Investigações
Primeiras investigações a serem solicitadas
diagnóstico clínico
Exame
O diagnóstico é baseado na história do paciente e no exame físico.
Resultado
epistaxe atual ou história de epistaxes
Investigações a serem consideradas
Hemograma completo
Exame
Geralmente necessário apenas na epistaxe incomum ou persistente/recorrente.[6]
Deve-se permitir tempo para o equilíbrio de volume, desde o momento do sangramento.
O teste laboratorial remoto à beira do leito para hemoglobina pode ser usado para rastrear anemia.
Resultado
hemoglobina e hematócrito geralmente normais; os níveis podem estar baixos se houver sangramento prolongado ou profuso
estudos de coagulação (tempo de protrombina, tempo de tromboplastina parcial ativada, testes da função plaquetária)
Exame
Realizados apenas se a epistaxe for atipicamente persistente, recorrente ou resistente ao tratamento.
A coagulopatia pode ser decorrente de doença primária ou adquirida (como medicamentos que prejudicam os mecanismos de coagulação).
Resultado
geralmente normais; podem estar anormais se houver coagulopatia
ureia, creatinina sérica
Exame
Realizados apenas se houver preocupação quanto ao quadro clínico geral do paciente.
Resultado
geralmente normais; podem estar anormais se houver doença hepática, doença renal, depleção de volume
TFHs
Exame
São realizados apenas se houver preocupação quanto ao quadro clínico geral do paciente ou se houver anormalidades de coagulação não explicadas. A medição da gamaglutamil transferase (GGT) pode ser útil se houver suspeita de alta ingestão de álcool.
Resultado
geralmente normais; podem estar anormais se houver doença hepática subjacente
rastreamento autoimune/autoanticorpos
Exame
Os anticorpos anticitoplasma de neutrófilo (ANCA) podem ser usados para avaliar a presença de granulomatose com poliangiite, enzima conversora da angiotensina (ECA) sérica para sarcoide.
Resultado
geralmente normal; pode estar anormal na presença de certas doenças granulomatosas
tomografia computadorizada (TC) dos seios paranasais
Exame
Raramente indicada.
Modalidade de exame de imagem preferencial para trauma para visualização das estruturas ósseas com a TC facial axial e coronal.
O contraste pode ser usado se houver preocupação de neoplasia, mas em geral não é capaz de diferenciar uma sinusite de uma neoplasia.
Resultado
normal; pode demonstrar: fratura; processo erosivo, expansível, sugerindo neoplasia; opacificação do seio, se houver sinusite ou neoplasia; densidade de tecidos moles intranasal, se houver polipose
ressonância nuclear magnética (RNM) de crânio
Exame
Muito raramente indicada.
Útil para diferenciar a opacificação do seio nasal decorrente de sinusite da opacificação decorrente de neoplasia.
Imagem de baixa qualidade de fraturas, já que o osso não é bem visualizado.
Resultado
normal; pode demonstrar: neoplasia; opacificação do seio, se houver sinusite; densidade de tecidos moles intranasal, se houver polipose; fratura
angiografia carotídea interna e externa
Exame
Indicada em casos de epistaxe refratária ou complicada, apesar do envolvimento da otorrinolaringologia.
Indicada se houver epistaxe persistente apesar do tampão nasal.
Obtida quando a embolização ou o manejo cirúrgico são necessários.
A angiografia por ressonância magnética, a angiotomografia ou a angiografia tradicional são opções, embora esta última possa ser feita por um radiologista intervencionista enquanto a embolização é realizada.
Resultado
a estrutura vascular do nariz é exibida, pode identificar anomalias vasculares
endoscopia nasal e nasofaringoscopia
Exame
Modalidade diagnóstica muito útil quando não é observada nenhuma fonte óbvia para a epistaxe e para exame de tumor.
Opção terapêutica para cauterização endonasal ou ablação por laser (laser para vasos oriundos de telangiectasias hemorrágicas hereditárias).
Requer anestesia geral ou sedação intravenosa, se houver necessidade de mais que uma simples cauterização da cavidade nasal anterior ou mesonasal.
Resultado
demonstra o local do sangramento e pode revelar neoplasia
radiografia simples nasal ou do seio nasal
Exame
Estudo radiográfico mais barato e mais facilmente encontrado, podendo ser realizada, mas geralmente não recomendada.
A radiografia nasal não é útil para fratura, já que este é um diagnóstico clínico.
A radiografia simples facial e do seio nasal não apresenta sensibilidade ideal para trauma ou neoplasia.
Resultado
normal ou pode demonstrar fratura, ou ainda expansão ou erosão de estruturas em decorrência de neoplasia
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