Caso clínico

Caso clínico #1

Um homem de 65 anos sem história clínica apresenta tolerância reduzida ao exercício e dispneia progressiva em repouso, com início 3 dias antes da apresentação. Ele não se lembra de qualquer doença recente e diz que não viajou recentemente, não tem hábitos ilícitos e não toma remédios. Nas últimas 24 horas, ele também observou edema bilateral de tornozelos. Apresenta sofrimento leve com pressão venosa jugular (PVJ) de 13 cm e sons cardíacos distantes. Seus pulmões estão limpos e apresenta edema nos pés 1+. Apresenta pressão arterial de 120/80 mmHg e pulso paradoxal <10 mmHg.

Caso clínico #2

Uma mulher de 47 anos consulta sua oncologista queixando-se de tolerância reduzida ao exercício. Foi diagnosticada com câncer de mama há 3 anos e submeteu-se a mastectomia radical, radiação e quimioterapia agressiva. Apesar dessas medidas, ela foi diagnosticada recentemente com doença metastática. Parece estar ansiosa e taquipneica, apresenta pressão venosa jugular (PVJ) elevada e sons cardíacos abafados. Apresenta pressão arterial de 90/50 mmHg, frequência cardíaca de 110 batimentos por minuto e pulso paradoxal de 15 mmHg.

Outras apresentações

O tamponamento cardíaco pode ter vários sintomas na apresentação, desde dispneia leve e dor torácica atípica até choque cardiogênico.[3] O pulso paradoxal >10 mmHg é sempre observado no tamponamento grave.[7] A pressão venosa jugular elevada é observada na maioria dos casos de tamponamento. Voltagem reduzida ou alternância elétrica também pode ser observada no eletrocardiograma (ECG).[8] O diagnóstico é confirmado pelo ecocardiograma evidenciando colapso da câmara cardíaca do lado direito e enchimento diastólico deficiente.[9]

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