Amigdalite
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- Diagnóstico
- Tratamento
- ACOMPANHAMENTO
- Recursos
Algoritmo de tratamento
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal
amigdalite aguda não causada por infecção por estreptococos beta-hemolíticos do grupo A
analgésicos
Pode-se usar paracetamol para alívio dos sintomas.
Uma alternativa é o uso de anti-inflamatórios não esteroidais, incluindo aspirina.[23]Thomas M, Del Mar C, Glasziou P. How effective are treatments other than antibiotics for acute sore throat? Br J Gen Pract. 2000 Oct;50(459):817-20. http://www.pubmedcentral.nih.gov/picrender.fcgi?artid=1313826&blobtype=pdf http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11127175?tool=bestpractice.com [24]Schachtel BP, McCabe D, Berger M, et al. Efficacy of low-dose celecoxib in patients with acute pain. J Pain. 2011 Jul;12(7):756-63. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21459680?tool=bestpractice.com Porém, a aspirina não deve ser usada em crianças (menos de 16 anos no Reino Unido; as idades de corte variam em outros países) devido à possibilidade de síndrome de Reye.[25]Orlowski JP, Hanhan UA, Fiallos MR. Is aspirin a cause of Reye's syndrome? A case against. Drug Saf. 2002;25(4):225-31. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11994026?tool=bestpractice.com
Os pacientes em casa também podem usar medicações de aplicação tópica para alívio de sua faringite, incluindo lidocaína tópica ou outro analgésico ou pastilhas antissépticas de intensidade leve, sprays orais, géis e enxaguantes bucais (por exemplo, solução salina morna). Embora não haja evidência de que essas medicações possam reduzir a duração da faringite, existe evidência limitada de que elas oferecem alívio dos sintomas em alguns pacientes.[26]de Mey C, Peil H, Kölsch S, et al. Efficacy and safety of ambroxol lozenges in the treatment of acute uncomplicated sore throat. EBM-based clinical documentation. Arzneimittelforschung. 2008;58(11):557-68. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19137906?tool=bestpractice.com [27]McNally D, Simpson M, Morris C, et al. Rapid relief of acute sore throat with AMC/DCBA throat lozenges: randomised controlled trial. Int J Clin Pract. 2010 Jan;64(2):194-207. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19849767?tool=bestpractice.com
Opções primárias
paracetamol: crianças: 10-15 mg/kg oralmente a cada 4-6 horas quando necessário, máximo 75 mg/kg/dia; adultos: 500-1000 mg oralmente a cada 4-6 horas quando necessário, máximo 4000 mg/dia
ou
ibuprofeno: crianças: 5-10 mg/kg por via oral a cada 6-8 horas quando necessário, máximo de 40 mg/kg/dia; adultos: 200-400 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 2400 mg/dia
ou
aspirina: adultos: 300-600 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 4000 mg/dia
ou
naproxeno: adultos: 250-500 mg por via oral a cada 12 horas quando necessário, máximo de 1250 mg/dia
ou
celecoxibe: adultos: 100-200 mg por via oral duas vezes ao dia quando necessário
amigdalite aguda causada por infecção por estreptococos beta-hemolíticos do grupo A
analgésicos
Pode-se usar paracetamol para alívio dos sintomas.
Uma alternativa é o uso de anti-inflamatórios não esteroidais, incluindo aspirina.[23]Thomas M, Del Mar C, Glasziou P. How effective are treatments other than antibiotics for acute sore throat? Br J Gen Pract. 2000 Oct;50(459):817-20. http://www.pubmedcentral.nih.gov/picrender.fcgi?artid=1313826&blobtype=pdf http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11127175?tool=bestpractice.com [24]Schachtel BP, McCabe D, Berger M, et al. Efficacy of low-dose celecoxib in patients with acute pain. J Pain. 2011 Jul;12(7):756-63. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21459680?tool=bestpractice.com Porém, a aspirina não deve ser usada em crianças (menos de 16 anos no Reino Unido; as idades de corte variam em outros países) devido à possibilidade de síndrome de Reye.[25]Orlowski JP, Hanhan UA, Fiallos MR. Is aspirin a cause of Reye's syndrome? A case against. Drug Saf. 2002;25(4):225-31. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11994026?tool=bestpractice.com
Os pacientes em casa também podem usar medicações de aplicação tópica para alívio de sua faringite, incluindo lidocaína tópica ou outro analgésico ou pastilhas antissépticas de intensidade leve, sprays orais, géis e enxaguantes bucais (por exemplo, solução salina morna). Embora não haja evidência de que essas medicações possam reduzir a duração da faringite, existe evidência limitada de que elas oferecem alívio dos sintomas em alguns pacientes.[26]de Mey C, Peil H, Kölsch S, et al. Efficacy and safety of ambroxol lozenges in the treatment of acute uncomplicated sore throat. EBM-based clinical documentation. Arzneimittelforschung. 2008;58(11):557-68. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19137906?tool=bestpractice.com [27]McNally D, Simpson M, Morris C, et al. Rapid relief of acute sore throat with AMC/DCBA throat lozenges: randomised controlled trial. Int J Clin Pract. 2010 Jan;64(2):194-207. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19849767?tool=bestpractice.com
