Algoritmo de tratamento

Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal

AGUDA

hipertensão acelerada (maligna), encefalopatia hipertensiva ou hemorragia intracraniana

Back
1ª linha – 

labetalol

O labetalol é o medicamento de primeira escolha nas situações caracterizadas por hipertensão intracraniana acentuada.[18][39][41][42]

Início da ação: 5-10 minutos. Duração da ação: 3-8 horas.

A força-tarefa de prevenção, detecção, avaliação e tratamento da hipertensão arterial do American College of Cardiology/American Heart Association afirma que o objetivo inicial da terapia nas emergências hipertensivas é reduzir em até 25% a pressão arterial (PA) média (em alguns minutos a 1 hora) e, se o paciente estiver estável, reduzir a pressão sistólica para 160 mmHg e a diastólica para 100-110 mmHg nas 2-6 horas seguintes.[1]

Deve-se evitar o excesso de quedas de pressão, o que pode precipitar isquemia renal, cerebral ou coronária.[1][57]

Se o nível inicial de redução da PA for bem tolerado e o paciente estiver clinicamente estável, novas reduções graduais até uma PA normal poderão ser implementadas nas 24-48 horas seguintes.

Geralmente, a encefalopatia é revertida com o tratamento imediato e a redução da PA.[18][54]​​​ Se não houver nenhuma melhora apesar da diminuição da PA, um diagnóstico alternativo deverá ser considerado.

A dose deve ser ajustada para manter a PA na faixa desejada e continuar até a PA ser controlada com agentes orais.

No controle da hemorragia intracerebral (HIC), a PA ideal do paciente deve se basear em fatores individuais, entre eles a PA basal, causa presumida da hemorragia, idade, hipertensão intracraniana elevada e intervalo de tempo desde o início. Em casos de HIC importante ou grave, ou se a PA sistólica (PAS) inicial for ≥220 mmHg, deve-se buscar a redução da PA.[73]​​ Em pacientes com PAS inicial ≥220 mmHg, a redução intensiva precoce da PA, em comparação com a redução padrão da PA, foi associada a taxas mais altas de eventos adversos renais em uma análise post-hoc de um grande ensaio clínico randomizado.[73][74]

Em pacientes com hemorragia intracerebral espontânea, a American Heart Association e a American Stroke Association (AHA/ASA) recomendam a titulação cuidadosa nos pacientes que necessitam de redução aguda da PA, para assegurar o controle sustentado e contínuo da PA, evitando picos e grande variabilidade da PA sistólica (PAS). Isso pode ser benéfico para melhorar os desfechos funcionais.[73]​ Começar o tratamento para PA até 2 horas após o início da hemorragia intracerebral e alcançar a meta em até 1 hora pode ser benéfico para reduzir o risco de expansão do hematoma e melhorar o desfecho funcional.[73]​ Em pacientes com hemorragia intracerebral espontânea de gravidade leve a moderada que apresentarem uma PAS entre 150 e 220 mmHg, a redução aguda da PAS a uma meta de 140 mmHg, com o objetivo de manter-se na faixa de 130 a 150 mmHg, é segura e pode ser razoável para melhorar os desfechos funcionais.[73]​ Nos pacientes com HIC espontânea que se apresentam com HIC importante ou grave, PAS >220 mmHg, mais de 6 horas após o início dos sintomas, ou naqueles que necessitam de descompressão cirúrgica, a segurança e a eficácia da redução intensiva da PA não estão bem estabelecidas.[73]

Essas recomendações da AHA/ASA são baseadas em dois dos maiores estudos para redução precoce e intensiva da PA após a HIC (INTERACT2, ATACH-2), meta-análises e várias análises post-hoc desses dois estudos.[73][75]​​​[76]​​​

O National Institute for Health and Care Excellence (NICE) do Reino Unido tem recomendações similares para os indivíduos que se apresentam com uma PAS entre 150 e 220 mmHg. No entanto, ele recomenda considerar a redução rápida da PA de acordo com o caso (levando-se em consideração o risco de danos) para os pacientes com HIC aguda que se apresentarem com uma PAS >220 mmHg OU mais de 6 horas após o início dos sintomas E:

  • Não tiverem: uma causa estrutural subjacente (por exemplo, tumor, malformação arteriovenosa ou aneurisma); pontuação na Escala de coma de Glasgow <6; hematoma maciço com prognóstico desfavorável esperado

  • Não serão submetidos a uma neurocirurgia precoce para drenar o hematoma.[78]

O NICE recomenda uma meta de PAS de 130 a 140 mmHg até 1 hora após o início do tratamento para esses pacientes, e que essa PA seja mantida por pelo menos 7 dias.[78]

Consulte AVC hemorrágico (Abordagem de tratamento).

