Caso clínico
Caso clínico #1
Uma menina de 7 anos se apresentou à enfermaria da escola. Ela foi encaminhada pela professora, que percebeu que ela coçava a cabeça insistentemente. A enfermeira da escola sabe que recentemente não houve casos ativos de piolhos de cabeça identificados nessa turma, mas a menina disse que participou de uma "festa do pijama" há cerca de 1 mês. O cabelo da menina ia até o ombro e ela afirmou nunca ter tido piolho de cabeça. Quando a enfermeira da escola examinou a nuca da menina, encontrou pequenos pontos esbranquiçados em até 1 cm do couro cabeludo, firmemente presos à haste capilar. À medida que a enfermeira continuou a examinar o couro cabeludo da menina com luz forte, viu um objeto semelhante a um inseto, do tamanho de uma semente de gergelim, se movimentar rapidamente para fora da área.
Caso clínico #2
Uma menina de 5 anos se apresentou para ser examinada quanto à existência de piolhos, pois sua mãe está preocupada de que tenha ocorrido uma infestação. Ela tratou a filha com pediculicidas de venda livre 3 vezes nos últimos 2 meses, mas admitiu não ter certeza quanto ao que procurar - ela administra o tratamento quando fica sabendo de um caso na turma da filha. Ao examinar o couro cabeludo da menina com luz intensa, foi possível observar dúzias de pequenos objetos brancos firmemente aderidos à haste capilar, mas todos localizados a mais de 1 cm de distância do couro cabeludo. O exame microscópico de um desses objetos mostra que é uma casca de ovo de piolho vazia, indicando que a menina provavelmente sofreu uma infestação há 2 meses, que já se resolveu.
Outras apresentações
Uma apresentação atípica envolveria uma infecção bacteriana (ou seja, impetigo do couro cabeludo causado por estreptococos e/ou estafilococos) com posterior linfadenopatia cervical, secundária a uma infestação prolongada com pele escoriada por frequentes ações de coçar. Esse quadro seria mais comumente observado em situações em que ocorre superpopulação (por exemplo, abrigos) ou quando o acesso ao tratamento adequado pode ser limitado.[2][3][4]
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