxinas bacterianas no labirinto membranoso.[4][14] A invasão bacteriana no ouvido interno não ocorre neste cenário, mas as toxinas das bactérias no ouvido médio se difundem no ouvido interno, causando um quadro de labirintite serosa.
colesteatoma
A erosão direta no labirinto ou no canal auditivo interno pelo colesteatoma (um acúmulo de tecido conjuntivo e epidérmico dentro da orelha média) aumenta o risco de evoluir para labirintite.[14][Figure caption and citation for the preceding image starts]: Colesteatoma no ouvido médioDo acervo do Professor Brandon Isaacson; usado com permissão [Citation ends].
meningite
A labirintite serosa resulta de toxinas bacterianas difundidas pela janela da cóclea ou pelo canal auditivo interno. A meningite bacteriana pode resultar em labirintite através da disseminação da infecção e dos mediadores inflamatórios no ouvido interno através do aqueduto coclear. O aqueduto coclear conecta o espaço subaracnoide à rampa do tímpano do giro basal proximal da cóclea. Meningite secundária a Streptococcus pneumoniae representa o maior risco de labirintite e resulta em perda auditiva.
malformações da orelha interna
Comumente associadas a comunicações anormais entre a orelha interna e média.
Fracos
doenças autoimunes da orelha
A labirintite foi associada à doença autoimune da orelha interna (por exemplo, síndrome de Cogan ou doença de Behçet). Essas doenças raras causam danos mediados imunologicamente na orelha interna, resultando em perda auditiva e disfunção vestibular.
sífilis
História de doença sexualmente transmissível aumenta o risco de ter contraído sífilis.[6] Se não tratada, a sífilis eventualmente pode afetar o sistema nervoso central e a orelha interna (neurossífilis terciária).
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