Epistaxe
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Algoritmo de tratamento
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal
epistaxe ativa: medidas iniciais
nariz desobstruído e aplicação de pressão ± vasoconstritor
Aconselhe o paciente a limpar o sangue do nariz, pois o coágulo sanguíneo pode promover fibrinólise.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com Eles devem manter a cabeça em uma posição de "cheirar", ligeiramente flexionada para a frente.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com
Em seguida, aplique pressão firme e sustentada no terço inferior do nariz (toda a cartilagem comprimível inferior) com ou sem a ajuda de um dos pais ou cuidador por pelo menos 5 minutos.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com Um clipe nasal pode ser usado se disponível e tolerado pelo paciente.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com
Considere a aplicação de vasoconstritor tópico (descongestionante), como oximetazolina, usando um spray nasal ou inserindo bolas ou compressas de algodão impregnadas antes que a avaliação real comece no nariz.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com Aplique o vasoconstritor para fins diagnósticos e terapêuticos, para ajudar a visualizar o local da epistaxe e estimular a hemostasia. Um descongestionante também diminui a espessura da mucosa, permitindo mais espaço nasal aberto, caso seja necessária a colocação de um tampão. Isso pode reduzir o trauma da mucosa produzido durante a inserção de um tampão e, portanto, pode diminuir os locais de sangramento secundário da membrana mucosa rompida.
ressuscitação e medidas de suporte
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
A avaliação imediata da gravidade do sangramento ajudará a direcionar o paciente ao local clínico adequado para tratamento. Poucos estudos abordam o ambiente mais adequado para o cuidado de epistaxes.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com
Geralmente, a ressuscitação não é necessária para a maioria dos pacientes que apresentam epistaxe, mas é necessária no caso raro de comprometimento hemodinâmico. Esses pacientes precisam de reanimação urgente no hospital.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com Os pacientes podem estar mais sujeitos a comprometimento hemodinâmico se: 1) houver sangramento grave, indicado por um grande volume de sangue, sangramento prolongado, sangramento de ambos os lados do nariz ou sangramento da boca. Pode haver maior probabilidade de sangramento intenso com uma história de hospitalização por epistaxe, transfusão de sangue anterior para sangramento nasal ou mais de 3 sangramentos nasais recentes; 2) o paciente é mais velho; ou 3) o paciente está doente ou frágil. As comorbidades que podem impedir a resposta do paciente a um sangramento incluem hipertensão, doença cardiopulmonar, anemia, distúrbios hemorrágicos e doença renal ou hepática.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com
Suplementação com oxigênio, acesso intravenoso, hemograma completo urgente, plaquetas, estudos de coagulação e tipo sanguíneo para transfusão são necessários, juntamente com a manutenção das vias aéreas, da respiração e da circulação (ABC).
tratamento específico de causa subjacente
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
A avaliação inicial pode revelar uma causa subjacente óbvia ou um fator de exacerbação.
Causas subjacentes, como desvio de septo ou perfuração, podem se tornar aparentes.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com Trate as causas locais, como corpo estranho, pólipo e ulceração da pele ao redor do nariz, conforme necessário.[25]Randall DA. Epistaxis packing. Practical pointers for nosebleed control. Postgrad Med. 2006 Jun-Jul;119(1):77-82. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16913650?tool=bestpractice.com
Os distúrbios de coagulação podem necessitar de tratamento dependendo da causa subjacente e podem precisar ser corrigidos com transfusão de plaquetas ou fatores de coagulação.
Forneça uma folha de instruções para o pós-tratamento de epistaxe.
epistaxe ativa: sangramento persistente impedindo a identificação do local do sangramento
tampão nasal anterior
Se você não conseguir identificar o local exato do sangramento, trate o sangramento ativo que não é controlado pela pressão nasal com tampão nasal.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com [21]Bequignon E, Vérillaud B, Robard L, et al. Guidelines of the French Society of Otorhinolaryngology (SFORL). First-line treatment of epistaxis in adults. Eur Ann Otorhinolaryngol Head Neck Dis. 2017 May;134(3):185-9. https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1879729616301661?via%3Dihub http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27789155?tool=bestpractice.com Com recursos adequados, é possível realizar o tamponamento nasal anterior em ambulatórios ou pronto-socorros.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com
Na maioria dos casos, use tampões não reabsorvíveis. Existem 2 tipos de método de tampão, tampão tradicional e uma variedade de curativos de gaze, polímeros e balões infláveis disponíveis em diferentes tamanhos.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com
O tampão tradicional envolve a colocação de camadas horizontais de gaze de algodão de 12-mm (meia polegada) saturada com vaselina ou pomada antibiótica.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com As opções mais recentes são mais convenientes e fáceis de posicionar do que os tamponamentos tradicionais, principalmente para médicos que raramente colocam tampão nasal. Devido à preocupação com o possível deslocamento do material do tampão, alguns pacientes são tratados no hospital, mas pacientes não complicados com epistaxe controlada com tampão anterior não reabsorvível geralmente podem ser tratados ambulatorialmente, dependendo dos protocolos locais.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com [28]Upile T, Jerjes W, Sipaul F, et al. A change in UK epistaxis management. Eur Arch Otorhinolaryngol. 2008 Nov;265(11):1349-54. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18392840?tool=bestpractice.com Remova todos os tipos de tampões não reabsorvíveis em algum momento após obter controle sustentado da hemorragia nasal.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com O tampão é geralmente removido em 48-72 horas.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com Isso permite: 1) a cura do local do sangramento original; 2) remucosalização de quaisquer locais secundários do trauma de inserção do tampão; 3) regeneração de plaquetas funcionais ou fatores de coagulação em pacientes em uso de medicamentos que prejudicam a coagulação.
Como as epistaxes geralmente têm origem em um dos lados, o tamponamento geralmente é unilateral. O tamponamento bilateral só é indicado na situação incomum de hemorragia verdadeira em ambos os lados, ou quando a história e o exame físico não conseguem identificar se o sangramento tem origem no lado direito ou esquerdo. Na prática, os não especialistas costumam recorrer ao tamponamento bilateral, pois é difícil determinar com precisão o verdadeiro local do sangramento.
Demonstra a inserção de um tampão dispositivo anterior inflável e um tampão nasal.
