Rastreamento por pais de crianças que foram expostas
Os pais das crianças em idade escolar muitas vezes são solicitados a fazer o rastreamento de piolhos de cabeça dos filhos assintomáticos se estes tiverem sido expostos ou tido contato próximo com alguém infestado. As circunstâncias podem incluir exposição na sala de aula, no acampamento ou em uma festa do pijama ocorrida no mês anterior. Os pais devem ser instruídos sobre como procurar piolhos vivos de maneira efetiva. Alternativamente, os pais de crianças pequenas em idade escolar poderiam supor que a exposição pode ocorrer a qualquer momento e fazer o rastreamento de piolhos nos filhos semanalmente, usando a mesma técnica efetiva (pente fino no cabelo úmido).[9]American Academy of Pediatrics, Nolt D, Moore S, et al. Head Lice. Pediatrics. 2022 Oct 1;150(4):e2022059282.
https://publications.aap.org/pediatrics/article/150/4/e2022059282/189566/Head-Lice
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36156158?tool=bestpractice.com
[29]American Academy of Pediatrics. Head lice. In: 2006 Red Book: report of the committee on infectious diseases. 27:448-92.[30]Public Health Medicine Environmental Group. Head lice: evidence-based guidelines based on the Stafford Report - 2012 update [internet publication].
https://www.nhsggc.org.uk/media/239960/stafford-head-lice-2012.pdf
Rastreamento no ambiente escolar
O rastreamento de grandes grupos de crianças assintomáticas no ambiente escolar é demorado, interrompe as atividades de aprendizagem e nunca se mostrou eficaz, embora muitas pessoas acreditem que essa é uma tarefa da enfermeira da escola.[38]Pollack RJ. The role of the school in battling head lice. Our children (US National PTA). 2007 [internet publication].
https://identify.us.com/idmybug/head-lice/head-lice-documents/pta_battling_lice.pdf
As pessoas que realizam a avaliação devem ser qualificadas para executar a tarefa (formalmente treinadas), ter o equipamento necessário (um dispositivo de aumento adequado) e ter os poderes legais (credenciamento adequado em medicina ou enfermagem) para fornecer um diagnóstico. Professores, zeladores ou pais voluntários não devem fazer o rastreamento de crianças e tampouco dar o diagnóstico de infestações de piolhos de cabeça.[33]Pollack RJ, Kiszewski AD, Spielman A. Overdiagnosis and consequent mismanagement of head louse infestation in North America. Pediatr Infect Dis J. 2000 Aug;19(8):689-93.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10959734?tool=bestpractice.com
[38]Pollack RJ. The role of the school in battling head lice. Our children (US National PTA). 2007 [internet publication].
https://identify.us.com/idmybug/head-lice/head-lice-documents/pta_battling_lice.pdf
As enfermeiras das escolas devem ser capazes de diagnosticar a infestação de piolhos de cabeça em uma criança sintomática encaminhada para uma verificação da cabeça. Em circunstâncias nas quais houver um número excepcionalmente elevado de crianças com infestações, as enfermeiras das escolas podem ajudar por meio da avaliação do ambiente quanto a situações de exposição de alto risco, além de fornecer informações precisas aos funcionários, alunos e pais e ajudar no rastreamento do número limitado de crianças nessa situação.[38]Pollack RJ. The role of the school in battling head lice. Our children (US National PTA). 2007 [internet publication].
https://identify.us.com/idmybug/head-lice/head-lice-documents/pta_battling_lice.pdf
Rastreamentos de rotina em uma turma ou em toda a escola não têm mostrado utilidade e devem ser desencorajados.[9]American Academy of Pediatrics, Nolt D, Moore S, et al. Head Lice. Pediatrics. 2022 Oct 1;150(4):e2022059282.
https://publications.aap.org/pediatrics/article/150/4/e2022059282/189566/Head-Lice
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36156158?tool=bestpractice.com
Esses rastreamentos em massa dão uma falsa sensação de segurança (pois o pente fino no cabelo úmido raramente é usado e a observação casual pode deixar passar muitos casos) ou fazem com que muito mais crianças que o necessário sejam encaminhadas para tratamento (quando os ovos ou as lêndeas, isoladamente, são usados como critérios de diagnóstico).[33]Pollack RJ, Kiszewski AD, Spielman A. Overdiagnosis and consequent mismanagement of head louse infestation in North America. Pediatr Infect Dis J. 2000 Aug;19(8):689-93.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10959734?tool=bestpractice.com
[27]Williams LK, Reichert A, MacKenzie WR, et al. Lice, nits, and school policy. Pediatrics. 2001 May;107(5):1011-5.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11331679?tool=bestpractice.com
[28]Mumcuoglu KY, Meinking TA, Burkhart CN, et al. Head louse infestations: the "no nit" policy and its consequences. Int J Derm. 2006 Aug;45(8):891-6.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16911370?tool=bestpractice.com
As enfermeiras das escolas podem fazer um bom uso de seu tempo instruindo os pais quanto à técnica diagnóstica adequada e aplicando sua experiência em famílias que tenham dificuldades com o diagnóstico ou tratamento.[6]Counahan M, Andrews R, Buttner P, et al. Head lice prevalence in primary schools in Victoria, Australia. J Paediatr Child Health. 2004 Nov;40(11):616-9.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15469530?tool=bestpractice.com
[12]Meinking TL. Infestations: pediculosis. Curr Probl Dermatol. 1996;24:157-63.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8743266?tool=bestpractice.com
[33]Pollack RJ, Kiszewski AD, Spielman A. Overdiagnosis and consequent mismanagement of head louse infestation in North America. Pediatr Infect Dis J. 2000 Aug;19(8):689-93.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10959734?tool=bestpractice.com
[36]Hootman J. Quality improvement projects related to pediculosis management. J School Nursing. 2002 Apr;18(2):80-6.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12017250?tool=bestpractice.com
[38]Pollack RJ. The role of the school in battling head lice. Our children (US National PTA). 2007 [internet publication].
https://identify.us.com/idmybug/head-lice/head-lice-documents/pta_battling_lice.pdf