O tratamento deve ser planejado em três dimensões:
Grau de sangramento: nenhum, leve a moderado, intenso
Presença ou ausência de trabalho de parto
Duração da gestação: primeiro trimestre, segundo trimestre, mas não viável, viável mas não a termo (pré-termo), a termo (a idade de viabilidade varia dependendo dos recursos locais).
Cada uma dessas dimensões deve ser considerada separadamente, e depois em conjunto, na tomada de decisões sobre o tratamento. Como o grau de sangramento muitas vezes é de controle variável, ele é útil na abordagem do tratamento de acordo com a intensidade do sangramento.
Incompatibilidade de Rh
Para todos os casos, deve ser avaliada a indicação da imunoglobulina anti-D.[55]American College of Obstetricians and Gynecologists. ACOG practice bulletin no. 192: management of alloimmunization during pregnancy. Obstet Gynecol. 2018 Mar;131(3):e82-90.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29470342?tool=bestpractice.com
Caso a mulher seja Rh-negativa, um teste de Kleihauer-Betke ajudará a determinar o grau de hemorragia e a necessidade e a quantidade de imunoglobulina anti-D necessária para a profilaxia da doença do Rh nas gestações subsequentes.[5]Society for Maternal-Fetal Medicine. SMFM consult series #44: management of bleeding in the late preterm period. Oct 2017 [internet publication].
https://www.smfm.org/publications/249-smfm-consult-series-44-management-of-bleeding-in-the-late-preterm-period
[46]American College of Obstetricians and Gynecologists. ACOG practice bulletin no. 181: prevention of Rh D alloimmunization. Obstet Gynecol. 2017 Aug;130(2):e57-70.
https://journals.lww.com/greenjournal/Fulltext/2017/08000/Practice_Bulletin_No__181__Prevention_of_Rh_D.54.aspx
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28742673?tool=bestpractice.com
Na prática, a imunoglobulina anti-D deve ser administrada na 28ª semana de gestação (quando o tipo sanguíneo fetal for desconhecido ou sabidamente Rh-positivo) ou em até 72 horas pós-parto de um bebê Rh-positivo de mulher Rh-negativa não sensibilizada.[46]American College of Obstetricians and Gynecologists. ACOG practice bulletin no. 181: prevention of Rh D alloimmunization. Obstet Gynecol. 2017 Aug;130(2):e57-70.
https://journals.lww.com/greenjournal/Fulltext/2017/08000/Practice_Bulletin_No__181__Prevention_of_Rh_D.54.aspx
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28742673?tool=bestpractice.com
No Reino Unido, o National Institute for Health and Care Excellence e a British Society for Haematology aconselham que a imunoglobulina anti-D seja administrada em dose única às 28 semanas de gestação ou em duas doses às 28 semanas e 34 semanas de gestação.[56]National Institute for Health and Care Excellence. Routine antenatal anti-D prophylaxis for women who are rhesus D negative. Aug 2008 [internet publication].
https://www.nice.org.uk/guidance/ta156
[57]Qureshi H, Massey E, Kirwan D, et al; British Society for Haematology. BCSH guideline for the use of anti-D immunoglobulin for the prevention of haemolytic disease of the fetus and newborn. Transfus Med. 2014 Feb;24(1):8-20.
https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/tme.12091
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25121158?tool=bestpractice.com
Pode ser necessária imunoglobulina anti-D adicional para a hemorragia feto-materna (HFM) de >15 mL de eritrócitos fetais ou >30 mL de sangue total fetal.[46]American College of Obstetricians and Gynecologists. ACOG practice bulletin no. 181: prevention of Rh D alloimmunization. Obstet Gynecol. 2017 Aug;130(2):e57-70.
https://journals.lww.com/greenjournal/Fulltext/2017/08000/Practice_Bulletin_No__181__Prevention_of_Rh_D.54.aspx
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28742673?tool=bestpractice.com
Uma dose adicional de imunoglobulina anti-D de 10 microgramas deve ser administrada para cada perda adicional de 0.5 mL de eritrócitos fetais. O teste quantitativo de HFM pode ser considerado após eventos potencialmente associados a trauma placentário e à ruptura da interface materno-fetal (por exemplo, descolamento da placenta, traumatismo contuso do abdome, cordocentese, PP com sangramento).[46]American College of Obstetricians and Gynecologists. ACOG practice bulletin no. 181: prevention of Rh D alloimmunization. Obstet Gynecol. 2017 Aug;130(2):e57-70.
https://journals.lww.com/greenjournal/Fulltext/2017/08000/Practice_Bulletin_No__181__Prevention_of_Rh_D.54.aspx
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28742673?tool=bestpractice.com
Manejo inicial de sangramento na placenta prévia
Uma metanálise realizada em 2017 determinou que 52% das mulheres com PP terão sangramento do trato genital na segunda metade da gestação.[58]Fan D, Wu S, Liu L, et al. Prevalence of antepartum hemorrhage in women with placenta previa: a systematic review and meta-analysis. Sci Rep. 2017 Jan 9;7:40320.
https://www.nature.com/articles/srep40320
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28067303?tool=bestpractice.com
Posição da placenta desconhecida
Nem todas as mulheres terão sido submetidas a ultrassonografias durante a gestação que tenham identificado a posição da placenta, e algumas mulheres se apresentam no final da gestação sem cuidados pré-natais prévios.