Use tampão reabsorvível (que não precisa ser removido) para um paciente com suspeita de doença hemorrágica, em uso de antiagregante plaquetário ou anticoagulante; anomalias vasculares, como telangiectasia hemorrágica hereditária; ou para uma criança pequena.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com
Uma variedade de materiais reabsorvíveis está disponível, incluindo celulose oxidada regenerada, esponja sintética de poliuretano, materiais à base de quitosana, pele porcina purificada, grânulos de gelatina e matrizes hemostáticas de gelatina e trombina, gel de carboximetilcelulose, ácido hialurônico e carboximetilcelulose.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com
Escolha o tampão específico com base na disponibilidade e experiência local; há evidências comparativas limitadas para dar suporte ao uso de um material em relação a qualquer outro.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com
antibioticoterapia
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Embora controverso, considere antibióticos orais individualmente enquanto tampões reabsorvíveis e não reabsorvíveis permanecem no local, porque a drenagem e aeração dos seios paranasais prejudicadas aumentam o risco de infecção.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com O tampão saturado de sangue pode (embora muito raramente) resultar em síndrome do choque tóxico.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com Antimicrobianos oferecem benefício potencial com risco mínimo.
Antibióticos selecionados que têm ação contra os patógenos típicos da sinusite e contra o Staphylococcus aureus.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com Os antibióticos apropriados incluem sulfametoxazol/trimetoprima, amoxicilina/ácido clavulânico ou cefuroxima. Use um macrolídeo ou fluoroquinolona em caso de alergia à penicilina ou cefalosporinas.
Embora haja pouca evidência de benefício protetor contra a síndrome do choque tóxico pela aplicação de pomada antibiótica tópica, seu uso para lubrificar o tampão e reduzir o trauma é razoável e comum.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com
Opções primárias
sulfametoxazol/trimetoprima: 800/160 mg por via oral duas vezes ao dia por 5-7 dias
ou
amoxicilina/ácido clavulânico: 500 mg por via oral duas vezes ao dia por 5-7 dias
Mais amoxicilina/ácido clavulânicoA dose se refere ao componente amoxicilina.
ou
cefuroxima: 250-500 mg por via oral duas vezes ao dia por 5-7 dias
--E--
mupirocina tópica: (pomada a 2%) para saturar abundantemente o tampão nasal antes da colocação
Opções secundárias
claritromicina: 500 mg por via oral duas vezes ao dia por 4-7 dias
ou
azitromicina: 500 mg por via oral uma vez ao dia no dia 1, seguidos por 250 mg uma vez ao dia por 4 dias
ou
levofloxacino: 500 mg por via oral uma vez ao dia por 5-7 dias
ou
moxifloxacino: 400 mg por via oral uma vez ao dia por 5-7 dias
--E--
mupirocina tópica: (pomada a 2%) para saturar abundantemente o tampão nasal antes da colocação
analgesia
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Prescreva analgésicos, conforme apropriado, para o desconforto. Uma combinação de paracetamol/hidrocodona ou similar é recomendada. Evite aspirina e anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs).
Opções primárias
paracetamol/hidrocodona: 500-1000 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 4000 mg/dia
Mais paracetamol/hidrocodonaA dose refere-se ao componente de paracetamol.
antieméticos
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Dê ondansetrona para náuseas que podem ser causadas pela deglutição de sangue.
Opções primárias
ondansetrona: 4-8 mg por via intravenosa a cada 8 horas quando necessário
ressuscitação e medidas de suporte
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
A avaliação imediata da gravidade do sangramento ajudará a direcionar o paciente ao local clínico adequado para tratamento. Poucos estudos abordam o ambiente mais adequado para o cuidado de epistaxes.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com
Geralmente, a ressuscitação não é necessária para a maioria dos pacientes que apresentam epistaxe, mas é necessária no caso raro de comprometimento hemodinâmico. Esses pacientes precisam de reanimação urgente no hospital.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com Os pacientes podem estar mais sujeitos a comprometimento hemodinâmico se: 1) houver sangramento grave, indicado por um grande volume de sangue, sangramento prolongado, sangramento de ambos os lados do nariz ou sangramento da boca. Pode haver maior probabilidade de sangramento intenso com uma história de hospitalização por epistaxe, transfusão de sangue anterior para sangramento nasal ou mais de 3 sangramentos nasais recentes; 2) o paciente é mais velho; ou 3) o paciente está doente ou frágil. As comorbidades que podem impedir a resposta do paciente a um sangramento incluem hipertensão, doença cardiopulmonar, anemia, distúrbios hemorrágicos e doença renal ou hepática.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com
Suplementação com oxigênio, acesso intravenoso, hemograma completo urgente, plaquetas, estudos de coagulação e tipo sanguíneo para transfusão são necessários, juntamente com a manutenção das vias aéreas, da respiração e da circulação (ABC).
tratamento específico de causa subjacente
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os distúrbios de coagulação requerem tratamento dependendo da causa subjacente e podem precisar ser corrigidos com transfusão de plaquetas ou fatores de coagulação.
Os fatores locais subjacentes podem não ser visíveis devido ao volume de sangue.
Forneça uma folha de instruções para o pós-tratamento de epistaxe.
epistaxe ativa: local de sangramento visível
nariz desobstruído ± vasoconstritor/anestésico ± cauterização
Remova qualquer coágulo sanguíneo (se houver) porque o coágulo sanguíneo pode promover fibrinólise.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com Realize a rinoscopia anterior com um espéculo nasal (ou otoscópio, principalmente em crianças) para identificar qualquer origem de sangramento no septo nasal anterior, cornetos inferiores e médios, assoalho do nariz e mucosa nasal anterior.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com
Considere a aplicação de uma combinação de anestésico tópico (por exemplo, lidocaína) e vasoconstritor (descongestionante) neste estágio.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com O anestésico tópico torna o procedimento mais confortável para os pacientes e menos estressante para o médico. Alguns médicos podem preparar uma mistura de anestésico e descongestionantes no consultório ou no pronto-socorro. Para o descongestionante, use oximetazolina em vez de fenilefrina, pois esta parece ter maior probabilidade de causar hipertensão ou possivelmente angina em pacientes suscetíveis. Alguns médicos simplesmente removem a tampa de um frasco de spray de oximetazolina, adicionam um volume igual de lidocaína e recolocam a tampa; no entanto, procure aconselhamento especializado.
No caso de sangramento ativo, pode haver necessidade de se alternar rapidamente entre a limpeza do sangue e a aplicação abundante do vasoconstritor e anestésico tópicos.
Em seguida, coloque pequenas compressas neurocirúrgicas ou tiras de algodão bem saturadas com a mistura horizontalmente no nariz com uma pinça baioneta e deixe por 10 a 15 minutos. Peça ao paciente para comprimir o nariz, se necessário.[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Cotonoides nasais para aplicação de descongestionante e anestesia localDo acervo de David A. Randall, Springfield Ear Nose Throat and Facial Plastic Surgery, MO [Citation ends].