Os pacientes com emergências hipertensivas devem ser internados em uma unidade de terapia intensiva para monitoramento contínuo da pressão arterial e de danos a órgãos-alvo e para administração parenteral dos agentes terapêuticos apropriados.[1][7]​​[71]​ Os acessos arteriais são preferíveis para o uso dos medicamentos anti-hipertensivos intravenosos.[7]

Opções primárias

labetalol: 20 mg por via intravenosa a cada 10 minutos de acordo com a resposta, máximo de 300 mg na dose total; ou 0.5 a 2 mg/minuto em infusão intravenosa

Back
2ª linha – 

nicardipino

O nicardipino é um bloqueador dos canais de cálcio derivado de di-hidropiridina de segunda geração com alta seletividade vascular e uma forte atividade vasodilatadora cerebral e coronária.[18]​ O início da ação do nicardipino intravenoso é de 5-15 minutos, e uma duração da ação de 4-6 horas.

O nicardipino é útil especialmente na presença de doenças cardíacas devido aos efeitos vasodilatadores coronários.[80][81]

A força-tarefa de prevenção, detecção, avaliação e tratamento da hipertensão arterial do American College of Cardiology/American Heart Association afirma que o objetivo inicial da terapia nas emergências hipertensivas é reduzir em até 25% a pressão arterial (PA) média (em alguns minutos a 1 hora) e, se o paciente estiver estável, reduzir a pressão sistólica para 160 mmHg e a diastólica para 100-110 mmHg nas 2-6 horas seguintes.[1]

Deve-se evitar o excesso de quedas de pressão, o que pode precipitar isquemia renal, cerebral ou coronária.[1][57]

Se o nível inicial de redução da PA for bem tolerado e o paciente estiver clinicamente estável, novas reduções graduais até uma PA normal poderão ser implementadas nas 24-48 horas seguintes.

No controle da hemorragia intracerebral (HIC), a PA ideal do paciente deve se basear em fatores individuais, entre eles a PA basal, a causa presumida da hemorragia, idade, hipertensão intracraniana elevada e intervalo de tempo desde o início. Nos casos de hemorragia intracraniana importante ou grave, ou se a PA sistólica inicial for ≥220 mmHg, deve-se buscar a redução da PA.[73]​​ Em pacientes com PAS inicial ≥220 mmHg, a redução intensiva precoce da PA, em comparação com a redução padrão da PA, foi associada a taxas mais altas de eventos adversos renais em uma análise post-hoc de um grande ensaio clínico randomizado.[73][74]

Em pacientes com hemorragia intracerebral espontânea, a American Heart Association e a American Stroke Association (AHA/ASA) recomendam a titulação cuidadosa nos que necessitarem de redução aguda da PA, para assegurar o controle sustentado e contínuo da PA, evitando picos e uma grande variabilidade da PA sistólica (PAS). Isso pode ser benéfico para melhorar os desfechos funcionais.[73]​ Começar o tratamento para PA até 2 horas após o início da hemorragia intracerebral e alcançar a meta em até 1 hora pode ser benéfico para reduzir o risco de expansão do hematoma e melhorar o desfecho funcional.[73]​ Em pacientes com hemorragia intracerebral espontânea de gravidade leve a moderada que apresentarem uma PAS entre 150 e 220 mmHg, a redução aguda da PAS a uma meta de 140 mmHg, com o objetivo de manter-se na faixa de 130 a 150 mmHg, é segura e pode ser razoável para melhorar os desfechos funcionais.[73]​ Nos pacientes com HIC espontânea que se apresentam com HIC importante ou grave, PAS >220 mmHg, mais de 6 horas após o início dos sintomas, ou naqueles que necessitam de descompressão cirúrgica, a segurança e a eficácia da redução intensiva da PA não estão bem estabelecidas.