Na presença de sangramento e caso a mulher esteja hemodinamicamente estável o suficiente para permiti-la, deve ser realizada uma ultrassonografia de urgência para definir a anatomia placentária.[37]Shipp TD, Poder L, Feldstein VA, et al; Expert Panel on GYN and OB Imaging, American College of Radiology. ACR appropriateness criteria: second and third trimester vaginal bleeding. J Am Coll Radiol. 2020 Nov;17(11s):S497-504.
https://www.jacr.org/article/S1546-1440(20)30942-X/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33153560?tool=bestpractice.com
Em caso de sensibilidade uterina, isso pode sugerir descolamento da placenta, que pode coexistir com PP.
O tratamento varia com a condição subjacente; em caso de PP (sem descolamento), deve-se seguir a abordagem correspondente de tratamento indicada abaixo.[44]Sakornbut E, Leeman L, Fontaine P. Late pregnancy bleeding. Am Fam Physician. 2007 Apr 15;75(8):1199-206.
https://www.aafp.org/afp/2007/0415/p1199.html
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17477103?tool=bestpractice.com
[45]Magann EF, Cummings JE, Niederhauser A, et al. Antepartum bleeding of unknown origin in the second half of pregnancy: a review. Obstet Gynecol Surv. 2005 Nov;60(11):741-5.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16250922?tool=bestpractice.com
PP conhecida
O objetivo primário e imediato da terapia é estabilizar a mãe hemodinamicamente. O objetivo secundário é garantir a sobrevida fetal.
Um exame vaginal por toque digital não deve ser realizado, pois pode transformar sangramento intenso em sangramento maciço.[1]Jain V, Bos H, Bujold E; Society of Obstetricians and Gynaecologists of Canada. Guideline no. 402: diagnosis and management of placenta previa. J Obstet Gynaecol Can. 2020 Jul;42(7):906-17.e1.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32591150?tool=bestpractice.com
[15]Oyelese Y, Smulian JC. Placenta previa, placenta accreta, and vasa previa. Obstet Gynecol. 2006 Apr;107(4):927-41.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16582134?tool=bestpractice.com
[44]Sakornbut E, Leeman L, Fontaine P. Late pregnancy bleeding. Am Fam Physician. 2007 Apr 15;75(8):1199-206.
https://www.aafp.org/afp/2007/0415/p1199.html
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17477103?tool=bestpractice.com
O sangramento pode aumentar de leve para intenso em poucos minutos, sendo, portanto, melhor superestimar o grau de sangramento. O sangramento intenso é geralmente óbvio, mas o sangue pode, ocasionalmente, se concentrar na vagina (e se apresentar como grandes coágulos).
O monitoramento eletrônico contínuo do coração do feto deve ser realizado enquanto continuar a ocorrer sangramento significativo; comprometimento fetal (traçado cardíaco fetal anormal) geralmente é uma indicação de sangramento intenso.[5]Society for Maternal-Fetal Medicine. SMFM consult series #44: management of bleeding in the late preterm period. Oct 2017 [internet publication].
https://www.smfm.org/publications/249-smfm-consult-series-44-management-of-bleeding-in-the-late-preterm-period
[44]Sakornbut E, Leeman L, Fontaine P. Late pregnancy bleeding. Am Fam Physician. 2007 Apr 15;75(8):1199-206.
https://www.aafp.org/afp/2007/0415/p1199.html
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17477103?tool=bestpractice.com
Prossiga para parto cesáreo imediato caso o sangramento não diminua ou apresente evidências de comprometimento fetal significativo.[1]Jain V, Bos H, Bujold E; Society of Obstetricians and Gynaecologists of Canada. Guideline no. 402: diagnosis and management of placenta previa. J Obstet Gynaecol Can. 2020 Jul;42(7):906-17.e1.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32591150?tool=bestpractice.com
[2]Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. Placenta praevia and placenta accreta: diagnosis and management. Green-top guideline no. 27a. Sep 2018 [internet publication].
https://www.rcog.org.uk/en/guidelines-research-services/guidelines/gtg27a
Antibióticos profiláticos intraoperatórios são indicados rotineiramente em partos cesáreos.[2]Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. Placenta praevia and placenta accreta: diagnosis and management. Green-top guideline no. 27a. Sep 2018 [internet publication].
https://www.rcog.org.uk/en/guidelines-research-services/guidelines/gtg27a
[15]Oyelese Y, Smulian JC. Placenta previa, placenta accreta, and vasa previa. Obstet Gynecol. 2006 Apr;107(4):927-41.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16582134?tool=bestpractice.com
[39]Neilson JP. Interventions for suspected placenta praevia. Cochrane Database Syst Rev. 2003;(2):CD001998.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD001998/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12804418?tool=bestpractice.com
[44]Sakornbut E, Leeman L, Fontaine P. Late pregnancy bleeding. Am Fam Physician. 2007 Apr 15;75(8):1199-206.
https://www.aafp.org/afp/2007/0415/p1199.html
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17477103?tool=bestpractice.com
[59]Bhide A, Thilaganathan B. Recent advances in the management of placenta previa. Curr Opin Obstet Gynecol. 2004 Dec;16(6):447-51.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15534438?tool=bestpractice.com
Como para todos os casos de hemorragia significativa na gestação, o ABC das diretrizes de ressuscitação essenciais deve ser seguido.
Deve-se obter um acesso intravenoso.
