A blefarite é geralmente uma afecção crônica para a qual o controle sintomático é a base do tratamento. Não raramente, os sintomas podem ser secundários a outra doença (por exemplo, eczema, rosácea). O tratamento de qualquer doença subjacente é essencial para a resolução da blefarite.
Terapia inicial
Explique ao paciente que a cura geralmente não é possível, mas que os sintomas podem ser reduzidos com o uso consistente de tratamentos de prescrição.[1]Lin A, Ahmad S, Amescua G, et al. Blepharitis preferred practice pattern®. Ophthalmology. 2024 Apr;131(4):P50-86.
https://www.aaojournal.org/article/S0161-6420(24)00008-3/fulltext
Isso deve incluir higiene das pálpebras, suplementação de ácidos graxos ômega-3 e tratamentos para olho seco.
Medidas de higienização das pálpebras
As medidas de higiene das pálpebras são o tratamento inicial e de manutenção para blefarite.[1]Lin A, Ahmad S, Amescua G, et al. Blepharitis preferred practice pattern®. Ophthalmology. 2024 Apr;131(4):P50-86.
https://www.aaojournal.org/article/S0161-6420(24)00008-3/fulltext
[37]American Academy of Ophthalmology. Cornea/external disease summary benchmarks - 2023. Dec 2023 [internet publication].
https://www.aao.org/education/summary-benchmark-detail/cornea-external-disease-summary-benchmarks-2020
Compressas quentes são aplicadas na pálpebra por 5-10 minutos, duas vezes ao dia, com o objetivo de auxiliar a expulsão, elevando a temperatura acima do ponto de fusão do meibum. No entanto, um painel de especialistas considerou que essa abordagem pode ter valor limitado em pacientes com blefarite por demodex.[36]Ayres BD, Donnenfeld E, Farid M, et al. Clinical diagnosis and management of Demodex blepharitis: the Demodex Expert Panel on Treatment and Eyelid Health (DEPTH). Eye (Lond). 2023 Oct;37(15):3249-55.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC10564779
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36964261?tool=bestpractice.com
Esfoliantes para as pálpebras, usados para limpar as escamas dos cílios, melhoram os sintomas relatados pelos pacientes e os achados clínicos.[38]Key JE. A comparative study of eyelid cleaning regimens in chronic blepharitis. CLAO J. 1996 Jul;22(3):209-12.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8828939?tool=bestpractice.com
Acredita-se que a massagem da pálpebra auxilie na expulsão das secreções das glândulas meibomianas e a melhorar a cobertura dos orifícios das glândulas. Estão disponíveis procedimentos em consultório para desobstruir as glândulas meibomianas usando pulsação térmica ou meios mecânicos, mas eles não foram avaliados em ensaios clínicos randomizados e controlados.
Suplementação alimentar de ácidos graxos ômega-3
Alguns pacientes podem se beneficiar da suplementação, mas as evidências são conflitantes.[1]Lin A, Ahmad S, Amescua G, et al. Blepharitis preferred practice pattern®. Ophthalmology. 2024 Apr;131(4):P50-86.
https://www.aaojournal.org/article/S0161-6420(24)00008-3/fulltext
Um estudo constatou melhora no tempo de ruptura do filme lacrimal, sintomas de olho seco e escore do meibum após 1 ano de suplementação com ácidos graxos ômega-3, mas um estudo subsequente não constatou nenhuma melhora significativa em comparação ao placebo.[39]Macsai MS. The role of omega-3 dietary supplementation in blepharitis and meibomian gland dysfunction (an AOS thesis). Trans Am Ophthalmol Soc. 2008;106:336-56.
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[40]Dry Eye Assessment and Management Study Research Group., Asbell PA, Maguire MG, et al. n-3 Fatty Acid Supplementation for the Treatment of Dry Eye Disease. N Engl J Med. 2018 May 3;378(18):1681-1690.
