História e exame físico

Principais fatores diagnósticos

comuns

exposição ocupacional

Exposição ocorrida com latência suficiente (pelo menos 10 e geralmente 20 anos ou mais antes das alterações radiográficas).[1]

Uma história de exposição a asbesto geralmente será identificada por causa do tipo de trabalho (estaleiro, construção, manutenção, mecânico de freio de veículo, cimento de asbesto, isolamento ou produção de pisos, telhas, gaxetas, freios ou produtos têxteis) que o paciente realizou.

A exposição também pode ser identificada em crianças ou cônjuges de um trabalhador que trouxe asbesto para casa em roupas e sapatos.[1]

Nos EUA e na Europa, o risco de exposição atualmente é maior entre operários de construção e/ou manutenção que trabalham com asbesto previamente instalado ou próximos deste.[1]

exposição de duração prolongada

Quanto mais asbesto é inalado, maior o risco de evoluir para asbestose.[1][2]

A dose cumulativa de asbestos necessária para alterações pleurais é menor que a necessária para asbestose.[1] Há um período de latência de cerca de 20 anos a partir do momento da primeira exposição a asbesto até o desenvolvimento de alterações radiográficas, de modo que o diagnóstico geralmente é observado em indivíduos que começaram a trabalhar com asbesto antes da década de 1980 e têm, em geral, mais de 50 anos de idade atualmente.

história de tabagismo

O tabagismo aumenta o risco de asbestose, mas não de alterações pleurais, supostamente diminuindo a capacidade do pulmão de eliminar fibras de asbesto.[4]

Outros fatores diagnósticos

comuns

dispneia ao esforço

Dispneia com atividade geralmente é o primeiro sinal de asbestose e aumenta com a progressão da doença. Pode estar ausente em pacientes com asbestose precoce e geralmente está ausente em pacientes apenas com alterações pleurais.

tosse

Tosse seca e não produtiva; a frequência aumenta com a progressão.

Pode estar ausente em pacientes com asbestose precoce e geralmente está ausente em pacientes apenas com alterações pleurais.

Pode-se observar tosse produtiva se o paciente também tiver desenvolvido doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).[1]

estertores

Ouvidos inicialmente nas bases e aumentam com a progressão da doença. Podem estar ausentes em pacientes com asbestose precoce e estão ausentes em pacientes apenas com alterações pleurais.

Não específico para asbestose.[1]

Incomuns

exposição indireta

A ausência de exposição direta a asbesto em um paciente com alterações radiográficas características pode se dever ao contato com roupas de um indivíduo que foi exposto.[5]

dor torácica

Não costuma ser observada em pacientes com asbestose ou alterações pleurais. Os sintomas de constrição torácica decorrente de dispneia podem ser confundidos com dor torácica. Dor torácica persistente intensa aumenta a preocupação sobre câncer, principalmente mesotelioma.

baqueteamento digital

Encontrado somente em asbestose avançada, não encontrado em doença pleural isolada.

Não específico para asbestose.[1]

Fatores de risco

Fortes

dose cumulativa de asbesto inalado

O melhor preditor para o desenvolvimento de asbestose e alterações pleurais relacionadas a asbesto é a quantidade total de asbesto inalada. A dose cumulativa necessária para alterações pleurais é menor que a necessária para asbestose.[1]

Uma história de exposição ocupacional a asbesto geralmente será identificada devido ao tipo de trabalho (estaleiro, construção, manutenção, mecânico de freio de veículo, cimento de asbesto, isolamento ou produção de pisos, telhas, gaxetas, freios ou produtos têxteis) que o paciente realizou; a exposição também pode ser identificada em crianças ou cônjuges de um operário que levou asbesto para casa em roupas e calçados.[1] Nos EUA e na Europa, o risco de exposição atualmente é maior entre operários de construção e/ou manutenção que trabalham com asbesto previamente instalado ou próximos deste.[1]

Em algumas áreas geográficas, a ocorrência natural de asbesto ou poluição industrial coloca os habitantes em risco devido à exposição ambiental.[13][14]

Fracos

tabagismo

O tabagismo aumenta o risco de asbestose, mas não de alterações pleurais, supostamente diminuindo a capacidade do pulmão de eliminar fibras de asbesto.[4]

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