Trate os pacientes com um local de sangramento identificado com uma ou mais das seguintes opções, conforme apropriado: vasoconstritores tópicos (incluindo oximetazolina, fenilefrina, adrenalina ou cocaína), cauterização nasal e agentes hidratantes ou lubrificantes.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com Agentes hidratantes e lubrificantes geralmente não seriam usados para um sangramento ativo, mas seriam mais comumente aplicados após a cessação do sangramento após cauterização e/ou vasoconstritores.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com
Frequentemente, são usadas combinações de vários métodos; com poucas evidências comparando as opções, a diretriz da American Academy of Otolaryngology se abstém de recomendar uma ordem específica para essas intervenções.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com
A diretriz da American Academy of Otolaryngology reconhece que a British Rhinological Society recomenda que vasoconstritores devem ser usados antes da cauterização, e que a cauterização de um local de sangramento identificado deve ser o tratamento de primeira linha; no entanto, a diretriz dos EUA observa que essas recomendações foram baseadas em evidências limitadas.[26]National ENT Trainee Research Network. The British Rhinological Society multidisciplinary consensus recommendations on the hospital management of epistaxis. J Laryngol Otol. 2017 Dec;131(12):1142-56. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29280691?tool=bestpractice.com Administre oximetazolina ou fenilefrina como spray intranasal ou com compressa de algodão, mas tenha cautela em pacientes com hipertensão, doença cardíaca ou doenças cerebrovasculares, pois os vasoconstritores podem estar associados a complicações cardíacas e outras.
A diretriz da American Academy of Otolaryngology não especifica uma preferência pelo método químico ou elétrico de cauterização.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com Nitrato de prata, ácido crômico ou ácido tricloroacético podem ser usados para cauterização química.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com No entanto, sugere-se que o eletrocauterização seja mais eficaz do que a cauterização química se estiverem disponíveis os recursos e experiência relevantes .[26]National ENT Trainee Research Network. The British Rhinological Society multidisciplinary consensus recommendations on the hospital management of epistaxis. J Laryngol Otol. 2017 Dec;131(12):1142-56. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29280691?tool=bestpractice.com
Execute a eletrocauterização em sangramentos mais intensos que sejam resistentes ao tratamento com nitrato de prata. Este procedimento geralmente é reservado para o otorrinolaringologista. Ele requer injeção de anestésico local associado a vasoconstritor (por exemplo, lidocaína com adrenalina), além de anestésico tópico. Tanto a cauterização monopolar quanto a bipolar são efetivas. A cauterização monopolar com sucção (se disponível) evacua o sangue e intensifica o efeito, uma vez que a cauterização é inefetiva em um campo úmido e cheio de sangue. Forneça instruções de rotina pós-tratamento.
Embora seja mais frequentemente usada para tratamento clínico de epistaxe recorrente quando o sangramento está quiescente, use cauterização de nitrato de prata para tratar epistaxe ativa anterior menor se você identificou um local específico.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com
O nitrato de prata é aplicado por meio de bastões ou aplicadores disponíveis comercialmente. Esse composto se degrada ao longo do tempo e deve ser mantido em uma embalagem hermética e à prova de luz. A ausência de atividade evidente pode indicar a necessidade de se usar um nitrato de prata mais novo.
A técnica para cauterização nasal anterior é sugerida da seguinte forma:
1) Anestesie o local do sangramento adequadamente; as recomendações não especificam uma preferência por agentes anestésicos tópicos ou injetáveis.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com Lidocaína ou tetracaína são opções comuns.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com A lidocaína pode ser injetada no septo nasal ou administrada topicamente por meio de spray ou em compressas.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com
2) Aplique o agente cauterizante em vasos específicos ou áreas hemorrágicas de preocupação e remova o excesso com um aplicador de ponta de algodão.
3) O paciente pode achar o tratamento desconfortável mesmo com a aplicação adequada de vasoconstritor tópico e anestésico.
4) Em seguida, aplique vaselina para hidratação.
5) Evite a cauterização no mesmo local nos dois lados do septo. Isso priva a cartilagem septal de seu suprimento de sangue (da cobertura da mucosa) e pode resultar em perfuração do septo, se feita bilateralmente.
6) Forneça instruções de rotina pós-tratamento.[1]Tan L, Calhoun K. Epistaxis. Med Clin North Am. 1999 Jan;83(1):43-56. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9927959?tool=bestpractice.com [2]Perretta L, Denslow B, Brown C. Emergency evaluation and management of epistaxis. Emerg Med Clin North Am. 1987 May;5(2):265-77. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/3436294?tool=bestpractice.com [27]Barr G. Silver nitrate cautery and epistaxis. Arch Emerg Med. 1989 Sep;6(3):233. http://www.pubmedcentral.nih.gov/picrender.fcgi?artid=1285615&blobtype=pdf http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2789592?tool=bestpractice.com
ressuscitação e cuidados de suporte
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
A avaliação imediata da gravidade do sangramento ajudará a direcionar o paciente ao local clínico adequado para tratamento. Poucos estudos abordam o ambiente mais adequado para o cuidado de epistaxes.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com
Geralmente, a ressuscitação não é necessária para a maioria dos pacientes que apresentam epistaxe, mas é necessária no caso raro de comprometimento hemodinâmico. Esses pacientes precisam de reanimação urgente no hospital.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com Os pacientes podem estar mais sujeitos a comprometimento hemodinâmico se: 1) houver sangramento grave, indicado por um grande volume de sangue, sangramento prolongado, sangramento de ambos os lados do nariz ou sangramento da boca. Pode haver maior probabilidade de sangramento intenso com uma história de hospitalização por epistaxe, transfusão de sangue anterior para sangramento nasal ou mais de 3 sangramentos nasais recentes; 2) o paciente é mais velho; ou 3) o paciente está doente ou frágil. As comorbidades que podem impedir a resposta do paciente a um sangramento incluem hipertensão, doença cardiopulmonar, anemia, distúrbios hemorrágicos e doença renal ou hepática.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com
Suplementação com oxigênio, acesso intravenoso, hemograma completo urgente, plaquetas, estudos de coagulação e tipo sanguíneo para transfusão são necessários, juntamente com a manutenção das vias aéreas, da respiração e da circulação (ABC).
tratamento específico de causa subjacente
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Causas subjacentes, como desvio de septo ou perfuração, podem se tornar aparentes.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com Trate as causas locais, como corpo estranho, pólipo e ulceração da pele ao redor do nariz, conforme necessário.[25]Randall DA. Epistaxis packing. Practical pointers for nosebleed control. Postgrad Med. 2006 Jun-Jul;119(1):77-82. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16913650?tool=bestpractice.com
A avaliação inicial pode revelar uma causa subjacente óbvia ou um fator de exacerbação, como a coagulopatia.