A administração de um antifibrinolítico (como ácido tranexâmico) deve ser considerada assim que possível, pois demonstrou um benefício de sobrevida.[60]Gayet-Ageron A, Prieto-Merino D, Ker K, et al. Effect of treatment delay on the effectiveness and safety of antifibrinolytics in acute severe haemorrhage: a meta-analysis of individual patient-level data from 40 138 bleeding patients. Lancet. 2018 Jan 13;391(10116):125-32.
https://www.thelancet.com/journals/lancet/article/PIIS0140-6736(17)32455-8/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29126600?tool=bestpractice.com
Cristaloides e hemoderivados devem ser administrados conforme indicado; considere os riscos de transmissão de doenças infecciosas (que variam com o local) ao decidir a realização de transfusão sanguínea.
Realize a tipagem sanguínea, o rastreamento e a prova cruzada de, pelo menos, 4 unidades de eritrócitos concentrados (e informe o serviço de transfusão sobre a possibilidade da necessidade de transfusão maciça). Acompanhe com hemogramas completos em série (a frequência depende do grau de sangramento). Considere avaliar a razão normalizada internacional (INR)/tempo de tromboplastina parcial (TTP), fibrinogênio e produtos de degradação do fibrinogênio se houver evidências de coagulação intravascular disseminada.
Deve ser considerada transfusão de plasma fresco congelado e de plaquetas, dependendo do nível de hemoglobinas (Hb), da contagem plaquetária e do nível de coagulopatia.
Após a estabilização inicial do sangramento:
Deve-se realizar uma consulta urgente com um profissional adequadamente treinado para a obtenção de tratamento adicional. Se o sangramento ceder e se for adequado, a mãe deve ser transferida para um centro em que estejam disponíveis serviços obstétricos e neonatais adequados. Deve-se fazer uma ultrassonografia (ou, possivelmente, em caso de cicatrização uterina prévia, uma RNM) para definir a anatomia placentária. Após a estabilização, cuidados ambulatoriais podem ser adequados, em algumas circunstâncias. Essa decisão deve ser deixada para o especialista.[39]Neilson JP. Interventions for suspected placenta praevia. Cochrane Database Syst Rev. 2003;(2):CD001998.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD001998/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12804418?tool=bestpractice.com
[61]Love CD, Fernando KJ, Sargent L, et al. Major placenta praevia should not preclude out-patient management. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 2004 Nov 10;117(1):24-9.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15474239?tool=bestpractice.com
Controle pré-natal da placenta prévia
O objetivo primário da terapia é observar a mãe e o feto rigorosamente, de forma que uma intervenção urgente possa ser providenciada caso ocorra deterioração do quadro clínico.[1]Jain V, Bos H, Bujold E; Society of Obstetricians and Gynaecologists of Canada. Guideline no. 402: diagnosis and management of placenta previa. J Obstet Gynaecol Can. 2020 Jul;42(7):906-17.e1.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32591150?tool=bestpractice.com
[2]Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. Placenta praevia and placenta accreta: diagnosis and management. Green-top guideline no. 27a. Sep 2018 [internet publication].
https://www.rcog.org.uk/en/guidelines-research-services/guidelines/gtg27a
[15]Oyelese Y, Smulian JC. Placenta previa, placenta accreta, and vasa previa. Obstet Gynecol. 2006 Apr;107(4):927-41.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16582134?tool=bestpractice.com
[39]Neilson JP. Interventions for suspected placenta praevia. Cochrane Database Syst Rev. 2003;(2):CD001998.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD001998/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12804418?tool=bestpractice.com
[44]Sakornbut E, Leeman L, Fontaine P. Late pregnancy bleeding. Am Fam Physician. 2007 Apr 15;75(8):1199-206.
https://www.aafp.org/afp/2007/0415/p1199.html
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17477103?tool=bestpractice.com
[59]Bhide A, Thilaganathan B. Recent advances in the management of placenta previa. Curr Opin Obstet Gynecol. 2004 Dec;16(6):447-51.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15534438?tool=bestpractice.com
Conduta expectante
As mulheres devem ser aconselhadas a fazerem repouso pélvico (por exemplo, não manter relações sexuais com penetração nem usar absorventes higiênicos internos) e a buscar atendimento médico em caso de sangramento significativo (ou seja, qualquer sangramento além de uma mancha).[1]Jain V, Bos H, Bujold E; Society of Obstetricians and Gynaecologists of Canada. Guideline no. 402: diagnosis and management of placenta previa. J Obstet Gynaecol Can. 2020 Jul;42(7):906-17.e1.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32591150?tool=bestpractice.com
[4]American College of Obstetricians and Gynecologists / Society for Maternal-Fetal Medicine. ACOG SMFM obstetric care consensus #7: placenta accreta spectrum. Dec 2018 [internet publication].
https://www.acog.org/clinical/clinical-guidance/obstetric-care-consensus/articles/2018/12/placenta-accreta-spectrum
[15]Oyelese Y, Smulian JC. Placenta previa, placenta accreta, and vasa previa. Obstet Gynecol. 2006 Apr;107(4):927-41.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16582134?tool=bestpractice.com
As mulheres devem ser informadas de que podem apresentar sangramento súbito e intenso e que devem ter acesso fácil a atendimento clínico avançado.[1]Jain V, Bos H, Bujold E; Society of Obstetricians and Gynaecologists of Canada. Guideline no. 402: diagnosis and management of placenta previa. J Obstet Gynaecol Can. 2020 Jul;42(7):906-17.e1.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32591150?tool=bestpractice.com
[4]American College of Obstetricians and Gynecologists / Society for Maternal-Fetal Medicine. ACOG SMFM obstetric care consensus #7: placenta accreta spectrum. Dec 2018 [internet publication].
