Prevenção primária

Sabão e água ou agentes antibacterianos mais agressivos (por exemplo, clorexidina) são eficazes para reduzir a colonização bacteriana da pele. A eficácia dessas medidas não foi testada especificamente quanto a limitar a disseminação do impetigo, mas essa abordagem parece uma maneira sensata de evitar a disseminação contagiosa. Existem boas evidências que essas medidas de higiene sejam eficazes contra a disseminação de infecções respiratórias por fômites.[19][20]

A colonização nasal com Staphylococcus aureus e infecções recorrentes com essa bactéria podem ser eliminadas ao aplicar antibióticos tópicos (por exemplo, mupirocina) nas narinas.[21][22] Essa abordagem é aplicável tanto a indivíduos afetados quanto aos familiares próximos (que podem ser afetados ou ter apenas uma colonização bacteriana nasal).

Deve-se evitar o contato com pacientes afetados. Essa prática é implementada por muitas escolas, que vetam a frequência das crianças até que a criança afetada não tenha mais lesões crostosas nem bolhosas, ou seja, até a infecção ser revertida. Embora não existam fortes evidências quanto a evitar o contato em caso de impetigo, a extrapolação de outras estratégias de contenção da doença pode ser usada para dar suporte a essa abordagem.[19][20]

Foi demonstrado que a suplementação de zinco em gestantes com desnutrição potencial em países em desenvolvimento praticamente reduz pela metade (de aproximadamente 20% a 10%) as taxas de impetigo em lactentes com menos de 6 meses de idade.[23]

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