Prognóstico
Há um risco anual de 1% de reoperação após reparo ou substituição cirúrgica da valva mitral. O risco de mortalidade é menor com o reparo da valva mitral do que com a substituição; um estudo constatou um risco geral de mortalidade <1% para pacientes com regurgitação mitral (RM) primária submetidos ao reparo da valva mitral.[29]
Os pacientes com RM secundária grave crônica que são tratados com reparo transcateter de ponta a ponta da valva mitral apresentam mortalidade por todas as causas mais baixa em 5 anos de acompanhamento, em comparação com pacientes tratados apenas com terapia medicamentosa.[30]
A RM pode permanecer assintomática por muitos anos. A evolução da doença da valva mitral varia e depende da evolução das lesões ou do tamanho do anel mitral. A RM grave também tem um prognóstico variável, mas a maioria dos especialistas concorda que a disfunção ventricular esquerda ocorre em um período de 6 a 10 anos. Para um folheto mitral posterior instável, um estudo longitudinal constatou que em 10 anos, 90% dos pacientes morreram ou necessitaram de uma operação na valva mitral.[31]
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