Caso clínico
Caso clínico #1
Uma mulher branca de 65 anos realiza uma mamografia de rastreamento de rotina, que demonstra um grupo de microcalcificações pleomórficas, localizadas no quadrante superior externo da mama esquerda. A mamografia do ano anterior não mostrava nenhuma anormalidade; a paciente sempre se submete a mamografias anuais porque sua mãe foi diagnosticada com câncer de mama aos 50 anos.
Caso clínico #2
Uma mulher branca de 68 anos vai ao médico com uma história de 3 meses de um nódulo firme indolor no quadrante superior externo da mama. Durante o exame clínico, o médico observa que o nódulo tem 20 mm de largura. Ele também observa que a paciente tem 3 linfonodos axilares ipsilaterais aumentados.
Outras apresentações
O câncer de mama inflamatório é uma forma agressiva de câncer de mama invasivo, diagnosticado clinicamente pelo início rápido (dias a semanas) de vermelhidão, ardor, sensibilidade e pele em casca de laranja na mama envolvida, geralmente com ausência de uma massa mamária dominante.[4] Embora esses achados também possam ser encontrados em pacientes com mastite, o câncer de mama inflamatório pode ser diferenciado da mastite pela ausência de febre, leucocitose e resposta aos antibióticos.
Classicamente, a biópsia da área afetada no câncer de mama inflamatório demonstra invasão linfática dérmica pelas células tumorais.[5] A maioria das pacientes com câncer de mama inflamatório tem envolvimento linfático na manifestação e cerca de um terço dessas pacientes tem metástases à distância.
A doença de Paget da mama é caracterizada pelo desenvolvimento de uma lesão eczematosa que envolve o mamilo da mama, que gradualmente se transforma em úlcera se não for tratada.[6] A biópsia do local revela células de adenocarcinoma maligno intraepiteliais na epiderme do mamilo.[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Pele em casca de laranjaDo acervo da Dra. Amal Melhem-Bertrandt; usado com permissão [Citation ends].
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