Diagnósticos diferenciais
Hemorragia intracraniana
SINAIS / SINTOMAS
Tipicamente se apresenta com perda de consciência ou período de alerta reduzido, potencial atividade de convulsão (ou perda da continência intestinal e vesical), cefaleia, fraqueza ou alterações sensoriais, ou alterações na cognição, fala ou visão.
Investigações
A tomografia computadorizada (TC) mostra coleção de fluidos subdural/epidural.
Nos hematomas subdurais, o fluido geralmente tem um formato em crescente e pode cruzar as linhas de sutura; um desvio na linha média pode ser observado.
Nos hematomas epidurais, a coleção de fluidos mostra um formato lenticular que não cruza as linhas de sutura.
O edema cerebral se manifesta como a perda da distinção da substância cinza-branca. Os hematomas subdurais que têm uma "espiral" hipodensa em seu interior significam um potencial hematoma hiperagudo com sangramento ativo. Hematomas subdurais difusamente hipo e isodensos indicam cronicidade.
Linhas de sutura em crianças
SINAIS / SINTOMAS
Nenhuma evidência clínica de lesão, nenhuma história de trauma cranioencefálico.
Investigações
A TC permite a diferenciação entre as fraturas e suturas, com base na localização e na anatomia.
Céfalo-hematoma
Abuso infantil
SINAIS / SINTOMAS
História de comparecimento prévio ao hospital por lesão não acidental.
Sinais e sintomas inconsistentes com a história; hematomas não explicados; deficit no crescimento para a idade. Outros sinais de abuso que podem estar presentes incluem hemorragias retinianas, apneia coexistente ou alguma outra forma de comprometimento respiratório agudo, hematomas coexistentes na cabeça, pescoço ou tronco, ou fraturas de costelas ou ossos longos.[12][13]
Lesão dentária não explicada e/ou presença de freio lingual ou labial dilacerado.[32]
Investigações
A oftalmoscopia pode mostrar hemorragia retiniana.
A radiografia do esqueleto pode identificar fraturas ocultas.
Osteogênese imperfeita (OI) e outros distúrbios de fragilidade óssea
SINAIS / SINTOMAS
História familiar positiva (autossômica dominante), história de fraturas após trauma menor ou surdez, descoloração da esclera para uma cor azul/cinza (IO dos tipos 1 e 3), descoloração dentária, tônus muscular deficiente.
Investigações
A radiografia revela ossos wormianos (intrasutural), densidade óssea reduzida e evidência de múltiplas fraturas.
A análise da mutação dos genes COL1A1 e COL1A2 do ácido ribonucleico (RNA) do fibroblasto também pode ser realizada. O teste genético é possível em algumas clínicas, mas é caro. O teste genético é recomendado apenas na OI dos tipos 2 e 4; outros tipos são diagnosticados clínica e radiologicamente.
A biópsia da pele e a cultura de fibroblastos podem ser realizadas, permitindo um ensaio da síntese de colágeno que pode mostrar diferenças qualitativas ou quantitativas do colágeno em pacientes com OI.
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