https://www.acog.org/clinical/clinical-guidance/obstetric-care-consensus/articles/2018/12/placenta-accreta-spectrum
[5]Society for Maternal-Fetal Medicine. SMFM consult series #44: management of bleeding in the late preterm period. Oct 2017 [internet publication].
https://www.smfm.org/publications/249-smfm-consult-series-44-management-of-bleeding-in-the-late-preterm-period
[15]Oyelese Y, Smulian JC. Placenta previa, placenta accreta, and vasa previa. Obstet Gynecol. 2006 Apr;107(4):927-41.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16582134?tool=bestpractice.com
[44]Sakornbut E, Leeman L, Fontaine P. Late pregnancy bleeding. Am Fam Physician. 2007 Apr 15;75(8):1199-206.
https://www.aafp.org/afp/2007/0415/p1199.html
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17477103?tool=bestpractice.com
Muitas placentas de inserção baixa migram durante a gestação e apresentam resolução espontânea. Se a PP ou uma placenta baixa forem detectadas no exame anatômico de rotina (normalmente 18 a 22 semanas de gestação) e não houver sangramento significativo, deve-se repetir a ultrassonografia aproximadamente na 32ª semana.[1]Jain V, Bos H, Bujold E; Society of Obstetricians and Gynaecologists of Canada. Guideline no. 402: diagnosis and management of placenta previa. J Obstet Gynaecol Can. 2020 Jul;42(7):906-17.e1.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32591150?tool=bestpractice.com
[2]Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. Placenta praevia and placenta accreta: diagnosis and management. Green-top guideline no. 27a. Sep 2018 [internet publication].
https://www.rcog.org.uk/en/guidelines-research-services/guidelines/gtg27a
[38]American College of Obstetricians and Gynecologists. ACOG practice bulletin no. 175: ultrasound in pregnancy. Dec 2016 [internet publication].
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27875472?tool=bestpractice.com
Se a placenta estiver atualmente na posição normal, não são indicadas investigações adicionais. Se uma placenta baixa ou uma PP for detectada, no entanto, é muito improvável que ela se resolva espontaneamente, devendo-se providenciar uma ultrassonografia adicional às 36 semanas para auxiliar no planejamento do parto.[1]Jain V, Bos H, Bujold E; Society of Obstetricians and Gynaecologists of Canada. Guideline no. 402: diagnosis and management of placenta previa. J Obstet Gynaecol Can. 2020 Jul;42(7):906-17.e1.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32591150?tool=bestpractice.com
[2]Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. Placenta praevia and placenta accreta: diagnosis and management. Green-top guideline no. 27a. Sep 2018 [internet publication].
https://www.rcog.org.uk/en/guidelines-research-services/guidelines/gtg27a
Se houver risco de espectro da placenta acreta (por exemplo, cicatrização uterina prévia), deve ser realizada uma ultrassonografia com dopplerfluxometria colorida.[2]Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. Placenta praevia and placenta accreta: diagnosis and management. Green-top guideline no. 27a. Sep 2018 [internet publication].
https://www.rcog.org.uk/en/guidelines-research-services/guidelines/gtg27a
[3]Reddy UM, Abuhamad AZ, Levine D, et al. Fetal imaging: executive summary of a joint Eunice Kennedy Shriver National Institute of Child Health and Human Development, Society for Maternal-Fetal Medicine, American Institute of Ultrasound in Medicine, American College of Obstetricians and Gynecologists, American College of Radiology, Society for Pediatric Radiology, and Society of Radiologists in Ultrasound Fetal Imaging Workshop. J Ultrasound Med. 2014 May;33(5):745-57.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24764329?tool=bestpractice.com
[4]American College of Obstetricians and Gynecologists / Society for Maternal-Fetal Medicine. ACOG SMFM obstetric care consensus #7: placenta accreta spectrum. Dec 2018 [internet publication].
https://www.acog.org/clinical/clinical-guidance/obstetric-care-consensus/articles/2018/12/placenta-accreta-spectrum
Além disso, a RNM também pode ser usada para definir a anatomia placentária exata. A decisão quanto ao método e à calendarização do exame de imagem deve ser deixada para o especialista.
Dependendo da experiência e dos recursos locais, pode ser feito o encaminhamento apropriado para um centro em que estejam disponíveis serviços obstétricos e neonatais adequados.
Se o parto for planejado ou esperado antes das 34 semanas de gestação, recomenda-se sulfato de magnésio intravenoso para neuroproteção do bebê.[62]Doyle LW, Crowther CA, Middleton P, et al. Magnesium sulphate for women at risk of preterm birth for neuroprotection of the fetus. Cochrane Database Syst Rev. 2009 Jan 21;(1):CD004661.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD004661.pub3/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19160238?tool=bestpractice.com
[63]American College of Obstetricians and Gynecologists. Committee Opinion no. 455: magnesium sulfate before anticipated preterm birth for neuroprotection. Mar 2010 [internet publication].
https://www.acog.org/clinical/clinical-guidance/committee-opinion/articles/2010/03/magnesium-sulfate-before-anticipated-preterm-birth-for-neuroprotection
Os médicos que optarem por usar sulfato de magnésio para neuroproteção fetal devem desenvolver diretrizes específicas sobre critérios de inclusão, esquemas de tratamento e tocólise concomitante.[63]American College of Obstetricians and Gynecologists. Committee Opinion no. 455: magnesium sulfate before anticipated preterm birth for neuroprotection. Mar 2010 [internet publication].
