Discussões com os pacientes
O American College of Cardiology/American Heart Association (ACC/AHA) recomenda que os pacientes com valvas protéticas estejam cientes da necessidade de usar antibióticos antes de certos procedimentos clínicos (por exemplo, consultas dentárias); o paciente deve ser orientado a procurar a orientação profissional de um médico sobre a adequação da profilaxia, se houver incerteza.[26]
Os pacientes também devem estar cientes de que, após a substituição cirúrgica da valva aórtica, eles ainda têm uma doença valvar significativa. Além disso, outras comorbidades cardiovasculares existem frequentemente, devendo, assim, adotar regimes de dieta e de exercício adequados.
Deve-se levar ao conhecimento de um médico o retorno dos sintomas pré-operatórios assim que forem notados, para que se possa fazer uma avaliação apropriada.
Se o paciente com EA precisar de intervenção, o National Institute for Health and Care Excellence (NICE) do Reino Unido recomenda discutir os possíveis benefícios e riscos da intervenção. É recomendável incluir os seguintes itens na discussão:[28]
Os benefícios em longo e curto prazos para a qualidade de vida
A durabilidade da valva protética
Os riscos associados aos procedimentos
O tipo de acesso necessário para a cirurgia (esternotomia mediana, cirurgia minimamente invasiva ou transcateter [para pacientes com alto risco cirúrgico])
A possível necessidade de outros procedimentos cardíacos no futuro.
Além disso, o NICE recomenda que os pacientes recebam informações sobre:[28]
A progressão e o prognóstico esperados, incluindo a duração provável do estádio assintomático
Qualquer necessidade de intervenção, incluindo o tipo de intervenção
Os possíveis efeitos de outras afecções sobre os desfechos em longo prazo
Reabilitação e desfechos em longo prazo
Gravidez (se apropriado)
Cuidados paliativos e como acessá-los (se apropriado).
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