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Tratamento da síndrome do olho seco
Avalie e trate a síndrome do olho seco associada com lágrimas artificiais ou ciclosporina tópica oftálmica.[41]Bowman RW, Dougherty JM, McCulley JP. Chronic blepharitis and dry eyes. Int Ophthalmol Clin. 1987 Spring;27(1):27-35.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/3818198?tool=bestpractice.com
Em comparação com as lágrimas artificiais, a ciclosporina melhora os sintomas oculares, a injeção vascular na margem palpebral, a telangiectasia tarsal e a coloração com fluoresceína, enquanto diminui as inclusões das glândulas meibomianas.[42]Perry HD, Doshi-Carnevale S, Donnenfeld ED, et al. Efficacy of commercially available topical cyclosporine A 0.05% in the treatment of meibomian gland dysfunction. Cornea. 2006 Feb;25(2):171-5.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16371776?tool=bestpractice.com
No entanto, ela apresentou resultados mistos em outros estudos.[43]Lindsley K, Matsumura S, Hatef E, Akpek EK. Interventions for chronic blepharitis. Cochrane Database Syst Rev. 2012 May 16;(5):CD005556.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD005556.pub2/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22592706?tool=bestpractice.com
Uma revisão Cochrane constatou que nenhuma evidência de alta qualidade dá suporte à eficácia e segurança dos tratamentos tópicos para a blefarite em crianças (por exemplo, corticosteroides e antibióticos em combinação para crianças com blefaroceratoconjuntivite).[44]O'Gallagher M, Bunce C, Hingorani M et al. Topical treatment for blepharokeratoconjunctivitis (BKC) in children. Cochrane Database Syst Rev. 2017 Feb 7;2:CD011965.
https://www.cochrane.org/CD011965/EYES_topical-treatment-blepharokeratoconjunctivitis-bkc-children
Encaminhe os pacientes com blefarite mais grave a um oftalmologista para medidas adicionais (por exemplo, colocação de plugues ou cauterização dos pontos lacrimais).
Consulte Síndrome do olho seco.
Sem resposta clínica às terapias iniciais
Os pacientes com blefarite sem resposta clínica às terapias iniciais podem ser tratados com antibióticos tópicos, corticosteroides ou agentes antiparasitários.
antibiótico tópico
As pomadas oftálmicas de eritromicina ou bacitracina são efetivas contra isolados estafilocócicos.[45]Smolin G, Okumoto M. Staphylococcal blepharitis. Arch Ophthalmol. 1977 May;95(5):812-6.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/324453?tool=bestpractice.com
Alguns especialistas recomendam solução a oftálmica de azitromicina como opção de segunda linha para a disfunção das glândulas meibomianas. Embora os dados sejam conflitantes sobre o uso da azitromicina para esse fim, uma revisão sistemática e metanálise concluiu que a terapia tópica melhorou os sintomas, os sinais e a estabilização do filme lacrimal, pelo menos em curto prazo.[43]Lindsley K, Matsumura S, Hatef E, Akpek EK. Interventions for chronic blepharitis. Cochrane Database Syst Rev. 2012 May 16;(5):CD005556.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD005556.pub2/full
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[46]Tao T, Tao L. Systematic review and meta-analysis of treating meibomian gland dysfunction with azithromycin. Eye (Lond). 2020 Oct;34(10):1797-808.
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http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32346111?tool=bestpractice.com
É comum descontinuar o tratamento após algumas semanas, após a resolução dos sintomas agudos. Se for necessário tratamento em longo prazo, o paciente deve ser encaminhado a um oftalmologista devido ao risco de efeitos adversos. As culturas podem ser úteis se a blefarite permanecer sem resposta clínica.
corticosteroide oftálmico tópico
Na fase inflamatória aguda, especialmente se houver ceratite marginal ou flictênulas corneanas, considere um ciclo curto de corticosteroide oftálmico tópico. Os corticosteroides tópicos podem prevenir erosões recorrentes da córnea associadas à rosácea ocular quando administrados com doxiciclina oral.[47]Dursun K, Kim MC, Solomon A, et al. Treatment of recalcitrant recurrent corneal erosions with inhibitors of matrix metalloproteinase-9, doxycycline, and corticosteroids. Am J Ophthalmol. 2001 Jul;132(1):8-13.
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Reduza a terapia após a resolução dos sintomas e evite o uso prolongado de corticosteroides, sempre que possível, devido aos riscos de catarata, superinfecção e glaucoma.
terapia antiparasitária tópica
Um painel Delphi (painel de especialistas em demodex sobre o tratamento e a saúde da pálpebra) concluiu que os colaretes podem ser considerados patognomônicos para blefarite por Demodex e que os pacientes com >10 colaretes devem ser tratados, mesmo na ausência de sintomas.[48]Farid M, Ayres BD, Donnenfeld E, et al. Delphi panel consensus regarding current clinical practice management options for Demodex blepharitis. Clin Ophthalmol. 2023;17:667-79.
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No entanto, o painel Delphi não chegou a um consenso sobre como classificar a gravidade da blefarite por demodex.[36]Ayres BD, Donnenfeld E, Farid M, et al. Clinical diagnosis and management of Demodex blepharitis: the Demodex Expert Panel on Treatment and Eyelid Health (DEPTH). Eye (Lond). 2023 Oct;37(15):3249-55.