https://www.acog.org/clinical/clinical-guidance/committee-opinion/articles/2010/03/magnesium-sulfate-before-anticipated-preterm-birth-for-neuroprotection
Não há evidências de que o sulfato de magnésio tenha algum valor como agente tocolítico, e seu uso deve ser destinado apenas à neuroproteção em grupos apropriados de mulheres.[64]Crowther CA, Brown J, McKinlay CJ, et al. Magnesium sulphate for preventing preterm birth in threatened preterm labour. Cochrane Database Syst Rev. 2014 Aug 15;2014(8):CD001060.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD001060.pub2/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25126773?tool=bestpractice.com
Caso seja adequado (entre a 24ª e a 34ª semana de gestação), a mãe deverá receber corticosteroides para acelerar a maturidade do pulmão fetal.[65]McGoldrick E, Stewart F, Parker R, et al. Antenatal corticosteroids for accelerating fetal lung maturation for women at risk of preterm birth. Cochrane Database Syst Rev. 2020 Dec 25;(12):CD004454.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD004454.pub4/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33368142?tool=bestpractice.com
[66]American College of Obstetricians and Gynecologists Committee on Obstetric Practice. Committee opinion no. 713: antenatal corticosteroid therapy for fetal maturation. Aug 2017 [internet publication].
https://www.acog.org/clinical/clinical-guidance/committee-opinion/articles/2017/08/antenatal-corticosteroid-therapy-for-fetal-maturation
[67]Stock SJ, Thomson AJ, Papworth S, et al. Antenatal corticosteroids to reduce neonatal morbidity and mortality: Green-top Guideline No. 74. BJOG. 2022 Jul;129(8):e35-e60.
https://www.doi.org/10.1111/1471-0528.17027
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35172391?tool=bestpractice.com
A Society of Obstetricians and Gynaecologists of Canada (SOGC) recomenda a administração de corticosteroides somente se for determinado um risco muito alto de parto dentro de 7 dias.[1]Jain V, Bos H, Bujold E; Society of Obstetricians and Gynaecologists of Canada. Guideline no. 402: diagnosis and management of placenta previa. J Obstet Gynaecol Can. 2020 Jul;42(7):906-17.e1.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32591150?tool=bestpractice.com
Nas mulheres que tiverem apresentado sangramento anteriormente ou que tiverem alto risco de apresentar sangramento (encurtamento ou dilatação cervical), pode ser indicada hospitalização até o parto. Essa decisão deverá ser tomada dependendo das circunstâncias individuais do caso (época do ano, distância do hospital, disponibilidade de transporte etc.) e da disponibilidade dos recursos local.[1]Jain V, Bos H, Bujold E; Society of Obstetricians and Gynaecologists of Canada. Guideline no. 402: diagnosis and management of placenta previa. J Obstet Gynaecol Can. 2020 Jul;42(7):906-17.e1.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32591150?tool=bestpractice.com
[2]Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. Placenta praevia and placenta accreta: diagnosis and management. Green-top guideline no. 27a. Sep 2018 [internet publication].
https://www.rcog.org.uk/en/guidelines-research-services/guidelines/gtg27a
[15]Oyelese Y, Smulian JC. Placenta previa, placenta accreta, and vasa previa. Obstet Gynecol. 2006 Apr;107(4):927-41.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16582134?tool=bestpractice.com
Atualmente, não há evidências suficientes para apoiar o uso rotineiro da cerclagem cervical em mulheres com PP. No entanto, a cerclagem pode ser considerada individualmente em pacientes com <24 semanas de gestação, por exemplo, naquelas com encurtamento cervical ou hemorragia pré-natal.[1]Jain V, Bos H, Bujold E; Society of Obstetricians and Gynaecologists of Canada. Guideline no. 402: diagnosis and management of placenta previa. J Obstet Gynaecol Can. 2020 Jul;42(7):906-17.e1.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32591150?tool=bestpractice.com
Trabalho de parto pré-termo
Deve-se tentar interromper o trabalho de parto, embora a eficácia desse procedimento não tenha sido bem estabelecida.
O principal objetivo da terapia tocolítica é prolongar a gestação para permitir a administração de corticosteroides.[68]Crowther CA, McKinlay CJ, Middleton P, et al. Repeat doses of prenatal corticosteroids for women at risk of preterm birth for improving neonatal health outcomes. Cochrane Database Syst Rev. 2015 Jul 5;(7):CD003935.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD003935.pub4/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26142898?tool=bestpractice.com
[69]Bose DA, Assel BG, Hill JB, et al. Maintenance tocolytics for preterm symptomatic placenta previa: a review. Am J Perinatol. 2011 Jan;28(1):45-50.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20607648?tool=bestpractice.com
O objetivo secundário é permitir que haja tempo para transferência para um centro de encaminhamento secundário ou terciário (se for indicado e se a condição da mãe for estável).
O American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG) não recomenda o uso de tocólise no período prematuro tardio (34 semanas a 36 semanas mais 6 dias) com o objetivo de permitir a administração de corticosteroides.[66]American College of Obstetricians and Gynecologists Committee on Obstetric Practice. Committee opinion no. 713: antenatal corticosteroid therapy for fetal maturation. Aug 2017 [internet publication].
https://www.acog.org/clinical/clinical-guidance/committee-opinion/articles/2017/08/antenatal-corticosteroid-therapy-for-fetal-maturation
Se apropriado, após a estabilização inicial, a mãe deve receber sulfato de magnésio intravenoso (para neuroproteção do bebê) e corticosteroides pré-natais (para amadurecer os pulmões fetais).[63]American College of Obstetricians and Gynecologists. Committee Opinion no. 455: magnesium sulfate before anticipated preterm birth for neuroprotection. Mar 2010 [internet publication].