Os distúrbios de coagulação podem necessitar de tratamento dependendo da causa subjacente e podem precisar ser corrigidos com transfusão de plaquetas ou fatores de coagulação.
Forneça uma folha de instruções para o pós-tratamento de epistaxe.
tampão anterior unilateral ou bilateral
Use tampão nasal anterior para sangramento ativo quando a cauterização for ineficaz. Existem 2 tipos de método de tampão, tampão tradicional e uma variedade de curativos de gaze, polímeros e balões infláveis disponíveis em diferentes tamanhos.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com
O tampão tradicional envolve a colocação de camadas horizontais de gaze de algodão de 12-mm (meia polegada) saturada com vaselina ou pomada antibiótica.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com As opções mais recentes são mais convenientes e fáceis de posicionar do que os tamponamentos tradicionais, principalmente para médicos que raramente colocam tampão nasal. Devido à preocupação com o possível deslocamento do material do tampão, alguns pacientes são tratados no hospital, mas pacientes não complicados com epistaxe controlada com tampão anterior não reabsorvível geralmente podem ser tratados ambulatorialmente, dependendo dos protocolos locais.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com [28]Upile T, Jerjes W, Sipaul F, et al. A change in UK epistaxis management. Eur Arch Otorhinolaryngol. 2008 Nov;265(11):1349-54. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18392840?tool=bestpractice.com Remova todos os tipos de tampões não reabsorvíveis em algum momento após obter controle sustentado da hemorragia nasal.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com O tampão é geralmente removido em 48-72 horas.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com Isso permite: 1) a cura do local do sangramento original; 2) remucosalização de quaisquer locais secundários do trauma de inserção do tampão; 3) regeneração de plaquetas funcionais ou fatores de coagulação em pacientes em uso de medicamentos que prejudicam a coagulação.
Como as epistaxes geralmente têm origem em um dos lados, o tamponamento geralmente é unilateral. O tamponamento bilateral só é indicado na situação incomum de hemorragia verdadeira em ambos os lados, ou quando a história e o exame físico não conseguem identificar se o sangramento tem origem no lado direito ou esquerdo. Na prática, os não especialistas costumam recorrer ao tamponamento bilateral, pois é difícil determinar com precisão o verdadeiro local do sangramento.
Demonstra a inserção de um tampão dispositivo anterior inflável e um tampão nasal.
antibioticoterapia
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Embora controverso, considere antibióticos orais individualmente enquanto tampões reabsorvíveis e não reabsorvíveis permanecem no local, porque a drenagem e aeração dos seios paranasais prejudicadas aumentam o risco de infecção.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com O tampão saturado de sangue pode (embora muito raramente) resultar em síndrome do choque tóxico.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com Antimicrobianos oferecem benefício potencial com risco mínimo.
Antibióticos selecionados que têm ação contra os patógenos típicos da sinusite e contra o Staphylococcus aureus.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com Os antibióticos apropriados incluem sulfametoxazol/trimetoprima, amoxicilina/ácido clavulânico ou cefuroxima. Use um macrolídeo ou fluoroquinolona em caso de alergia à penicilina ou cefalosporinas.
Embora haja pouca evidência de benefício protetor contra a síndrome do choque tóxico pela aplicação de pomada antibiótica tópica, seu uso para lubrificar o tampão e reduzir o trauma é razoável e comum.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com
Opções primárias
sulfametoxazol/trimetoprima: 800/160 mg por via oral duas vezes ao dia por 5-7 dias
ou
amoxicilina/ácido clavulânico: 500 mg por via oral duas vezes ao dia por 5-7 dias
Mais amoxicilina/ácido clavulânicoA dose se refere ao componente amoxicilina.
ou
cefuroxima: 250-500 mg por via oral duas vezes ao dia por 5-7 dias
--E--
mupirocina tópica: (pomada a 2%) para saturar abundantemente o tampão nasal antes da colocação
Opções secundárias
claritromicina: 500 mg por via oral duas vezes ao dia por 4-7 dias
ou
azitromicina: 500 mg por via oral uma vez ao dia no dia 1, seguidos por 250 mg uma vez ao dia por 4 dias
ou
levofloxacino: 500 mg por via oral uma vez ao dia por 5-7 dias
ou
moxifloxacino: 400 mg por via oral uma vez ao dia por 5-7 dias
--E--
mupirocina tópica: (pomada a 2%) para saturar abundantemente o tampão nasal antes da colocação
analgesia
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Prescreva analgésicos, conforme apropriado, para o desconforto. Uma combinação de paracetamol/hidrocodona ou similar é recomendada. Evite aspirina e anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs).
Opções primárias
paracetamol/hidrocodona: 500-1000 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 4000 mg/dia
Mais paracetamol/hidrocodonaA dose refere-se ao componente de paracetamol.
antieméticos
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Dê ondansetrona para náuseas que podem ser causadas pela deglutição de sangue.
Opções primárias
ondansetrona: 4-8 mg por via intravenosa a cada 8 horas quando necessário
ressuscitação e cuidados de suporte
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
A avaliação imediata da gravidade do sangramento ajudará a direcionar o paciente ao local clínico adequado para tratamento. Poucos estudos abordam o ambiente mais adequado para o cuidado de epistaxes.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com
Geralmente, a ressuscitação não é necessária para a maioria dos pacientes que apresentam epistaxe, mas é necessária no caso raro de comprometimento hemodinâmico. Esses pacientes precisam de reanimação urgente no hospital.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com Os pacientes podem estar mais sujeitos a comprometimento hemodinâmico se: 1) houver sangramento grave, indicado por um grande volume de sangue, sangramento prolongado, sangramento de ambos os lados do nariz ou sangramento da boca. Pode haver maior probabilidade de sangramento intenso com uma história de hospitalização por epistaxe, transfusão de sangue anterior para sangramento nasal ou mais de 3 sangramentos nasais recentes; 2) o paciente é mais velho; ou 3) o paciente está doente ou frágil. As comorbidades que podem impedir a resposta do paciente a um sangramento incluem hipertensão, doença cardiopulmonar, anemia, distúrbios hemorrágicos e doença renal ou hepática.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com
Suplementação com oxigênio, acesso intravenoso, hemograma completo urgente, plaquetas, estudos de coagulação e tipo sanguíneo para transfusão são necessários, juntamente com a manutenção das vias aéreas, da respiração e da circulação (ABC).
tratamento específico de causa subjacente
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Causas subjacentes podem se tornar aparentes nesse estágio.
