Epidemiologia

O impetigo é a infecção bacteriana da pele mais comum em crianças no mundo inteiro, com uma prevalência global de mais de 162 milhões.​[2][3]​​​ A prevalência mediana na infância é de 12.3%.[2]​ A incidência anual de impetigo no Reino Unido é de aproximadamente 80/100,000 em crianças de 0 a 4 anos, diminuindo para 50/100,000 aproximadamente na faixa etária de 5 a 14 anos. A incidência diminui ainda mais em faixas etárias avançadas.[4] Aproximadamente 10% de crianças que comparecem a clínicas médicas nos EUA com queixas na pele são diagnosticadas com impetigo.[5][6]​ Impetigo é diagnosticado com mais frequência em crianças negras.[7]

O impetigo bolhoso pode ocorrer em qualquer idade. O impetigo não bolhoso também ocorre em todas as faixas etárias, mas representa uma preocupação particularmente para neonatos, nos quais essa infecção é potencialmente mais grave pelo risco elevado de sepse e de outras infecções que podem ser fatais (por exemplo, pneumonia).[8]​ Nos EUA e na Europa, Staphylococcus aureus é o agente causador habitual. PCDS Clinical Guidance: impetigo Opens in new window Em áreas quentes e úmidas do mundo, a forma estreptocócica predomina e geralmente é endêmica.[9][10]​​ A incidência de impetigo é mais alta nos meses de verão por fatores ambientais, como a umidade elevada.[9][11]​​

O impetigo é comumente encontrado em condições de superpopulação, higiene deficiente, desnutrição e onde a barreira da pele é defeituosa (por exemplo, por picadas de insetos e escabiose​​​).[1][4][9][12][13]​​ Ele é altamente infeccioso por meio de fômites.

O carreamento nasal do S aureus pode chegar a 40% para impetigo bolhoso e a 60% para a forma não bolhosa.[9][14]​​ A bactéria Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) pode ser um organismo causador e é observada com mais frequência em casos de impetigo não bolhoso.[15]

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