Epidemiologia

A lesão por inalação pode ocorrer durante acidentes de trabalho e incêndios residenciais, sendo estes últimos bem mais comuns. No Reino Unido, em 2020, houve quatro casos de acidentes por inalação no local de trabalho, conforme medido pelo grupo de Vigilância de Doenças Respiratórias Ocupacionais e Relacionadas ao Trabalho (SWORD).[4] Em 2019, nos EUA, houve 59 lesões fatais e 3360 lesões não fatais na indústria privada, a maioria decorrente de exposição a produtos químicos.[5][6]

Estima-se que alguns servidores públicos, como bombeiros e policiais, tenham índices muito maiores de lesão por inalação não fatal, principalmente em razão de seu papel como primeiros socorristas em casos de incêndio.[7] As lesões por inalação tendem a ocorrer em locais de trabalho onde a força de trabalho é predominantemente jovem e masculina, o que é refletido pelos dados demográficos das lesões.

Em 2019, os indivíduos com idade entre 50 e 54 anos tinham o risco mais elevado de lesão por incêndio nos EUA (66.4 lesões por milhão da população); crianças entre 5 e 9 anos tinham o risco mais baixo (18.8 lesões por milhão da população).[8] De um total de 3515 mortes por incêndios, aproximadamente 62% ocorreram em homens (2164 mortes), comparado a 38% em mulheres (1351 mortes).[8] Homens afro-americanos e homens índios nativos norte-americanos apresentaram a taxa mais alta de morte em incêndios por milhão da população (19.1 e 18.7, respectivamente).[8]

Acredita-se que a maioria das mortes relacionadas a incêndios deve-se à lesão do sistema respiratório, um forte preditor de mortalidade entre queimados.[9] Embora os EUA tenham tido, há vários anos, cerca de 4000 mortes anuais relacionadas a incêndios, isso marca uma melhora significativa em relação às 12,000 mortes anuais do início da década de 1980.

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