Os distúrbios de coagulação requerem tratamento dependendo da causa subjacente e podem precisar ser corrigidos com transfusão de plaquetas ou fatores de coagulação.
Trate as causas locais (por exemplo, corpo estranho, pólipo, ulceração na pele ao redor do nariz) conforme necessário.
Forneça uma folha de instruções para o pós-tratamento de epistaxe.
tampão posterior
Faça o tamponamento posterior em um pronto-socorro ou ambiente hospitalar. O atendimento de pacientes que necessitam deste nível de tampão deve envolver um especialista em otorrinolaringologia.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com
O tampão nasal anteroposterior é indicado: 1) para sangramento posterior conhecido; 2) em caso de falha em controlar a hemorragia de um tampão anterior devidamente colocado.
Use tamponamento anterior para reforçar o tamponamento posterior; a pressão na área da coana posterior impede o fluxo sanguíneo anterior.
Existem várias opções de tampões posteriores, embora os métodos descritos abaixo sejam eficazes e fáceis de colocar. Eles são: 1) dispositivo de balão duplo para epistaxe; 2) o tampão anterior tradicional de gaze com cateter urinário de Foley colocado posteriormente.
Consulte a seção Abordagem de manejo deste tópico para obter detalhes sobre como colocar esses tampões.
[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Tampão anteroposterior tradicional de gaze com cateter urinário de FoleyDo acervo de David A. Randall, Springfield Ear Nose Throat and Facial Plastic Surgery, MO [Citation ends].
Tem havido preocupação em relação aos tampões posteriores causarem hipóxia e necessitarem de monitoramento cardiorrespiratório intensivo enquanto os tampões permanecem no lugar.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com Alguns autores recomendam a observação dos pacientes internados na unidade de terapia intensiva durante o uso do tamponamento posterior, enquanto outros consideram apropriado especificamente para idosos e pacientes com comorbidades.
Remova o tampão após 2 a 3 dias para permitir a cicatrização dos locais de sangramento originais e possivelmente de locais secundários (decorrentes de escoriações na colocação do tampão).[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com
antibioticoterapia
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Embora controverso, considere antibióticos orais individualmente enquanto tampões reabsorvíveis e não reabsorvíveis permanecem no local, porque a drenagem e aeração dos seios paranasais prejudicadas aumentam o risco de infecção.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com O tampão saturado de sangue pode (embora muito raramente) resultar em síndrome do choque tóxico.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com Antimicrobianos oferecem benefício potencial com risco mínimo.
Antibióticos selecionados que têm ação contra os patógenos típicos da sinusite e contra o Staphylococcus aureus.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com Os antibióticos apropriados incluem sulfametoxazol/trimetoprima, amoxicilina/ácido clavulânico ou cefuroxima. Use um macrolídeo ou fluoroquinolona em caso de alergia à penicilina ou cefalosporinas.
Embora haja pouca evidência de benefício protetor contra a síndrome do choque tóxico pela aplicação de pomada antibiótica tópica, seu uso para lubrificar o tampão e reduzir o trauma é razoável e comum.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com
Opções primárias
sulfametoxazol/trimetoprima: 800/160 mg por via oral duas vezes ao dia por 5-7 dias
ou
amoxicilina/ácido clavulânico: 500 mg por via oral duas vezes ao dia por 5-7 dias
Mais amoxicilina/ácido clavulânicoA dose se refere ao componente amoxicilina.
ou
cefuroxima: 250-500 mg por via oral duas vezes ao dia por 5-7 dias
--E--
mupirocina tópica: (pomada a 2%) para saturar abundantemente o tampão nasal antes da colocação
Opções secundárias
claritromicina: 500 mg por via oral duas vezes ao dia por 4-7 dias
ou
azitromicina: 500 mg por via oral uma vez ao dia no dia 1, seguidos por 250 mg uma vez ao dia por 4 dias
ou
levofloxacino: 500 mg por via oral uma vez ao dia por 5-7 dias
ou
moxifloxacino: 400 mg por via oral uma vez ao dia por 5-7 dias
--E--
mupirocina tópica: (pomada a 2%) para saturar abundantemente o tampão nasal antes da colocação
analgesia
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Prescreva analgésicos, conforme apropriado, para o desconforto. Uma combinação de paracetamol/hidrocodona ou similar é recomendada.
Um maior desconforto do paciente com o tampão nasal posterior justifica a consideração de um analgésico opioide intravenoso antes do tamponamento.
Use opioides com cuidado em pacientes mais velhos e em choque.
A lidocaína com adrenalina pode infiltrar-se nas proximidades de um local de sangramento. Há benefício hemostático da adrenalina e, possivelmente, da pressão hidrostática no tecido do volume infiltrado do medicamento. Esse método é uma exigência antes da eletrocauterização, mas pode ser usado com outros tratamentos.
A analgesia e a vasoconstrição subsequentes podem ser facilitadas pela infiltração da anestesia local no forame palatino maior. Essa técnica de bloqueio deve ser usada com cuidado e apenas por médicos experientes, pois é dolorosa e apresenta o raro potencial de cegueira. Ela raramente é usada.
Evite aspirina e anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs).
Opções primárias
paracetamol/hidrocodona: 500-1000 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 4000 mg/dia
Mais paracetamol/hidrocodonaA dose refere-se ao componente de paracetamol.
ou
sulfato de morfina: 2-10 mg por via intravenosa a cada 3-4 horas quando necessário, ajustar de acordo com a resposta
antieméticos
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Um maior desconforto do paciente com o tampão nasal posterior justifica a consideração de um antiemético antes do tamponamento. O pré-tratamento com um antiemético evita náuseas e êmese. A ondansetrona evita a sedação associada a certos medicamentos, como a prometazina.