Opções primárias
paracetamol: crianças: 10-15 mg/kg oralmente a cada 4-6 horas quando necessário, máximo 75 mg/kg/dia; adultos: 500-1000 mg oralmente a cada 4-6 horas quando necessário, máximo 4000 mg/dia
ou
ibuprofeno: crianças: 5-10 mg/kg por via oral a cada 6-8 horas quando necessário, máximo de 40 mg/kg/dia; adultos: 200-400 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 2400 mg/dia
ou
aspirina: adultos: 300-600 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 4000 mg/dia
ou
naproxeno: adultos: 250-500 mg por via oral a cada 12 horas quando necessário, máximo de 1250 mg/dia
ou
celecoxibe: adultos: 100-200 mg por via oral duas vezes ao dia quando necessário
antibioticoterapia
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os antibióticos são indicados para os pacientes com infecção por estreptococos beta-hemolíticos do grupo A confirmada por teste de antígeno e/ou culturas faríngeas.
Os antibióticos também são indicados para os pacientes com afecção crítica ou provenientes de populações vulneráveis onde é alta a suscetibilidade à febre reumática aguda (por exemplo, África do Sul, comunidades indígenas australianas, comunidades maori da Nova Zelândia, Filipinas e muitos países em desenvolvimento).[13]ESCMID Sore Throat Guideline Group; Pelucchi C, Grigoryan L, Galeone C, et al. Guideline for the management of acute sore throat. Clin Microbiol Infect. 2012 Apr;18(suppl 1):1-28. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22432746?tool=bestpractice.com
Os pacientes que não são alérgicos à penicilina podem receber fenoximetilpenicilina. Uma única injeção intramuscular de benzilpenicilina benzatina pode ser usada em pacientes incapazes de concluir um ciclo de antibioticoterapia.[30]Shulman ST, Bisno AL, Clegg HW, et al. Clinical practice guideline for the diagnosis and management of group A streptococcal pharyngitis: 2012 update by the Infectious Diseases Society of America. Clin Infect Dis. 2012 Nov 15;55(10):e86-102. https://academic.oup.com/cid/article/55/10/e86/321183 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22965026?tool=bestpractice.com Um estudo mostrou que a fenoximetilpenicilina por cinco dias pode ser uma alternativa válida ao regime de 10 dias.[33]Skoog Ståhlgren G, Tyrstrup M, Edlund C, et al. Penicillin V four times daily for five days versus three times daily for 10 days in patients with pharyngotonsillitis caused by group A streptococci: randomised controlled, open label, non-inferiority study. BMJ. 2019 Oct 4;367:l5337. https://www.doi.org/10.1136/bmj.l5337 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31585944?tool=bestpractice.com
Um ensaio clínico randomizado e controlado com 146 crianças que tiveram amigdalite supurativa constatou que amoxicilina/ácido clavulânico levaram a uma melhora mais rápida dos sintomas, comparados ao ceftezole (uma cefalosporina de primeira geração disponível apenas na Ásia).[34]Chen LE, Shen YZ, Jiang DY, et al. Amoxicillin and clavulanate potassium in treating children with suppurative tonsillitis. J Biol Regul Homeost Agents. 2017 Jul-Sep;31(3):625-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28952295?tool=bestpractice.com
As opções para os pacientes alérgicos à penicilina são um macrolídeo (por exemplo, eritromicina, azitromicina, claritromicina), uma cefalosporina (por exemplo, cefalexina, cefadroxila) ou a clindamicina. Devido à potencial reatividade cruzada entre penicilinas e cefalosporinas, os pacientes com alergia à penicilina podem apresentar raramente uma reação à cefalosporina; recomenda-se precaução. No entanto, esse risco seja é se a manifestação alérgica for simplesmente erupção cutânea sem envolvimento respiratório.[36]Pichichero ME, Zagursky R. Penicillin and cephalosporin allergy. Ann Allergy Asthma Immunol. 2014 May;112(5):404-12. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24767695?tool=bestpractice.com Para os pacientes com risco de maior inobservância terapêutica, um ciclo curto de azitromicina em altas doses tem eficácia e taxas de remissão bacteriológica comparáveis.[29]Altamimi S, Khalil A, Khalaiwi KA, et al. Short-term late-generation antibiotics versus longer term penicillin for acute streptococcal pharyngitis in children. Cochrane Database Syst Rev. 2012 Aug 15;(8):CD004872. http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/14651858.CD004872.pub3/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22895944?tool=bestpractice.com [51]Siempos II, Dimopoulos G, Falagas ME. Meta-analyses on the prevention and treatment of respiratory tract infections. Infect Dis Clin North Am. 2009 Jun;23(2):331-53. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19393913?tool=bestpractice.com
Geralmente, o ciclo do tratamento oral é de 10 dias (exceto para a azitromicina, cujo ciclo é de 5 dias).