https://www.acog.org/clinical/clinical-guidance/committee-opinion/articles/2010/03/magnesium-sulfate-before-anticipated-preterm-birth-for-neuroprotection
[65]McGoldrick E, Stewart F, Parker R, et al. Antenatal corticosteroids for accelerating fetal lung maturation for women at risk of preterm birth. Cochrane Database Syst Rev. 2020 Dec 25;(12):CD004454.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD004454.pub4/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33368142?tool=bestpractice.com
[66]American College of Obstetricians and Gynecologists Committee on Obstetric Practice. Committee opinion no. 713: antenatal corticosteroid therapy for fetal maturation. Aug 2017 [internet publication].
https://www.acog.org/clinical/clinical-guidance/committee-opinion/articles/2017/08/antenatal-corticosteroid-therapy-for-fetal-maturation
[67]Stock SJ, Thomson AJ, Papworth S, et al. Antenatal corticosteroids to reduce neonatal morbidity and mortality: Green-top Guideline No. 74. BJOG. 2022 Jul;129(8):e35-e60.
https://www.doi.org/10.1111/1471-0528.17027
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35172391?tool=bestpractice.com
A Food and Drug Administration (FDA) dos EUA recomenda contra o uso de injeções de sulfato de magnésio por mais de 5 a 7 dias para interromper o trabalho de parto pré-termo em gestantes (um uso off-label), pois isso pode causar a diminuição dos níveis de cálcio e problemas ósseos no feto ou bebê. A Medicines and Healthcare Products Regulatory Agency (MHRA) do Reino Unido também recomenda contra o uso do sulfato de magnésio durante a gestação por mais de 5 a 7 dias. Caso ocorra uso prolongado ou recorrente durante a gestação (por exemplo, vários ciclos ou uso por >24 horas), considere monitorar o neonato em relação a níveis anormais de cálcio e magnésio e a efeitos adversos esqueléticos.[70]US Food and Drug Administration. Drug safety communication: FDA recommends against prolonged use of magnesium sulfate to stop pre-term labor due to bone changes in exposed babies. May 2013 [internet publication].
https://www.fda.gov/media/85971/download
[71]Medicines and Healthcare products Regulatory Agency. Magnesium sulfate: risk of skeletal adverse effects in the neonate following prolonged or repeated use in pregnancy. May 2019 [internet publication].
https://www.gov.uk/drug-safety-update/magnesium-sulfate-risk-of-skeletal-adverse-effects-in-the-neonate-following-prolonged-or-repeated-use-in-pregnancy
A SOGC recomenda a administração de corticosteroides somente se for determinado um risco muito alto de parto dentro de 7 dias.[1]Jain V, Bos H, Bujold E; Society of Obstetricians and Gynaecologists of Canada. Guideline no. 402: diagnosis and management of placenta previa. J Obstet Gynaecol Can. 2020 Jul;42(7):906-17.e1.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32591150?tool=bestpractice.com
Considere uma repetição da dose de corticosteroides se a mãe permanecer em risco de nascimento pré-termo 7 ou mais dias após o ciclo inicial de corticosteroides. [66]American College of Obstetricians and Gynecologists Committee on Obstetric Practice. Committee opinion no. 713: antenatal corticosteroid therapy for fetal maturation. Aug 2017 [internet publication].
https://www.acog.org/clinical/clinical-guidance/committee-opinion/articles/2017/08/antenatal-corticosteroid-therapy-for-fetal-maturation
[67]Stock SJ, Thomson AJ, Papworth S, et al. Antenatal corticosteroids to reduce neonatal morbidity and mortality: Green-top Guideline No. 74. BJOG. 2022 Jul;129(8):e35-e60.
https://www.doi.org/10.1111/1471-0528.17027
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35172391?tool=bestpractice.com
[68]Crowther CA, McKinlay CJ, Middleton P, et al. Repeat doses of prenatal corticosteroids for women at risk of preterm birth for improving neonatal health outcomes. Cochrane Database Syst Rev. 2015 Jul 5;(7):CD003935.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD003935.pub4/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26142898?tool=bestpractice.com
[72]American College of Obstetricians and Gynecologists’ Committee on Practice Bulletins - Obstetrics. Practice bulletin no. 171: management of preterm labor. Obstet Gynecol. 2016 Oct;128(4):e155-64.
https://journals.lww.com/greenjournal/Fulltext/2016/10000/Practice_Bulletin_No__171__Management_of_Preterm.61.aspx
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27661654?tool=bestpractice.com
A repetição das doses de corticosteroides no período pré-natal parecem reduzir a necessidade de suporte respiratório neonatal, no entanto, em comparação com uma dose única, pode não haver diferença nos desfechos graves de morbidade ou mortalidade para o bebê. Há também um aumento do risco de baixo peso ao nascer com a repetição de corticosteroides que são dose-dependentes.[67]Stock SJ, Thomson AJ, Papworth S, et al. Antenatal corticosteroids to reduce neonatal morbidity and mortality: Green-top Guideline No. 74. BJOG. 2022 Jul;129(8):e35-e60.
https://www.doi.org/10.1111/1471-0528.17027
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35172391?tool=bestpractice.com
Se a tentativa de interromper o trabalho de parto não for bem-sucedida, deve ser realizado um parto cesáreo.