Essas recomendações da AHA/ASA são baseadas em dois dos maiores estudos para redução precoce e intensiva da PA após a HIC (INTERACT2, ATACH-2), meta-análises e várias análises post-hoc desses dois estudos.[73][75]​​​[76]​​

O National Institute for Health and Care Excellence (NICE) do Reino Unido tem recomendações similares para os indivíduos que se apresentam com uma PAS entre 150 e 220 mmHg. No entanto, ele recomenda considerar a redução rápida da PA de acordo com o caso (levando-se em consideração o risco de danos) para os pacientes com HIC aguda que apresentarem uma PAS >220 mmHg OU mais de 6 horas após o início dos sintomas E:

  • Não tiverem: uma causa estrutural subjacente (por exemplo, tumor, malformação arteriovenosa ou aneurisma); pontuação na Escala de coma de Glasgow <6; hematoma maciço com prognóstico desfavorável esperado

  • Não serão submetidos a uma neurocirurgia precoce para drenar o hematoma.[78]

O NICE recomenda uma meta de PAS de 130 a 140 mmHg até 1 hora após o início do tratamento para esses pacientes, e que essa PA seja mantida por pelo menos 7 dias.[78]

Consulte AVC hemorrágico (Abordagem de tratamento).

Os pacientes com emergências hipertensivas devem ser internados em uma unidade de terapia intensiva para monitoramento contínuo da pressão arterial e de danos a órgãos-alvo e para administração parenteral dos agentes terapêuticos apropriados.[1][7]​​[71]​ Os acessos arteriais são preferíveis para o uso dos medicamentos anti-hipertensivos intravenosos.[7]

Opções primárias

nicardipino: 5 mg/hora por via intravenosa inicialmente, aumentar em incrementos de 2.5 mg/hora a cada 15 minutos de acordo com a resposta, máximo de 15 mg/hora

Back
3ª linha – 

fenoldopam

O fenoldopam é útil principalmente para insuficiência renal, na qual o uso de nitroprusseto é restrito devido ao risco de envenenamento por tiocianato.

Age como um agonista periférico seletivo do receptor D1 de dopamina com efeitos vasodilatadores arteriais. Seus efeitos hemodinâmicos são a diminuição na pós-carga e o aumento na perfusão renal. No entanto, fenoldopam não está disponível em alguns países.

Início da ação: 5 minutos. Duração da ação: 30 minutos.

A força-tarefa de prevenção, detecção, avaliação e tratamento da hipertensão arterial do American College of Cardiology/American Heart Association afirma que o objetivo inicial da terapia nas emergências hipertensivas é reduzir em até 25% a pressão arterial (PA) média (em alguns minutos a 1 hora) e, se o paciente estiver estável, reduzir a pressão sistólica para 160 mmHg e a diastólica para 100-110 mmHg nas 2-6 horas seguintes.[1]

Deve-se evitar o excesso de quedas de pressão, o que pode precipitar isquemia renal, cerebral ou coronária.[1][57]

Se o nível inicial de redução da PA for bem tolerado e o paciente estiver clinicamente estável, novas reduções graduais até uma PA normal poderão ser implementadas nas 24-48 horas seguintes.

Geralmente, a encefalopatia é revertida com o tratamento imediato e a redução da PA.[18][54]​​ Se não houver nenhuma melhora apesar de uma diminuição da PA, um diagnóstico alternativo deverá ser considerado.

Continue até a PA ser controlada com agentes orais.

Em pacientes com hemorragia intracerebral espontânea, a American Heart Association e a American Stroke Association (AHA/ASA) recomendam a titulação cuidadosa nos que necessitarem de redução aguda da PA, para assegurar o controle sustentado e contínuo da PA, evitando picos e uma grande variabilidade da PA sistólica (PAS). Isso pode ser benéfico para melhorar os desfechos funcionais.[73] Começar o tratamento para PA até 2 horas após o início da hemorragia intracerebral e alcançar a meta em até 1 hora pode ser benéfico para reduzir o risco de expansão do hematoma e melhorar o desfecho funcional.[73]​ Em pacientes com hemorragia intracerebral espontânea de gravidade leve a moderada que apresentarem uma PAS entre 150 e 220 mmHg, a redução aguda da PAS a uma meta de 140 mmHg, com o objetivo de manter-se na faixa de 130 a 150 mmHg, é segura e pode ser razoável para melhorar os desfechos funcionais.[73]​ Nos pacientes com HIC espontânea que se apresentam com HIC importante ou grave, PAS >220 mmHg, mais de 6 horas após o início dos sintomas, ou naqueles que necessitam de descompressão cirúrgica, a segurança e a eficácia da redução intensiva da PA não estão bem estabelecidas.[73]

Essas recomendações da AHA/ASA são baseadas em dois dos maiores estudos para redução precoce e intensiva da PA após a HIC (INTERACT2, ATACH-2), meta-análises e várias análises post-hoc desses dois estudos.[73][75][76]