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http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36964261?tool=bestpractice.com
Esfoliantes de óleo de melaleuca ou metronidazol podem ser usados para tratar a blefarite por Demodex.[1]Lin A, Ahmad S, Amescua G, et al. Blepharitis preferred practice pattern®. Ophthalmology. 2024 Apr;131(4):P50-86.
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[49]Savla K, Le JT, Pucker AD. Tea tree oil for Demodex blepharitis. Cochrane Database Syst Rev. 2020 Jun 20;6:CD013333.
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[50]Lam NSK, Long XX, Li X, et al. Comparison of the efficacy of tea tree (Melaleuca alternifolia) oil with other current pharmacological management in human demodicosis: a systematic review. Parasitology. 2020 Dec;147(14):1587-613.
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Use óleo de melaleuca em baixa concentração para evitar o risco de dano ao epitélio da córnea.[1]Lin A, Ahmad S, Amescua G, et al. Blepharitis preferred practice pattern®. Ophthalmology. 2024 Apr;131(4):P50-86.
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[51]Tharmarajah B, Coroneo MT. Corneal effects of tea tree oil. Cornea. 2021 Oct 1;40(10):1363-4.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34074891?tool=bestpractice.com
A metodologia Delphi não conseguiu estabelecer um consenso sobre o melhor tratamento para a blefarite por demodex, mas determinou que o calor, inclusive compressas quentes, geralmente não é útil.[36]Ayres BD, Donnenfeld E, Farid M, et al. Clinical diagnosis and management of Demodex blepharitis: the Demodex Expert Panel on Treatment and Eyelid Health (DEPTH). Eye (Lond). 2023 Oct;37(15):3249-55.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC10564779
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36964261?tool=bestpractice.com
Ensaios clínicos, publicados após o painel Delphi, constataram que a solução tópica de lotilaner aplicada por 6 semanas reduz consideravelmente colaretes, está associada ao aumento da erradicação de ácaros e reduz o eritema da pálpebra, em comparação com um veículo de controle.[1]Lin A, Ahmad S, Amescua G, et al. Blepharitis preferred practice pattern®. Ophthalmology. 2024 Apr;131(4):P50-86.
https://www.aaojournal.org/article/S0161-6420(24)00008-3/fulltext
[52]Yeu E, Wirta DL, Karpecki P, et al. Lotilaner ophthalmic solution, 0.25%, for the treatment of Demodex blepharitis: results of a prospective, randomized, vehicle-controlled, double-masked, pivotal trial (Saturn-1). Cornea. 2023 Apr 1;42(4):435-43.
https://journals.lww.com/corneajrnl/fulltext/2023/04000/lotilaner_ophthalmic_solution,_0_25_,_for_the.7.aspx
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35965392?tool=bestpractice.com
[53]Gaddie IB, Donnenfeld ED, Karpecki P, et al. Lotilaner ophthalmic solution 0.25% for Demodex blepharitis: randomized, vehicle-controlled, multicenter, phase 3 trial (Saturn-2). Ophthalmology. 2023 Oct;130(10):1015-23.
https://www.aaojournal.org/article/S0161-6420(23)00392-5/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37285925?tool=bestpractice.com
[54]Yeu E, Holdbrook M, Baba SN, et al. Treatment of Demodex blepharitis: a prospective, randomized, controlled, double-masked clinical trial comparing topical lotilaner ophthalmic solution, 0.25% eyedrops to vehicle. Ocul Immunol Inflamm. 2023 Oct;31(8):1653-61.
https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/09273948.2022.2093755
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35914297?tool=bestpractice.com
Sem resposta clínica a antibióticos, corticosteroides ou antiparasitários tópicos
As diretrizes sugerem que os pacientes com disfunção das glândulas meibomianas que apresentam sinais e sintomas crônicos (não controlados adequadamente pela limpeza da pálpebra ou expressão das glândulas meibomianas) podem se beneficiar da adição de um antibiótico oral (normalmente uma tetraciclina ou macrolídeo) à terapia existente.[1]Lin A, Ahmad S, Amescua G, et al. Blepharitis preferred practice pattern®. Ophthalmology. 2024 Apr;131(4):P50-86.
https://www.aaojournal.org/article/S0161-6420(24)00008-3/fulltext
[37]American Academy of Ophthalmology. Cornea/external disease summary benchmarks - 2023. Dec 2023 [internet publication].
https://www.aao.org/education/summary-benchmark-detail/cornea-external-disease-summary-benchmarks-2020
No entanto, uma revisão Cochrane de 2021 não encontrou evidências suficientes para chegar a conclusões significativas sobre o uso de antibióticos orais para blefarite crônica e sugeriu que são necessárias pesquisas adicionais nessa área.[55]Onghanseng N, Ng SM, Halim MS, et al. Oral antibiotics for chronic blepharitis. Cochrane Database Syst Rev. 2021 Jun 9;6(6):CD013697.