Opções primárias
fenoximetilpenicilina: crianças ≤27 kg: 250 mg por via oral duas a três vezes ao dia por 10 dias; crianças >27 kg e adultos: 500 mg por via oral duas a três vezes ao dia por 10 dias
ou
benzilpenicilina benzatina: crianças ≤27 kg: 600,000 unidades por via intramuscular em dose única; crianças >27 kg e adultos: 1.2 milhão de unidades por via intramuscular em dose única
ou
amoxicilina/ácido clavulânico: neonatos e lactentes <3 meses de idade: 30 mg/kg/dia por via oral administrados em doses fracionadas a cada 12 horas por 10 dias; crianças ≥3 meses de idade e <40 kg: 25-45 mg/kg/dia por via oral administrados em doses fracionadas a cada 12 horas, ou 20-40 mg/kg/dia por via oral administrados em doses fracionadas a cada 8 horas por 10 dias; crianças ≥3 meses de idade e ≥40 kg e adultos: 500-875 mg por via oral duas vezes ao dia, ou 250-500 mg por via oral três vezes ao dia por 10 dias
Mais amoxicilina/ácido clavulânicoA dose se refere ao componente amoxicilina.
ou
amoxicilina: neonatos e lactentes <3 meses de idade: 30 mg/kg/dia por via oral administrados em doses fracionadas a cada 12 horas por 10 dias; crianças ≥3 meses de idade: 25-45 mg/kg/dia por via oral administrados em doses fracionadas a cada 12 horas, ou 20-40 mg/kg/dia por via oral administrados em doses fracionadas a cada 8 horas por 10 dias; adultos: 500-875 mg por via oral duas vezes ao dia, ou 250-500 mg por via oral três vezes ao dia por 10 dias
Opções secundárias
azitromicina: crianças: 12 mg/kg por via oral uma vez ao dia por 5 dias, máximo de 500 mg/dia; adultos: 500 mg por via oral uma vez ao dia por 5 dias
ou
claritromicina: crianças: 15 mg/kg/dia por via oral administrados em doses fracionadas a cada 12 horas por 10 dias, máximo de 500 mg/dia; adultos: 250 mg por via oral duas vezes ao dia por 10 dias
ou
eritromicina base: crianças: 25-50 mg/kg/dia por via oral administrados em doses fracionadas a cada 6 horas por 10 dias, máximo de 2000 mg/dia; adultos: 250-500 mg por via oral quatro vezes ao dia por 10 dias
ou
cefalexina: crianças: 25-50 mg/kg/dia por via oral administrados em doses fracionadas a cada 12 horas por 10 dias, máximo de 1000 mg/dia; adultos: 500 mg por via oral duas vezes ao dia por 10 dias
ou
cefadroxila: crianças: 30 mg/kg/dia por via oral administrados em 1-2 doses fracionadas por 10 dias, máximo de 1000 mg/dia; adultos: 1000 mg/dia por via oral administrados em 1-2 doses fracionadas por 10 dias
ou
clindamicina: crianças: 20 mg/kg/dia por via oral administrados em doses fracionadas a cada 8 horas por 10 dias, máximo de 1800 mg/dia; adultos: 300-600 mg por via oral a cada 8 horas por 10 dias
corticosteroides
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Nos pacientes com faringite, uma única dose de corticosteroide demonstrou reduzir os sintomas antes do placebo.[38]Aertgeerts B, Agoritsas T, Siemieniuk RAC, et al. Corticosteroids for sore throat: a clinical practice guideline. BMJ. 2017 Sep 20;358:j4090.
https://www.doi.org/10.1136/bmj.j4090
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28931507?tool=bestpractice.com
[39]Kent S, Hennedige A, McDonald C, et al. Systematic review of the role of corticosteroids in cervicofacial infections. Br J Oral Maxillofac Surg. 2019 Apr;57(3):196-206.