O National Institute for Health and Care Excellence (NICE) do Reino Unido tem recomendações similares para os indivíduos que se apresentam com uma PAS entre 150 e 220 mmHg. No entanto, ele recomenda considerar a redução rápida da PA de acordo com o caso (levando-se em consideração o risco de danos) para os pacientes com HIC aguda que se apresentarem com uma PAS >220 mmHg OU mais de 6 horas após o início dos sintomas E:

  • Não tiverem: uma causa estrutural subjacente (por exemplo, tumor, malformação arteriovenosa ou aneurisma); pontuação na Escala de coma de Glasgow <6; hematoma maciço com prognóstico desfavorável esperado

  • Não serão submetidos a uma neurocirurgia precoce para drenar o hematoma.[78]

O NICE recomenda uma meta de PAS de 130 a 140 mmHg até 1 hora após o início do tratamento para esses pacientes, e que essa PA seja mantida por pelo menos 7 dias.[78]

Os pacientes com emergências hipertensivas devem ser internados em uma unidade de terapia intensiva para monitoramento contínuo da pressão arterial e de danos a órgãos-alvo e para administração parenteral dos agentes terapêuticos apropriados.[1][71]

Opções primárias

fenoldopam: 0.1 a 0.3 micrograma/kg/minuto por via intravenosa inicialmente, aumentar em incrementos de 0.05 a 0.1 micrograma/kg/minuto a cada 15 minutos de acordo com a resposta, máximo de 1.6 micrograma/kg/minuto

Back
1ª linha – 

labetalol

O labetalol é o medicamento de primeira escolha.

Início da ação: 5-10 minutos. Duração da ação: 3-8 horas.

Nos casos de hemorragia intracraniana, deve-se iniciar o tratamento se a PA sistólica inicial estiver acima de 220 mmHg. A força-tarefa de prevenção, detecção, avaliação e tratamento da hipertensão arterial do American College of Cardiology/American Heart Association afirma que o objetivo inicial da terapia nas emergências hipertensivas é reduzir em até 25% a pressão arterial (PA) média (em alguns minutos a 1 hora) e, se o paciente estiver estável, reduzir a pressão sistólica para 160 mmHg e a diastólica para 100-110 mmHg nas 2-6 horas seguintes.[1]

Deve-se evitar o excesso de quedas de pressão, o que pode precipitar isquemia renal, cerebral ou coronária.[1][57]

Se o nível inicial de redução da PA for bem tolerado e o paciente estiver clinicamente estável, novas reduções graduais até uma PA normal poderão ser implementadas nas 24-48 horas seguintes.

Geralmente, a encefalopatia é revertida com o tratamento imediato e a redução da PA.[18][54]​​ Se não houver nenhuma melhora apesar de uma diminuição da PA, um diagnóstico alternativo deverá ser considerado.

A dose deve ser ajustada para manter a PA na faixa desejada e continuar até a PA ser controlada com agentes orais.

Os pacientes com emergências hipertensivas devem ser internados em uma unidade de terapia intensiva para monitoramento contínuo da pressão arterial e de danos a órgãos-alvo e para administração parenteral dos agentes terapêuticos apropriados.[1][7]​​[71]​ Os acessos arteriais são preferíveis para o uso dos medicamentos anti-hipertensivos intravenosos.[7]

Opções primárias

labetalol: 20 mg por via intravenosa a cada 10 minutos de acordo com a resposta, máximo de 300 mg na dose total; ou 0.5 a 2 mg/minuto em infusão intravenosa

Back
2ª linha – 

nitroprusseto ou nicardipino

O nitroprussiato age como um potente vasodilatador arterial e venoso, reduzindo a pós-carga e a pré-carga. Seus efeitos hemodinâmicos são a diminuição da pressão arterial média, com um modesto aumento ou nenhuma alteração no débito cardíaco. Início de ação: imediato. Duração da ação: 3-5 minutos.

Os pacientes devem ser monitorados com base nos níveis de tiocianato depois de 48 horas da terapia (níveis mantidos em <2064 micromoles/L [<12 mg/dL ou 120 mg/L]). A dose máxima deve ser administrada por menos de 10 minutos para diminuir a chance de toxicidade por cianeto.