Opções primárias
ondansetrona: 4-8 mg por via intravenosa a cada 8 horas quando necessário
ressuscitação e cuidados de suporte
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
A avaliação imediata da gravidade do sangramento ajudará a direcionar o paciente ao local clínico adequado para tratamento. Poucos estudos abordam o ambiente mais adequado para o cuidado de epistaxes.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com
Geralmente, a ressuscitação não é necessária para a maioria dos pacientes que apresentam epistaxe, mas é necessária no caso raro de comprometimento hemodinâmico. Esses pacientes precisam de reanimação urgente no hospital.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com Os pacientes podem estar mais sujeitos a comprometimento hemodinâmico se: 1) houver sangramento grave, indicado por um grande volume de sangue, sangramento prolongado, sangramento de ambos os lados do nariz ou sangramento da boca. Pode haver maior probabilidade de sangramento intenso com uma história de hospitalização por epistaxe, transfusão de sangue anterior para sangramento nasal ou mais de 3 sangramentos nasais recentes; 2) o paciente é mais velho; ou 3) o paciente está doente ou frágil. As comorbidades que podem impedir a resposta do paciente a um sangramento incluem hipertensão, doença cardiopulmonar, anemia, distúrbios hemorrágicos e doença renal ou hepática.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com
Suplementação com oxigênio, acesso intravenoso, hemograma completo urgente, plaquetas, estudos de coagulação e tipo sanguíneo para transfusão são necessários, juntamente com a manutenção das vias aéreas, da respiração e da circulação (ABC).
tratamento específico de causa subjacente
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os distúrbios de coagulação requerem tratamento dependendo da causa subjacente e podem precisar ser corrigidos com transfusão de plaquetas ou fatores de coagulação.
Trate as causas locais (por exemplo, neoplasia, corpo estranho, pólipo, ulceração na pele ao redor do nariz) conforme necessário.
Forneça uma folha de instruções para o pós-tratamento de epistaxe.
manejo endoscópico ou angiografia e embolização
O tampão nasal e a cauterização tratarão com sucesso a maioria das epistaxes. O encaminhamento ao otorrinolaringologista é indicado quando essas técnicas falham. Vários procedimentos podem ser usados para tratar o sangramento persistente. A escolha dependerá da disponibilidade de recursos apropriados e da experiência.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com [29]Morganstein S. Surgical management of epistaxis. Arch Otolaryngol Head Neck Surg. 1987 Dec;113(12):1338. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/3675902?tool=bestpractice.com [30]Moshaver A, Harris JR, Liu R, et al. Early operative intervention versus conventional treatment in epistaxis: randomized prospective trial. J Otolaryngol. 2004 Jun;33(3):185-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15841998?tool=bestpractice.com [31]Durr DG. Endoscopic electrosurgical management of posterior epistaxis: shifting paradigm. J Otolaryngol. 2004 Aug;33(4):211-6. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15903200?tool=bestpractice.com [32]Stankiewicz J. Nasal endoscopy and control of epistaxis. Curr Opin Otolaryngol Head Neck Surg. 2004 Feb;12(1):43-5. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/14712120?tool=bestpractice.com [33]Kumar S, Shetty A, Rockey J, et al. Contemporary surgical treatment of epistaxis: what is the evidence for sphenopalatine artery ligation? Clin Otolaryngol Allied Sci. 2003 Aug;28(4):360-3. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12871253?tool=bestpractice.com [34]Strong E, Bell D, Johnson L, et al. Intractable epistaxis: transantral ligation vs embolization: efficacy review and cost analysis. Otolaryngol Head Neck Surg. 1995 Dec;113(6):674-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7501376?tool=bestpractice.com [35]Christensen N, Smith D, Barnwell S, et al. Arterial embolization in the management of posterior epistaxis. Otolaryngol Head Neck Surg. 2005 Nov;133(5):748-53. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16274804?tool=bestpractice.com
O advento da endoscopia nasal rígida melhorou muito a visualização e o acesso ao nariz. A identificação endoscópica e o eletrocautério guiado para locais de sangramento posterior tornaram-se mais comuns e uma alternativa eficaz ao tamponamento nasal.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com A cauterização com sucção com visualização direta pode controlar certas epistaxes localizadas posteriormente. Da mesma maneira, a dissecção cirúrgica e a ligadura com clipes cirúrgicos da artéria esfenopalatina (SPA) podem ser realizadas com visualização endoscópica direta.[31]Durr DG. Endoscopic electrosurgical management of posterior epistaxis: shifting paradigm. J Otolaryngol. 2004 Aug;33(4):211-6. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15903200?tool=bestpractice.com [32]Stankiewicz J. Nasal endoscopy and control of epistaxis. Curr Opin Otolaryngol Head Neck Surg. 2004 Feb;12(1):43-5. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/14712120?tool=bestpractice.com A ligadura da SPA é a base do tratamento quando o manejo conservador da epistaxe posterior falhou.[37]Douglas R, Wormald PJ. Update on epistaxis. Curr Opin Otolaryngol Head Neck Surg. 2007 Jun;15(3):180-3. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17483687?tool=bestpractice.com Geralmente, ela é realizada sob anestesia geral, mas pode ser feita sob sedação com anestesia local.
Esse procedimento oferece mais uma forma de interromper o suprimento arterial, evitando a necessidade de cirurgia. Se estiver pensando nessa técnica, tente-a antes da ligadura transantral, pois esta frequentemente oclui os vasos de acesso necessários para uma embolização bem-sucedida.[34]Strong E, Bell D, Johnson L, et al. Intractable epistaxis: transantral ligation vs embolization: efficacy review and cost analysis. Otolaryngol Head Neck Surg. 1995 Dec;113(6):674-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7501376?tool=bestpractice.com [35]Christensen N, Smith D, Barnwell S, et al. Arterial embolization in the management of posterior epistaxis. Otolaryngol Head Neck Surg. 2005 Nov;133(5):748-53. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16274804?tool=bestpractice.com [39]Scaramuzzi N, Walsh R, Brennan P, et al. Treatment of intractable epistaxis using arterial embolization. Clin Otolaryngol Allied Sci. 2001 Aug;26(4):307-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11559343?tool=bestpractice.com
A embolização endovascular é apropriada para o tratamento da epistaxe posterior e envolve a embolização das artérias maxilares internas distais/esfenopalatinas bilaterais. Às vezes, as artérias faciais requerem embolização se houver anastomoses com a SPA via artéria infraorbital e ramos alar e septal do compartimento nasal anterior.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com
Uma vantagem da ligadura arterial endoscópica é que a ligação da SPA e da artéria etmoidal anterior podem ser realizadas concomitantemente; entretanto, a necessidade de anestesia geral é uma desvantagem.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com
As vantagens da embolização incluem a capacidade de realizar o procedimento sob sedação, evitar trauma à mucosa nasal e deixar os tampões no lugar, mas há certo risco de oclusão de vasos adjacentes e potencial para acidente vascular cerebral.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com Foi sugerida uma abordagem sequencial de ligadura endoscópica da SPA transnasal (TESPAL) seguida de embolização endovascular para epistaxe que não responde ao tamponamento.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com [36]Leung RM, Smith TL, Rudmik L. Developing a laddered algorithm for the management of intractable epistaxis: a risk analysis. JAMA Otolaryngol Head Neck Surg. 2015 May 1;141(5):405-9. https://jamanetwork.com/journals/jamaotolaryngology/fullarticle/2167109 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25719360?tool=bestpractice.com
Obtenha angiografia prévia detalhada (incluindo artérias carótidas interna e externa) porque cegueira e AVC são complicações graves que, embora raras, ocorrem com mais frequência do que em pacientes submetidos à ligadura arterial cirúrgica. A embolização endovascular das artérias etmoidais anterior e/ou posterior é contraindicada, devido ao risco de cegueira.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com
analgesia
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Prescreva analgésicos, conforme apropriado, para o desconforto. Uma combinação de paracetamol/hidrocodona ou similar é recomendada. Evite aspirina e anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs).
