Novos tratamentos

Omidenepag isopropil

O omidenepag isopropil (um pró-fármaco do metabólito biologicamente ativo omidenepag) é um agonista do receptor EP2 da prostaglandina relativamente seletivo com um mecanismo de ação inovador. Ele reduz a pressão intraocular (PIO) elevada, aumentando a drenagem do humor aquoso através das vias de saída trabecular e uveoscleral. A eficácia clínica foi confirmada em vários estudos.[88] A aprovação foi concedida nos EUA para a redução da PIO elevada ou aumentada em pacientes com glaucoma de ângulo aberto ou hipertensão ocular. Os efeitos adversos observáveis incluem hiperemia conjuntival, espessamento da córnea, edema macular/edema macular cistoide e inflamação ocular.[89] Deve ser usado com precaução em pacientes com olhos afácicos ou pseudofácicos.​​[90]

Ripasudil

Ripasudil é um inibidor de Rho quinase. A eficácia de ripasudil foi demonstrada em conjunto com timolol ou latanoprosta.[61][62] Ripasudil associado a timolol reduziu consideravelmente a PIO, em comparação com a monoterapia com timolol; a terapia combinada foi associada ao aumento de efeitos adversos oculares.[61][62] Nenhum estudo comparou a eficácia da monoterapia com ripasudil com a da monoterapia com betabloqueador.[62] Ripasudil não está disponível atualmente nos EUA ou na Europa.

Agentes neuroprotetores

Uma revisão Cochrane que avaliou a efetividade dos agentes neuroprotetores para retardar a evolução do glaucoma de ângulo aberto não encontrou evidências de que eles previnam a morte das células ganglionares retinianas, assim preservando a visão, em pacientes com glaucoma de ângulo aberto.[91] Outras pesquisas clínicas na forma de ensaios clínicos randomizados e controlados com acompanhamento em longo prazo são necessárias para determinar a eficácia.[91][92]

Novos sistemas de administração de medicamentos

Vários sistemas de administração de medicamentos estão disponíveis ou em desenvolvimento para abordar a adesão do paciente e os efeitos adversos associados à terapia medicamentosa para o glaucoma. Eles incluem tampões punctais, anéis colocados no fórnix, lentes de contato farmacológicas, injeções/dispositivos subconjuntivais, sistemas de administração intracameral (por exemplo, implante intracameral de bimatoprosta e travoprosta [aprovado nos EUA]) e dispositivos intraoculares farmacológicos.[93][94][95][96][97][98][99][100][101]​​​​​​​​​

O uso deste conteúdo está sujeito ao nosso aviso legal