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http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34107053?tool=bestpractice.com
Sabe-se que as tetraciclinas causam hepatotoxicidade e anemia hemolítica, e não devem ser utilizadas em gestantes ou lactantes devido ao risco de anomalias no esmalte dentário do bebê.[5]Driver PJ, Lemp MA. Meibomian gland dysfunction. Surv Ophthalmol. 1996 Mar-Apr;40(5):343-67.
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[56]Gruber GC, Callen JP. Systemic complications of commonly used dermatologic drugs. Cutis. 1978 Jun;21(6):825-9.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/350505?tool=bestpractice.com
A eritromicina ou a azitromicina orais são alternativas para as mulheres em idade fértil, mas ainda deve-se ter cuidado com a azitromicina oral devido ao seu potencial para desencadear ritmos cardíacos irregulares.[1]Lin A, Ahmad S, Amescua G, et al. Blepharitis preferred practice pattern®. Ophthalmology. 2024 Apr;131(4):P50-86.
https://www.aaojournal.org/article/S0161-6420(24)00008-3/fulltext
Tetraciclinas e macrolídeos são eficazes no tratamento da rosácea, a qual está frequentemente associada à blefarite posterior. Os pacientes com rosácea sistêmica podem necessitar de tratamento com ácido azelaico tópico, ivermectina tópica, brimonidina, doxiciclina ou isotretinoína.[37]American Academy of Ophthalmology. Cornea/external disease summary benchmarks - 2023. Dec 2023 [internet publication].
https://www.aao.org/education/summary-benchmark-detail/cornea-external-disease-summary-benchmarks-2020
Comprometimento visual
A antibioticoterapia oral supressiva crônica é indicada nos pacientes com comprometimento visual. As tetraciclinas são os antibióticos preferenciais, exceto em gestantes e lactantes.
A doxiciclina oral demonstrou melhorar os desfechos clínicos em diversos estudos.[43]Lindsley K, Matsumura S, Hatef E, Akpek EK. Interventions for chronic blepharitis. Cochrane Database Syst Rev. 2012 May 16;(5):CD005556.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD005556.pub2/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22592706?tool=bestpractice.com
As alterações corneanas, como a vascularização e a cicatrização, podem se beneficiar de um breve ciclo com um corticosteroide tópico. Em pacientes com inflamação corneana que não respondam a antibióticos orais com ou sem corticosteroides tópicos, a ciclosporina oftálmica tópica demonstrou reduzir a disfunção das glândulas meibomianas.[42]Perry HD, Doshi-Carnevale S, Donnenfeld ED, et al. Efficacy of commercially available topical cyclosporine A 0.05% in the treatment of meibomian gland dysfunction. Cornea. 2006 Feb;25(2):171-5.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16371776?tool=bestpractice.com
Encaminhamento oftalmológico
O encaminhamento a profissionais da saúde adequados pode ser necessário, dependendo da manifestação.[1]Lin A, Ahmad S, Amescua G, et al. Blepharitis preferred practice pattern®. Ophthalmology. 2024 Apr;131(4):P50-86.
https://www.aaojournal.org/article/S0161-6420(24)00008-3/fulltext
A American Academy of Ophthalmology apoia o encaminhamento imediato e apropriado dos indivíduos a um oftalmologista quando apresentarem comprometimento visual, inclusive devido a inflamação das pálpebras ou conjuntiva, com ou sem secreção.[57]American Academy of Ophthalmology. Referral of persons with possible eye diseases or injury - 2014. 2014 [internet publication].
https://www.aao.org/education/clinical-statement/guidelines-appropriate-referral-of-persons-with-po
A ulceração e a perfuração da córnea requerem tratamento com antibioticoterapia agressiva, cola ou cirurgia. A inflamação atípica, unilateral ou não responsiva da margem palpebral (por exemplo, perda de cílios, cicatrização extensiva) requer a exclusão de um tumor palpebral ou de uma doença mediada imunologicamente.[1]Lin A, Ahmad S, Amescua G, et al. Blepharitis preferred practice pattern®. Ophthalmology. 2024 Apr;131(4):P50-86.
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