Opções primárias
paracetamol/hidrocodona: 500-1000 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 4000 mg/dia
Mais paracetamol/hidrocodonaA dose refere-se ao componente de paracetamol.
antieméticos
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
O anestesista pode prescrever ondansetrona conforme necessário para náuseas no pós-operatório.
Opções primárias
ondansetrona: 4-8 mg por via intravenosa a cada 8 horas quando necessário
ressuscitação e cuidados de suporte
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
A avaliação imediata da gravidade do sangramento ajudará a direcionar o paciente ao local clínico adequado para tratamento. Poucos estudos abordam o ambiente mais adequado para o cuidado de epistaxes.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com
Geralmente, a ressuscitação não é necessária para a maioria dos pacientes que apresentam epistaxe, mas é necessária no caso raro de comprometimento hemodinâmico. Esses pacientes precisam de reanimação urgente no hospital.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com Os pacientes podem estar mais sujeitos a comprometimento hemodinâmico se: 1) houver sangramento grave, indicado por um grande volume de sangue, sangramento prolongado, sangramento de ambos os lados do nariz ou sangramento da boca. Pode haver maior probabilidade de sangramento intenso com uma história de hospitalização por epistaxe, transfusão de sangue anterior para sangramento nasal ou mais de 3 sangramentos nasais recentes; 2) o paciente é mais velho; ou 3) o paciente está doente ou frágil. As comorbidades que podem impedir a resposta do paciente a um sangramento incluem hipertensão, doença cardiopulmonar, anemia, distúrbios hemorrágicos e doença renal ou hepática.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com
Suplementação com oxigênio, acesso intravenoso, hemograma completo urgente, plaquetas, estudos de coagulação e tipo sanguíneo para transfusão são necessários, juntamente com a manutenção das vias aéreas, da respiração e da circulação (ABC).
tratamento específico de causa subjacente
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os distúrbios de coagulação requerem tratamento dependendo da causa subjacente e podem precisar ser corrigidos com transfusão de plaquetas ou fatores de coagulação.
Trate as causas locais (por exemplo, corpo estranho, pólipo, ulceração na pele ao redor do nariz) conforme necessário.
Forneça uma folha de instruções para o pós-tratamento de epistaxe.
ligadura cirúrgica aberta
A epistaxe posterior pode ser contida por meio de eletrocauterização guiada endoscopicamente (geralmente cauterização monopolar com sucção). Da mesma maneira, a dissecção cirúrgica e a ligadura com clipes cirúrgicos da artéria esfenopalatina podem ser realizadas com visualização endoscópica direta. Esses procedimentos normalmente requerem anestesia geral ou pelo menos sedação consciente na sala de operação. O tamponamento é, portanto, a opção primária mais acessível.
A angiografia e a embolização oferecem outros meios de interromper o suprimento arterial. Isso evita a necessidade de cirurgia, mas envolve um risco de oclusão dos vasos adjacentes e um potencial para acidente vascular cerebral. Se contemplada, essa técnica deve ser tentada antes da ligadura transantral, pois essa cirurgia geralmente oclui os vasos de acesso necessários à embolização bem-sucedida.
analgesia
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Prescreva analgésicos, conforme apropriado, para o desconforto. Uma combinação de paracetamol/hidrocodona ou similar é recomendada. Evite aspirina e anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs).
Opções primárias
paracetamol/hidrocodona: 500-1000 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 4000 mg/dia
Mais paracetamol/hidrocodonaA dose refere-se ao componente de paracetamol.
antieméticos
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
O anestesista pode prescrever ondansetrona conforme necessário para náuseas no pós-operatório.
Opções primárias
ondansetrona: 4-8 mg por via intravenosa a cada 8 horas quando necessário
ressuscitação e cuidados de suporte
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
A avaliação imediata da gravidade do sangramento ajudará a direcionar o paciente ao local clínico adequado para tratamento. Poucos estudos abordam o ambiente mais adequado para o cuidado de epistaxes.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com
Geralmente, a ressuscitação não é necessária para a maioria dos pacientes que apresentam epistaxe, mas é necessária no caso raro de comprometimento hemodinâmico. Esses pacientes precisam de reanimação urgente no hospital.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com Os pacientes podem estar mais sujeitos a comprometimento hemodinâmico se: 1) houver sangramento grave, indicado por um grande volume de sangue, sangramento prolongado, sangramento de ambos os lados do nariz ou sangramento da boca. Pode haver maior probabilidade de sangramento intenso com uma história de hospitalização por epistaxe, transfusão de sangue anterior para sangramento nasal ou mais de 3 sangramentos nasais recentes; 2) o paciente é mais velho; ou 3) o paciente está doente ou frágil. As comorbidades que podem impedir a resposta do paciente a um sangramento incluem hipertensão, doença cardiopulmonar, anemia, distúrbios hemorrágicos e doença renal ou hepática.[6]Tunkel DE, Anne S, Payne SC, et al. Clinical practice guideline: nosebleed (epistaxis). Otolaryngol Head Neck Surg. 2020 Jan;162(1 suppl):S1-S38. https://doi.org/10.1177%2F0194599819890327 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31910111?tool=bestpractice.com
Suplementação com oxigênio, acesso intravenoso, hemograma completo urgente, plaquetas, estudos de coagulação e tipo sanguíneo para transfusão são necessários, juntamente com a manutenção das vias aéreas, da respiração e da circulação (ABC).
tratamento específico de causa subjacente
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os distúrbios de coagulação requerem tratamento dependendo da causa subjacente e podem precisar ser corrigidos com transfusão de plaquetas ou fatores de coagulação.
Trate as causas locais (por exemplo, neoplasia, corpo estranho, pólipo, ulceração na pele ao redor do nariz) conforme necessário.
Forneça uma folha de instruções para o pós-tratamento de epistaxe.
epistaxe quiescente, mas recorrente
tratamento específico de causa subjacente
O paciente pode apresentar epistaxe recorrente que não está ativa no momento.