O nicardipino é um bloqueador dos canais de cálcio derivado de di-hidropiridina de segunda geração com alta seletividade vascular e uma forte atividade vasodilatadora cerebral e coronária. O início da ação do nicardipino intravenoso é de 5-15 minutos, e a ação dura de 4 a 6 horas. É útil especialmente na presença de doenças cardíacas devido aos efeitos vasodilatadores coronários.[80][81]

Nos casos de hemorragia intracraniana, deve-se iniciar o tratamento se a PA sistólica inicial estiver acima de 220 mmHg. A força-tarefa de prevenção, detecção, avaliação e tratamento da hipertensão arterial do American College of Cardiology/American Heart Association afirma que o objetivo inicial da terapia nas emergências hipertensivas é reduzir em até 25% a pressão arterial (PA) média (em alguns minutos a 1 hora) e, se o paciente estiver estável, reduzir a pressão sistólica para 160 mmHg e a diastólica para 100-110 mmHg nas 2-6 horas seguintes.[1]

Deve-se evitar o excesso de quedas de pressão, o que pode precipitar isquemia renal, cerebral ou coronária.[1][57]

Se o nível inicial de redução da PA for bem tolerado e o paciente estiver clinicamente estável, novas reduções graduais até uma PA normal poderão ser implementadas nas 24-48 horas seguintes.

A encefalopatia deve melhorar assim que a PA diminuir. Se não houver nenhuma melhora apesar da diminuição da PA, um diagnóstico alternativo deverá ser considerado.

Continue até a PA ser controlada com agentes orais.

Os pacientes com emergências hipertensivas devem ser internados em uma unidade de terapia intensiva para monitoramento contínuo da pressão arterial e de danos a órgãos-alvo e para administração parenteral dos agentes terapêuticos apropriados.[1][71]

Opções primárias

nitroprussiato: 0.3 a 0.5 micrograma/kg/minuto por via intravenosa inicialmente, aumentar em incrementos de 0.5 micrograma/kg/minuto de acordo com a resposta, máximo de 10 microgramas/kg/minuto

ou

nicardipino: 5 mg/hora por via intravenosa inicialmente, aumentar em incrementos de 2.5 mg/hora a cada 15 minutos de acordo com a resposta, máximo de 15 mg/hora

Back
3ª linha – 

fenoldopam

Fenoldopam age como um agonista periférico seletivo do receptor D1 de dopamina, com efeitos vasodilatadores arteriais. Seus efeitos hemodinâmicos são a diminuição na pós-carga e o aumento na perfusão renal. No entanto, fenoldopam não está disponível em alguns países.

Início da ação: 5 minutos. Duração da ação: 30 minutos.

Nos casos de hemorragia intracraniana, deve-se iniciar o tratamento se a PA sistólica inicial estiver acima de 220 mmHg. A força-tarefa de prevenção, detecção, avaliação e tratamento da hipertensão arterial do American College of Cardiology/American Heart Association afirma que o objetivo inicial da terapia nas emergências hipertensivas é reduzir em até 25% a pressão arterial (PA) média (em alguns minutos a 1 hora) e, se o paciente estiver estável, reduzir a pressão sistólica para 160 mmHg e a diastólica para 100-110 mmHg nas 2-6 horas seguintes.[1]

Deve-se evitar o excesso de quedas de pressão, o que pode precipitar isquemia renal, cerebral ou coronária.[1][57]

Se o nível inicial de redução da PA for bem tolerado e o paciente estiver clinicamente estável, novas reduções graduais até uma PA normal poderão ser implementadas nas 24-48 horas seguintes.

A encefalopatia deve melhorar assim que a PA diminuir. Se não houver nenhuma melhora apesar da diminuição da PA, um diagnóstico alternativo deverá ser considerado.

Continue até a PA ser controlada com agentes orais.

Os pacientes com emergências hipertensivas devem ser internados em uma unidade de terapia intensiva para monitoramento contínuo da pressão arterial e de danos a órgãos-alvo e para administração parenteral dos agentes terapêuticos apropriados.[1][7]​​[71]​ Os acessos arteriais são preferíveis para o uso dos medicamentos anti-hipertensivos intravenosos.[7]

Opções primárias

fenoldopam: 0.1 a 0.3 micrograma/kg/minuto por via intravenosa inicialmente, aumentar em incrementos de 0.05 a 0.1 micrograma/kg/minuto a cada 15 minutos de acordo com a resposta, máximo de 1.6 micrograma/kg/minuto

acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico agudo

Back
1ª linha – 

observação estrita ± redução de pressão arterial

O tratamento da hipertensão com um AVC isquêmico agudo associado justifica um maior cuidado na redução da pressão arterial (PA) do que com os outros tipos de emergências hipertensivas. A redução excessivamente rápida ou muito grande da pressão arterial média pode diminuir a pressão de perfusão cerebral a um nível que, teoricamente, poderia agravar a lesão cerebral (por exemplo, por infartos nas zonas limítrofes). No entanto, as diretrizes da American Heart Association/American Stroke Association recomendam o tratamento precoce da hipertensão quando necessário devido a comorbidades, incluindo pré-eclâmpsia/eclâmpsia.[67]

Se a PA sistólica (PAS) estiver abaixo de 220 mmHg e a PA diastólica estiver abaixo de 120 mmHg, não houver evidência de envolvimento de órgãos-alvo ou hemorragia intracraniana e o tratamento trombolítico não for proposto, será recomendado manter a observação estrita sem a intervenção direta para reduzir a PA.