Placenta prévia a termo
Em geral, a PP depois da 36ª semana é uma indicação de parto cesáreo.[1]Jain V, Bos H, Bujold E; Society of Obstetricians and Gynaecologists of Canada. Guideline no. 402: diagnosis and management of placenta previa. J Obstet Gynaecol Can. 2020 Jul;42(7):906-17.e1.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32591150?tool=bestpractice.com
A decisão quanto ao agendamento do parto cesáreo se baseia na idade gestacional (que pode ser incerta) e na presença de fatores de risco, tais como grau de sangramento, no início do trabalho de parto (e no grau associado de dilatação cervical), no perigo de transfusão de sangue (que varia com o local) e na presença de cuidados neonatais adequados.[1]Jain V, Bos H, Bujold E; Society of Obstetricians and Gynaecologists of Canada. Guideline no. 402: diagnosis and management of placenta previa. J Obstet Gynaecol Can. 2020 Jul;42(7):906-17.e1.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32591150?tool=bestpractice.com
[2]Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. Placenta praevia and placenta accreta: diagnosis and management. Green-top guideline no. 27a. Sep 2018 [internet publication].
https://www.rcog.org.uk/en/guidelines-research-services/guidelines/gtg27a
Na presença de fatores de risco, o parto cesáreo é recomendado entre 36 semanas e 36 semanas mais 6 dias.[1]Jain V, Bos H, Bujold E; Society of Obstetricians and Gynaecologists of Canada. Guideline no. 402: diagnosis and management of placenta previa. J Obstet Gynaecol Can. 2020 Jul;42(7):906-17.e1.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32591150?tool=bestpractice.com
[2]Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. Placenta praevia and placenta accreta: diagnosis and management. Green-top guideline no. 27a. Sep 2018 [internet publication].
https://www.rcog.org.uk/en/guidelines-research-services/guidelines/gtg27a
[5]Society for Maternal-Fetal Medicine. SMFM consult series #44: management of bleeding in the late preterm period. Oct 2017 [internet publication].
https://www.smfm.org/publications/249-smfm-consult-series-44-management-of-bleeding-in-the-late-preterm-period
Na ausência de fatores de risco, o parto cesáreo é recomendado entre 37 semanas e 37 semanas mais 6 dias.[1]Jain V, Bos H, Bujold E; Society of Obstetricians and Gynaecologists of Canada. Guideline no. 402: diagnosis and management of placenta previa. J Obstet Gynaecol Can. 2020 Jul;42(7):906-17.e1.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32591150?tool=bestpractice.com
[2]Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. Placenta praevia and placenta accreta: diagnosis and management. Green-top guideline no. 27a. Sep 2018 [internet publication].
https://www.rcog.org.uk/en/guidelines-research-services/guidelines/gtg27a
[5]Society for Maternal-Fetal Medicine. SMFM consult series #44: management of bleeding in the late preterm period. Oct 2017 [internet publication].
https://www.smfm.org/publications/249-smfm-consult-series-44-management-of-bleeding-in-the-late-preterm-period
Antibióticos profiláticos intraoperatórios são indicados rotineiramente em partos cesáreos.[2]Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. Placenta praevia and placenta accreta: diagnosis and management. Green-top guideline no. 27a. Sep 2018 [internet publication].
https://www.rcog.org.uk/en/guidelines-research-services/guidelines/gtg27a
[15]Oyelese Y, Smulian JC. Placenta previa, placenta accreta, and vasa previa. Obstet Gynecol. 2006 Apr;107(4):927-41.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16582134?tool=bestpractice.com
[39]Neilson JP. Interventions for suspected placenta praevia. Cochrane Database Syst Rev. 2003;(2):CD001998.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD001998/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12804418?tool=bestpractice.com
[44]Sakornbut E, Leeman L, Fontaine P. Late pregnancy bleeding. Am Fam Physician. 2007 Apr 15;75(8):1199-206.
https://www.aafp.org/afp/2007/0415/p1199.html
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17477103?tool=bestpractice.com
[59]Bhide A, Thilaganathan B. Recent advances in the management of placenta previa. Curr Opin Obstet Gynecol. 2004 Dec;16(6):447-51.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15534438?tool=bestpractice.com
Se a mulher estiver em trabalho de parto, é indicado um parto cesáreo de urgência, pois o sangramento pode piorar subitamente. Se possível, é preferível um cirurgião com experiência no controle de hemorragias uterinas maciças e em histerectomia puerperal.[1]Jain V, Bos H, Bujold E; Society of Obstetricians and Gynaecologists of Canada. Guideline no. 402: diagnosis and management of placenta previa. J Obstet Gynaecol Can. 2020 Jul;42(7):906-17.e1.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32591150?tool=bestpractice.com
[2]Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. Placenta praevia and placenta accreta: diagnosis and management. Green-top guideline no. 27a. Sep 2018 [internet publication].
https://www.rcog.org.uk/en/guidelines-research-services/guidelines/gtg27a
A mãe deve ser avisada quanto à possibilidade de complicações operatórias, incluindo histerectomia puerperal.[1]Jain V, Bos H, Bujold E; Society of Obstetricians and Gynaecologists of Canada. Guideline no. 402: diagnosis and management of placenta previa. J Obstet Gynaecol Can. 2020 Jul;42(7):906-17.e1.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32591150?tool=bestpractice.com
[2]Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. Placenta praevia and placenta accreta: diagnosis and management. Green-top guideline no. 27a. Sep 2018 [internet publication].
https://www.rcog.org.uk/en/guidelines-research-services/guidelines/gtg27a
Deve estar disponível sangue adequado (possivelmente autólogo), e o serviço de transfusões deve ser informado de que pode haver necessidade de grande transfusão.[1]Jain V, Bos H, Bujold E; Society of Obstetricians and Gynaecologists of Canada. Guideline no. 402: diagnosis and management of placenta previa. J Obstet Gynaecol Can. 2020 Jul;42(7):906-17.e1.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32591150?tool=bestpractice.com
[2]Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. Placenta praevia and placenta accreta: diagnosis and management. Green-top guideline no. 27a. Sep 2018 [internet publication].
https://www.rcog.org.uk/en/guidelines-research-services/guidelines/gtg27a
A equipe neonatal deve ser alertada sobre a situação.