https://www.doi.org/10.1016/j.bjoms.2019.01.010
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30770139?tool=bestpractice.com
[40]de Cassan S, Thompson MJ, Perera R, et al. Corticosteroids as standalone or add-on treatment for sore throat. Cochrane Database Syst Rev. 2020 May 1;5(5):CD008268.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD008268.pub3/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32356360?tool=bestpractice.com
[ ]
How do corticosteroids compare with placebo for adjunctive treatment of people with sore throat?/cca.html?targetUrl=https://www.cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.3200/fullMostre-me a resposta[41]Sadeghirad B, Siemieniuk RAC, Brignardello-Petersen R, et al. Corticosteroids for treatment of sore throat: systematic review and meta-analysis of randomised trials. BMJ. 2017 Sep 20;358:j3887.
http://www.bmj.com/content/358/bmj.j3887.long
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28931508?tool=bestpractice.com
[Evidência B]93fe6708-8a89-4a0b-8510-81b89b604c14srBQuais são os efeitos do uso ou não de corticosteroides em pessoas com faringite?[41]Sadeghirad B, Siemieniuk RAC, Brignardello-Petersen R, et al. Corticosteroids for treatment of sore throat: systematic review and meta-analysis of randomised trials. BMJ. 2017 Sep 20;358:j3887.
http://www.bmj.com/content/358/bmj.j3887.long
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28931508?tool=bestpractice.com
Na prática, ela é indicada em adultos e crianças com >12 anos de idade com sintomas graves que não sejam imunocomprometidos ou tenham mononucleose infecciosa.[38]Aertgeerts B, Agoritsas T, Siemieniuk RAC, et al. Corticosteroids for sore throat: a clinical practice guideline. BMJ. 2017 Sep 20;358:j4090.
https://www.doi.org/10.1136/bmj.j4090
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28931507?tool=bestpractice.com
Ficou constatado que o uso de corticosteroides no início da febre em pacientes com síndrome PFAPA (febre periódica, estomatite aftosa, faringite e adenite) é eficaz em várias séries e relatos de casos e em um ensaio clínico randomizado.[42]Terreri MT, Bernardo WM, Len CA, et al. Guidelines for the management and treatment of periodic fever syndromes: periodic fever, aphthous stomatitis, pharyngitis and adenitis syndrome. Rev Bras Reumatol Engl Ed. 2016 Jan-Feb;56(1):52-7.
https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2255502115001029?via%3Dihub
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27267334?tool=bestpractice.com
Opções primárias
fosfato sódico de dexametasona: crianças >12 anos de idade e adultos: 10 mg por via intramuscular/intravenosa em dose única
ou
dexametasona: crianças >12 anos de idade: 0.6 mg/kg por via oral em dose única, máximo de 10 mg/dose; adultos: 10 mg por via oral em dose única
ou
prednisolona: crianças e adultos: 1-2 mg/kg por via oral em dose única
episódios recorrentes de amigdalite
tonsilectomia
Pode-se considerar a tonsilectomia nos pacientes cujos sintomas de amigdalite sejam recorrentes e que não se tornam menos frequentes com o passar do tempo e para os quais não haja outra explicação para os sintomas recorrentes.[3]Georgalas CC, Tolley NS, Narula PA. Tonsillitis. BMJ Clin Evid. 2014 Jul 22;2014:0503. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4106232 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25051184?tool=bestpractice.com Em suas diretrizes para crianças de 1-18 anos, a American Academy of Otolaryngology-Head and Neck Surgery recomenda vigilância ativa para infecções recorrentes na garganta caso tenha havido menos de sete episódios no ano anterior, menos de cinco episódios por ano nos 2 anos anteriores ou menos de três episódios por ano nos 3 anos anteriores.[43]Mitchell RB, Archer SM, Ishman SL, et al. Clinical practice guideline: tonsillectomy in children (update). Otolaryngol Head Neck Surg. 2019 Feb;160(suppl 1):S1-42. https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2255502115001029?via%3Dihub http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30798778?tool=bestpractice.com Nas crianças, a tonsilectomia pode reduzir a duração (dias) e o número de episódios de faringite no primeiro ano.[44]Morad A, Sathe NA, Francis DO, et al. Tonsillectomy versus watchful waiting for recurrent throat infection: a systematic review. Pediatrics. 2017 Feb;139(2). pii: e20163490. http://pediatrics.aappublications.org/content/139/2/e20163490.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28096515?tool=bestpractice.com Foi reportado maior benefício nas crianças mais gravemente afetadas.