Monitoramento
Os pacientes que apresentam fibrilação atrial (FA) inicial e possuem FA paroxística, persistente ou permanente precisam de acompanhamento em longo prazo. Dependendo da natureza da causa subjacente da FA (isto é, doença arterial coronariana, valvopatia cardíaca ou insuficiência cardíaca), os pacientes precisam fazer ecocardiogramas regularmente (no mínimo de 6 a 12 meses) e considerar teste ergométrico. Os fatores de risco de tromboembolismo e sangramento mudam com o tempo; os pacientes devem ser reavaliados em intervalos regulares, de modo a incluir o recálculo dos escores CHADS2-VASC e HASBLED. O objetivo é assegurar que o paciente permaneça no tratamento mais apropriado no longo prazo, para que os fatores de risco modificáveis possam ser tratados.[167]
Os pacientes que tomam agentes antiarrítmicos precisam de acompanhamento para monitoramento por eletrocardiograma (ECG). O teste ergométrico é recomendado para avaliar a pró-arritmia de dependência de uso de taquicardia ventricular nos pacientes que tomam flecainida e propafenona.
O acompanhamento regular para verificar e monitorar a razão normalizada internacional é obrigatório nos pacientes que tomam varfarina para anticoagulação. O monitoramento rotineiro dos níveis de digoxina não é necessário, mas os níveis podem ser verificados se houver suspeita de toxicidade ou de dosagem inadequada.
O uso deste conteúdo está sujeito ao nosso aviso legal