Se houver outro envolvimento de órgãos-alvo, como dissecção da aorta, lesão renal aguda ou infarto agudo do miocárdio, ou o paciente precisar receber trombolíticos, a PA sistólica desejada deverá ser inferior a 185 mmHg e a PA diastólica deverá ser inferior a 110 mmHg. A PA deve ser mantida abaixo de 185/105 mmHg por, pelo menos, 24 horas depois de se iniciar a trombólise intravenosa.

A escolha do agente para reduzir a PA depende do envolvimento de órgão-alvo associado.

Os pacientes com emergências hipertensivas devem ser internados em uma unidade de terapia intensiva para monitoramento contínuo da pressão arterial e de danos a órgãos-alvo e para administração parenteral dos agentes terapêuticos apropriados.[1][71]

Back
1ª linha – 

labetalol

Se a PA sistólica estiver acima de 220 mmHg ou a PA diastólica estiver entre 121-140 mmHg, pode-se usar o labetalol para se atingir uma redução de 10% a 15% na PA em 24 horas.[39][41][42]

O labetalol age como um bloqueador alfa 1 e um betabloqueador não seletivo, e seus efeitos hemodinâmicos incluem diminuição da resistência vascular sistêmica, da pressão arterial média e da frequência cardíaca, acompanhada por uma leve diminuição ou alteração mínima no débito cardíaco.

Início da ação: 5-10 minutos. Duração da ação: 3-8 horas.

Continue até a PA ser controlada com agentes orais.

Se houver outro envolvimento de órgãos-alvo, como dissecção da aorta, lesão renal aguda ou infarto agudo do miocárdio, ou o paciente precisar receber trombolíticos, a PA sistólica desejada deverá ser inferior a 185 mmHg e a PA diastólica deverá ser inferior a 110 mmHg. A PA deve ser mantida abaixo de 185/105 mmHg por, pelo menos, 24 horas depois de se iniciar a trombólise intravenosa.

Os pacientes com emergências hipertensivas devem ser internados em uma unidade de terapia intensiva para monitoramento contínuo da pressão arterial e de danos a órgãos-alvo e para administração parenteral dos agentes terapêuticos apropriados.[1][7]​​[71]​ Os acessos arteriais são preferíveis para o uso dos medicamentos anti-hipertensivos intravenosos.[7]

Opções primárias

labetalol: 20 mg por via intravenosa a cada 10 minutos de acordo com a resposta, máximo de 300 mg na dose total; ou 0.5 a 2 mg/minuto em infusão intravenosa

Back
1ª linha – 

nicardipino ou clevidipino

Se a PA sistólica estiver acima de 220 mmHg ou a PA diastólica estiver entre 121-140 mmHg, pode-se usar o nicardipino ou o clevidipino para se obter uma redução de 10% a 15% na PA em 24 horas.[39][41][42][90][91]

O nicardipino e o clevidipin são bloqueadores dos canais de cálcio di-hidropiridínicos que aumentam o volume sistólico e têm forte atividade vasodilatadora cerebral e coronária.

Início de ação do nicardipino: 5-10 minutos. Duração da ação: 2-4 horas.

Início de ação do clevidipino: 2-4 minutos. Duração da ação: 5-15 minutos.

Continue até a PA ser controlada com agentes orais.

Se houver outro envolvimento de órgãos-alvo, como dissecção da aorta, lesão renal aguda ou infarto agudo do miocárdio, ou o paciente precisar receber trombolíticos, a PA sistólica desejada deverá ser inferior a 185 mmHg e a PA diastólica deverá ser inferior a 110 mmHg. A PA deve ser mantida abaixo de 185/105 mmHg por, pelo menos, 24 horas depois de se iniciar a trombólise intravenosa.