Placenta baixa a termo
A distância entre o óstio e a borda placentária observada na ultrassonografia na 36ª semana de gestação é valiosa para o planejamento da via de parto.[1]Jain V, Bos H, Bujold E; Society of Obstetricians and Gynaecologists of Canada. Guideline no. 402: diagnosis and management of placenta previa. J Obstet Gynaecol Can. 2020 Jul;42(7):906-17.e1.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32591150?tool=bestpractice.com
[2]Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. Placenta praevia and placenta accreta: diagnosis and management. Green-top guideline no. 27a. Sep 2018 [internet publication].
https://www.rcog.org.uk/en/guidelines-research-services/guidelines/gtg27a
Quando a borda placentária estiver a 11 a 20 mm de distância do óstio cervical interno, pode-se oferecer à mulher a opção de uma tentativa de trabalho de parto com alta expectativa de sucesso.[1]Jain V, Bos H, Bujold E; Society of Obstetricians and Gynaecologists of Canada. Guideline no. 402: diagnosis and management of placenta previa. J Obstet Gynaecol Can. 2020 Jul;42(7):906-17.e1.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32591150?tool=bestpractice.com
A tentativa de trabalho de parto pode ser considerada em mulheres cuidadosamente selecionadas cuja distância do óstio à borda placentária seja ≤10 mm, desde que ocorra em uma instalação com acesso imediato a um obstetra, anestesista, neonatologista e transfusão de sangue.[1]Jain V, Bos H, Bujold E; Society of Obstetricians and Gynaecologists of Canada. Guideline no. 402: diagnosis and management of placenta previa. J Obstet Gynaecol Can. 2020 Jul;42(7):906-17.e1.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32591150?tool=bestpractice.com
A mulher assintomática a termo e em trabalho de parto pode continuar com o trabalho de parto cuidadosamente monitorado e realizado em uma situação de "configuração dupla" (que possa ser imediatamente convertida em parto cesáreo se o sangramento se tornar significativo ou se o feto entrar em sofrimento).[2]Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. Placenta praevia and placenta accreta: diagnosis and management. Green-top guideline no. 27a. Sep 2018 [internet publication].
https://www.rcog.org.uk/en/guidelines-research-services/guidelines/gtg27a
[15]Oyelese Y, Smulian JC. Placenta previa, placenta accreta, and vasa previa. Obstet Gynecol. 2006 Apr;107(4):927-41.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16582134?tool=bestpractice.com
[39]Neilson JP. Interventions for suspected placenta praevia. Cochrane Database Syst Rev. 2003;(2):CD001998.
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http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12804418?tool=bestpractice.com
[44]Sakornbut E, Leeman L, Fontaine P. Late pregnancy bleeding. Am Fam Physician. 2007 Apr 15;75(8):1199-206.
https://www.aafp.org/afp/2007/0415/p1199.html
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17477103?tool=bestpractice.com
[59]Bhide A, Thilaganathan B. Recent advances in the management of placenta previa. Curr Opin Obstet Gynecol. 2004 Dec;16(6):447-51.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15534438?tool=bestpractice.com
Se as mulheres cuja borda placentária esteja a 11 a >20 mm de distância do óstio cervical interno optarem pelo parto cesáreo, o momento ideal para o procedimento é de 39 semanas a 40 semanas mais 6 dias.[1]Jain V, Bos H, Bujold E; Society of Obstetricians and Gynaecologists of Canada. Guideline no. 402: diagnosis and management of placenta previa. J Obstet Gynaecol Can. 2020 Jul;42(7):906-17.e1.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32591150?tool=bestpractice.com
Em mulheres cuja distância do óstio cervical à borda placentária seja ≤10 mm, o parto cesáreo deve ser agendado por 37 semanas a 37 semanas mais 6 dias, na presença de fatores de risco, ou 38 semanas a 38 semanas mais 6 dias, na ausência de fatores de risco.[1]Jain V, Bos H, Bujold E; Society of Obstetricians and Gynaecologists of Canada. Guideline no. 402: diagnosis and management of placenta previa. J Obstet Gynaecol Can. 2020 Jul;42(7):906-17.e1.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32591150?tool=bestpractice.com
O parto urgente e mais cedo pode ser necessário em circunstâncias extenuantes, como, por exemplo, se a hemorragia pré-natal resultar em comprometimento hemodinâmico materno ou frequência cardíaca fetal anormal ou se houver hemorragia pré-natal significativa com ≥34 semanas de gestação.[1]Jain V, Bos H, Bujold E; Society of Obstetricians and Gynaecologists of Canada. Guideline no. 402: diagnosis and management of placenta previa. J Obstet Gynaecol Can. 2020 Jul;42(7):906-17.e1.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32591150?tool=bestpractice.com
Aborto espontâneo/interrupção da gestação
O aborto espontâneo não é tratado diferentemente na presença de PP. A interrupção eletiva (clínica ou cirúrgica) no primeiro trimestre não é diferente na presença de PP. No segundo trimestre, entretanto, pode ser preferida a interrupção cirúrgica.