[45]Burton MJ, Glasziou PP, Chong LY, et al. Tonsillectomy or adenotonsillectomy versus non-surgical treatment for chronic/recurrent acute tonsillitis. Cochrane Database Syst Rev. 2014 Nov 19;(11):CD001802. http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/14651858.CD001802.pub3/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25407135?tool=bestpractice.com A tonsilectomia em crianças também está associada a melhoras significativas na qualidade de vida, comparado à vigilância ativa.[46]Thong G, Davies K, Murphy E, et al. Significant improvements in quality of life following paediatric tonsillectomy: a prospective cohort study. Ir J Med Sci. 2017 May;186(2):419-25. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26782690?tool=bestpractice.com A tonsilectomia também é indicada para as crianças com outros fatores de exacerbação, como apneia obstrutiva do sono, abscesso peritonsilar; e síndrome PFAPA (febre periódica, estomatite aftosa, faringite e adenite cervical).[42]Terreri MT, Bernardo WM, Len CA, et al. Guidelines for the management and treatment of periodic fever syndromes: periodic fever, aphthous stomatitis, pharyngitis and adenitis syndrome. Rev Bras Reumatol Engl Ed. 2016 Jan-Feb;56(1):52-7. https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2255502115001029?via%3Dihub http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27267334?tool=bestpractice.com [43]Mitchell RB, Archer SM, Ishman SL, et al. Clinical practice guideline: tonsillectomy in children (update). Otolaryngol Head Neck Surg. 2019 Feb;160(suppl 1):S1-42. https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2255502115001029?via%3Dihub http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30798778?tool=bestpractice.com [47]Burton MJ, Pollard AJ, Ramsden JD, et al. Tonsillectomy for periodic fever, aphthous stomatitis, pharyngitis and cervical adenitis syndrome (PFAPA). Cochrane Database Syst Rev. 2019 Dec 30;12(12):CD008669. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD008669.pub3/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31886897?tool=bestpractice.com A tonsilectomia parcial parece ter uma eficácia similar, com menos dor e sangramento pós-operatórios.[48]Gorman D, Ogston S, Hussain SS. Improvement in symptoms of obstructive sleep apnoea in children following tonsillectomy versus tonsillotomy: a systematic review and meta-analysis. Clin Otolaryngol. 2017 Apr;42(2):275-82. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27506317?tool=bestpractice.com No entanto, são necessários mais dados para estabelecer quais pacientes se beneficiam ao máximo com este procedimento.[49]Kim JS, Kwon SH, Lee EJ, et al. Can intracapsular tonsillectomy be an alternative to classical tonsillectomy? A meta-analysis. Otolaryngol Head Neck Surg. 2017 Aug;157(2):178-89. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28417665?tool=bestpractice.com [50]Windfuhr JP, Toepfner N, Steffen G, et al. Clinical practice guideline: tonsillitis II. Surgical management. Eur Arch Otorhinolaryngol. 2016 Apr;273(4):989-1009. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26882912?tool=bestpractice.com
antibioticoterapia
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Uma revisão sistemática de antibióticos para faringoamigdalite aguda recorrente (RAPT) encontrou evidências de que a clindamicina e a amoxicilina/ácido clavulânico são superiores à penicilina em pacientes com RAPT, com efeitos preferíveis na flora microbiológica e no número de ataques futuros de faringoamigdalite aguda.[37]Munck H, Jørgensen AW, Klug TE. Antibiotics for recurrent acute pharyngo-tonsillitis: systematic review. Eur J Clin Microbiol Infect Dis. 2018 Jul;37(7):1221-30. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29651614?tool=bestpractice.com
Opções primárias
amoxicilina/ácido clavulânico: neonatos e lactentes <3 meses de idade: 30 mg/kg/dia por via oral administrados em doses fracionadas a cada 12 horas por 10 dias; crianças ≥3 meses de idade e <40 kg: 25-45 mg/kg/dia por via oral administrados em doses fracionadas a cada 12 horas, ou 20-40 mg/kg/dia por via oral administrados em doses fracionadas a cada 8 horas por 10 dias; crianças ≥3 meses de idade e ≥40 kg e adultos: 500-875 mg por via oral duas vezes ao dia, ou 250-500 mg por via oral três vezes ao dia por 10 dias
Mais amoxicilina/ácido clavulânicoA dose se refere ao componente amoxicilina.
ou
clindamicina: crianças: 20 mg/kg/dia por via oral administrados em doses fracionadas a cada 8 horas por 10 dias, máximo de 1800 mg/dia; adultos: 300-600 mg por via oral a cada 8 horas por 10 dias
Escolha um grupo de pacientes para ver nossas recomendações
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes. Ver aviso legal
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