Os pacientes com emergências hipertensivas devem ser internados em uma unidade de terapia intensiva para monitoramento contínuo da pressão arterial e de danos a órgãos-alvo e para administração parenteral dos agentes terapêuticos apropriados.[1][71]

Opções primárias

nicardipino: 5 mg/hora por via intravenosa inicialmente, aumentar em incrementos de 2.5 mg/hora a cada 15 minutos de acordo com a resposta, máximo de 15 mg/hora

ou

clevidipina: 1-2 mg/hora por via intravenosa inicialmente, podendo-se duplicar a dose a cada 90 segundos inicialmente até a pressão arterial atingir o alvo; dose habitual de 4-6 mg/hora, máximo de 32 mg/hora (duração máxima de 72 horas)

Back
1ª linha – 

nitroprussiato

Se a PA diastólica estiver acima de 140 mmHg, pode-se usar o nitroprusseto para se atingir uma redução de 10% a 15% em 24 horas.[39][41][92]​ Consulte AVC isquêmico (Recomendações de manejo).

Age como um potente vasodilatador arterial e venoso, reduzindo assim a pós-carga e a pré-carga. Seus efeitos hemodinâmicos são a diminuição da pressão arterial média, com um modesto aumento ou nenhuma alteração no débito cardíaco.

Início de ação: imediato. Duração da ação: 3-5 minutos.

Os pacientes devem ser monitorados com base nos níveis de tiocianato depois de 48 horas der terapia (níveis mantidos em <2064 micromoles/L [<12 mg/dL ou 120 mg/L]). A dose máxima deve ser administrada por menos de 10 minutos para se diminuir a chance de toxicidade por cianeto.

Continue até a PA ser controlada com agentes orais.

Se houver outro envolvimento de órgãos-alvo, como dissecção da aorta, lesão renal aguda ou infarto agudo do miocárdio, ou o paciente precisar receber trombolíticos, a PA sistólica desejada deverá ser inferior a 185 mmHg e a PA diastólica deverá ser inferior a 110 mmHg. A PA deve ser mantida abaixo de 185/105 mmHg por, pelo menos, 24 horas depois de se iniciar a trombólise intravenosa.

Os pacientes com emergências hipertensivas devem ser internados em uma unidade de terapia intensiva para monitoramento contínuo da pressão arterial e de danos a órgãos-alvo e para administração parenteral dos agentes terapêuticos apropriados.[1][7]​​[71]​ Os acessos arteriais são preferíveis para o uso dos medicamentos anti-hipertensivos intravenosos.[7]

Opções primárias

nitroprussiato: 0.3 a 0.5 micrograma/kg/minuto por via intravenosa inicialmente, aumentar em incrementos de 0.5 micrograma/kg/minuto de acordo com a resposta, máximo de 10 microgramas/kg/minuto

isquemia/infarto do miocárdio

Back
1ª linha – 

esmolol e nitroglicerina

O esmolol é um betabloqueador seletivo que age para reduzir a frequência cardíaca.

As contraindicações ao uso de betabloqueadores incluem insuficiência ventricular esquerda moderada a grave, com edema pulmonar, bradicardia, hipotensão, perfusão periférica deficiente, bloqueio cardíaco de segundo ou terceiro grau e doença reativa das vias aéreas.[1]

Início da ação do esmolol: 1-5 minutos. Duração da ação: 5 minutos.

A nitroglicerina age como um vasodilatador periférico, com maior ação nos vasos venosos que nos vasos arteriais. Ele causa uma diminuição na pré-carga e no débito cardíaco e aumenta o fluxo sanguíneo coronário. Início de ação: imediato. Duração da ação: 3-5 minutos.

A força-tarefa de prevenção, detecção, avaliação e tratamento da hipertensão arterial do American College of Cardiology/American Heart Association afirma que o objetivo inicial da terapia nas emergências hipertensivas é reduzir em até 25% a pressão arterial (PA) média (em alguns minutos a 1 hora) e, se o paciente estiver estável, reduzir a pressão sistólica para 160 mmHg e a diastólica para 100-110 mmHg nas 2-6 horas seguintes.[1]

Deve-se evitar o excesso de quedas de pressão, o que pode precipitar isquemia renal, cerebral ou coronária.[1][57]

Se o nível inicial de redução da PA for bem tolerado e o paciente estiver clinicamente estável, novas reduções graduais até uma PA normal poderão ser implementadas nas 24-48 horas seguintes.

Continue até a PA ser controlada com agentes orais.

