Algoritmo de tratamento

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AGUDA

imunodeficiência combinada grave (IDCG) confirmada

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transplante de células-tronco hematopoéticas (TCTH)

O TCTH é o principal tratamento para todos os pacientes com IDCG.[8][46]

Taxas de sobrevida global de, aproximadamente, 95% têm sido registradas em pacientes submetidos a TCTH para IDCG nos primeiros 3.5 meses de vida.[8][10]

O transplante de células-tronco com um doador familiar compatível com antígeno leucocitário humano (HLA) é preferível e vários estudos têm mostrado que ele fornece melhor sobrevivência, reconstituição imunológica e sobrevida global que doadores não familiares compatíveis com HLA ou doadores familiares não compatíveis com HLA.[24][49][50]

Infelizmente, os protocolos para TCTH em pacientes com IDCG não são uniformes, e estudos colaborativos multicêntricos são necessários para formalizar o tratamento e obter abordagens padrão ideais.[49][51]

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medidas de suporte antes do transplante de células-tronco hematopoéticas (TCTH)

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

O manejo de pacientes diagnosticados com IDCG antes do tratamento curativo bem-sucedido (TCTH ou terapia gênica) inclui as seguintes medidas para ajudar a reduzir o risco de infecções até que haja evidências de imunocompetência: isolamento de crianças e adultos doentes (hospitalização não necessária); uso de água fervida e filtrada para preparar alimentação artificial; suplementação de imunoglobulina (também pode ser necessária após o TCTH para deficiência na imunidade humoral persistente); profilaxia antibacteriana; profilaxia antifúngica; evitar vacinas de vírus vivo atenuado; caso sejam indicados hemoderivados, usar hemoderivados irradiados, desleucocitados, negativos para citomegalovírus (CMV); e interromper o aleitamento materno, a menos que haja evidências de que a mãe está negativa para CMV.[4][21][48]

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terapia de reposição enzimática antes do transplante de células-tronco hematopoéticas (TCTH)

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Os pacientes com IDCG por deficiência de adenosina desaminase podem ser submetidos à terapia de reposição enzimática com adenosina desaminase peguilada (PEG-ADA).[52]

Não é um tratamento definitivo e serve como medida temporária até que o tratamento definitivo (por exemplo, TCTH) possa ser realizado.[12][52]

Ficou comprovado que o tratamento com PEG-ADA diminui os metabólitos linfotóxicos (adenosina e deoxiadenosina) e restaura a atividade enzimática.[53]

O PEG-ADA está disponível como elapegademase, uma adenosina desaminase recombinante baseada em uma sequência de aminoácidos bovinos e conjugada ao monometoxipolietileno glicol. Ele está aprovado para o tratamento da IDCG por deficiência de adenosina desaminase.

Os desfechos de longo prazo em pacientes tratados com PEG-ADA não foram estudados de maneira prospectiva, mas a reconstituição imunológica parece ser variável.[54] Em uma coorte europeia, a reposição continuada de imunoglobulina foi necessária em 40% dos pacientes tratados com PEG-ADA por um ano, e a sobrevida global entre os pacientes que receberam PEG-ADA isoladamente (ou seja, sem TCTH0) foi de 85%.[55] Os pacientes que recebem terapia de reposição enzimática para IDCG com deficiência de ADA desenvolvem gradativamente níveis reduzidos de células T, células B e células Natural Killer com respostas proliferativas insatisfatórias.[53]

Opções primárias

elapegademase: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

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