Episódios recorrentes também podem ocorrer em pessoas com transtornos da coagulação, neoplasias e telangiectasia hemorrágica hereditária familiar.
Nesse caso, o septo nasal é realinhado com um enxerto de pele (dermoplastia septal).[17]Reibez EE, Bryan DJ, Ehrlichman RJ, et al. Surgical management of life threatening epistaxis in Osler-Weber-Rendu disease. Ann Plast Surg. 1995 Aug;35(2):208-13. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7486747?tool=bestpractice.com [18]Lund VJ, Howard DJ. A treatment algorithm for the management of epistaxis in hereditary hemorrhagic telangiectasias. Am J Rhinol. 1999 Jul-Aug;13(4):319-22. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10485021?tool=bestpractice.com [43]Zohar Y, Straus M. Epistaxis due to hereditary hemorrhagic telangiectasia. Laryngoscope. 1995 Apr;105(4 Pt 1):445-6. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7794350?tool=bestpractice.com
Os distúrbios de coagulação requerem tratamento, dependendo da causa subjacente.
Os pacientes com telangiectasia hemorrágica hereditária têm uma tendência por toda a vida de apresentar sangramento nos vasos frágeis e dilatados da mucosa. Nitrato de prata profilático periódico, eletrocauterização ou tratamento com laser podem fazer a ablação dos vasos. O recobrimento do septo (dermosseptoplastia) pode ser uma opção.[17]Reibez EE, Bryan DJ, Ehrlichman RJ, et al. Surgical management of life threatening epistaxis in Osler-Weber-Rendu disease. Ann Plast Surg. 1995 Aug;35(2):208-13. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7486747?tool=bestpractice.com [18]Lund VJ, Howard DJ. A treatment algorithm for the management of epistaxis in hereditary hemorrhagic telangiectasias. Am J Rhinol. 1999 Jul-Aug;13(4):319-22. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10485021?tool=bestpractice.com [43]Zohar Y, Straus M. Epistaxis due to hereditary hemorrhagic telangiectasia. Laryngoscope. 1995 Apr;105(4 Pt 1):445-6. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7794350?tool=bestpractice.com
Neoplasias e trauma devem ser abordados de acordo com a natureza particular da doença do paciente. A embolização pré-operatória reduz a perda sanguínea em alguns casos: por exemplo, no angiofibroma nasal juvenil.[9]Davis KR. Embolization of epistaxis and juvenile nasopharyngeal angiofibromas. AJR Am J Roentgenol. 1987 Jan;148(1):209-18. http://www.ajronline.org/doi/pdf/10.2214/ajr.148.1.209 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/3024474?tool=bestpractice.com
A coagulopatia requer tratamento dependendo da causa subjacente e pode precisar ser corrigida com transfusão de plaquetas ou fatores de coagulação.
cauterização com nitrato de prata
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Esse é um cenário comum em crianças.
Determine qual lado apresenta o pior sangramento, pois esse seria o lado selecionado para a cauterização. É importante evitar a cauterização no mesmo local nos dois lados do septo. Isso priva a cartilagem septal de seu suprimento de sangue (da cobertura da mucosa) e pode resultar em perfuração do septo, se feita bilateralmente. Adie o tratamento semelhante do outro lado por cerca de 4 semanas até que o local da cauterização inicial tenha cicatrizado.
As crianças mais novas podem não tolerar a cauterização clínica simples, mesmo com uma boa anestesia tópica e, portanto, pode ser necessária a anestesia geral.
A cauterização com nitrato de prata foi comparada com cremes antissépticos em crianças com epistaxe recorrente.[40]Qureishi A, Burton MJ. Interventions for recurrent idiopathic epistaxis (nosebleeds) in children. Cochrane Database Syst Rev. 2012 Sep 12;(9):CD004461. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD004461.pub3/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22972071?tool=bestpractice.com [41]Loughran S, Spinou E, Clement E, et al. A prospective, single blind, randomised controlled trial of petroleum jelly/Vaseline for recurrent paediatric epistaxis. Clin Otolaryngol Allied Sci. 2004 Jun;29(3):266-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15142073?tool=bestpractice.com Embora não seja conclusiva, uma revisão Cochrane de intervenções em crianças sugere que, se for realizada cauterização com nitrato de prata, uma preparação a 75% pode ser mais eficaz e menos dolorosa que uma a 95%.[40]Qureishi A, Burton MJ. Interventions for recurrent idiopathic epistaxis (nosebleeds) in children. Cochrane Database Syst Rev. 2012 Sep 12;(9):CD004461. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD004461.pub3/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22972071?tool=bestpractice.com A vaselina foi comparada com a ausência de tratamento.[40]Qureishi A, Burton MJ. Interventions for recurrent idiopathic epistaxis (nosebleeds) in children. Cochrane Database Syst Rev. 2012 Sep 12;(9):CD004461. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD004461.pub3/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22972071?tool=bestpractice.com As evidências para os cremes antissépticos e para a vaselina ainda são limitadas, sendo necessários ensaios clínicos randomizados e controlados de alta qualidade com períodos de acompanhamento mais longos.[40]Qureishi A, Burton MJ. Interventions for recurrent idiopathic epistaxis (nosebleeds) in children. Cochrane Database Syst Rev. 2012 Sep 12;(9):CD004461. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD004461.pub3/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22972071?tool=bestpractice.com [41]Loughran S, Spinou E, Clement E, et al. A prospective, single blind, randomised controlled trial of petroleum jelly/Vaseline for recurrent paediatric epistaxis. Clin Otolaryngol Allied Sci. 2004 Jun;29(3):266-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15142073?tool=bestpractice.com [44]Ruddy J, Proops DW, Pearman K, et al. Management of epistaxis in children. Int J Paediatr Otorhinolaryngol. 1991 Apr;21(2):139-42. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/1889950?tool=bestpractice.com Um estudo duplo-cego mais recente sugere que a cauterização com nitrato de prata associada a creme antisséptico proporciona maior benefício que o creme antisséptico isolado.[42]Calder N, Kang S, Fraser L, et al. A double-blind randomized controlled trial of management of recurrent nosebleeds in children. Otolaryngol Head Neck Surg. 2009 May;140(5):670-4. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19393409?tool=bestpractice.com
manejo endoscópico ou angiografia e embolização, ou cirurgia por via aberta
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Um otorrinolaringologista avalia qual das opções melhor equilibraria os riscos e benefícios para cada paciente individual.
Escolha um grupo de pacientes para ver nossas recomendações
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes. Ver aviso legal
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