Os pacientes com emergências hipertensivas devem ser internados em uma unidade de terapia intensiva para monitoramento contínuo da pressão arterial e de danos a órgãos-alvo e para administração parenteral dos agentes terapêuticos apropriados.[1][71]

Opções primárias

esmolol: 50-100 microgramas/kg/minuto por via intravenosa

e

nitroglicerina: 5-100 microgramas/minuto por via intravenosa

Back
2ª linha – 

labetalol e nitroglicerina

O labetalol é um bloqueador alfa 1 e um betabloqueador não seletivo que diminui a resistência vascular sistêmica, a pressão arterial média e a frequência cardíaca, e causa uma diminuição ou nenhuma alteração no débito cardíaco. As contraindicações ao uso de betabloqueadores incluem insuficiência ventricular esquerda moderada a grave com edema pulmonar, bradicardia, hipotensão, perfusão periférica deficiente, bloqueio cardíaco de segundo ou terceiro grau e doença reativa das vias aéreas.[1]

Início da ação: 5-10 minutos. Duração da ação: 3-8 horas.

A nitroglicerina age como um vasodilatador periférico, com maior ação nos vasos venosos que nos vasos arteriais. Ele causa uma diminuição na pré-carga e no débito cardíaco e aumenta o fluxo sanguíneo coronário. Início de ação: imediato. Duração da ação: 3-5 minutos.

A força-tarefa de prevenção, detecção, avaliação e tratamento da hipertensão arterial do American College of Cardiology/American Heart Association afirma que o objetivo inicial da terapia nas emergências hipertensivas é reduzir em até 25% a pressão arterial (PA) média (em alguns minutos a 1 hora) e, se o paciente estiver estável, reduzir a pressão sistólica para 160 mmHg e a diastólica para 100-110 mmHg nas 2-6 horas seguintes.[1]

Deve-se evitar o excesso de quedas de pressão, o que pode precipitar isquemia renal, cerebral ou coronária.[1][57]

Se o nível inicial de redução da PA for bem tolerado e o paciente estiver clinicamente estável, novas reduções graduais até uma PA normal poderão ser implementadas nas 24-48 horas seguintes.

Continue até a PA ser controlada com agentes orais.

Os pacientes com emergências hipertensivas devem ser internados em uma unidade de terapia intensiva para monitoramento contínuo da pressão arterial e de danos a órgãos-alvo e para administração parenteral dos agentes terapêuticos apropriados.[1][7]​​[71]​ Os acessos arteriais são preferíveis para o uso dos medicamentos anti-hipertensivos intravenosos.[7]

Opções primárias

labetalol: 20 mg por via intravenosa a cada 10 minutos de acordo com a resposta, máximo de 300 mg na dose total; ou 0.5 a 2 mg/minuto em infusão intravenosa

e

nitroglicerina: 5-100 microgramas/minuto por via intravenosa

Back
3ª linha – 

nitroprussiato

O nitroprussiato age como um potente vasodilatador arterial e venoso, reduzindo a pós-carga e a pré-carga. Seus efeitos hemodinâmicos são a diminuição da pressão arterial média, com um modesto aumento ou nenhuma alteração no débito cardíaco.

Início de ação: imediato. Duração da ação: 3-5 minutos.

Os pacientes devem ser monitorados com base nos níveis de tiocianato depois de 48 horas der terapia (níveis mantidos em <2064 micromoles/L [<12 mg/dL ou 120 mg/L]). A dose máxima deve ser administrada por menos de 10 minutos para se diminuir a chance de toxicidade por cianeto.

A força-tarefa de prevenção, detecção, avaliação e tratamento da hipertensão arterial do American College of Cardiology/American Heart Association afirma que o objetivo inicial da terapia nas emergências hipertensivas é reduzir em até 25% a pressão arterial (PA) média (em alguns minutos a 1 hora) e, se o paciente estiver estável, reduzir a pressão sistólica para 160 mmHg e a diastólica para 100-110 mmHg nas 2-6 horas seguintes.[1]

Deve-se evitar o excesso de quedas de pressão, o que pode precipitar isquemia renal, cerebral ou coronária.[1][57]

Se o nível inicial de redução da PA for bem tolerado e o paciente estiver clinicamente estável, novas reduções graduais até uma PA normal poderão ser implementadas nas 24-48 horas seguintes.

Continue até a PA ser controlada com agentes orais.

Os pacientes com emergências hipertensivas devem ser internados em uma unidade de terapia intensiva para monitoramento contínuo da pressão arterial e de danos a órgãos-alvo e para administração parenteral dos agentes terapêuticos apropriados.[1][71]

Opções primárias

nitroprussiato: 0.3 a 0.5 micrograma/kg/minuto por via intravenosa inicialmente, aumentar em incrementos de 0.5 micrograma/kg/minuto de acordo com a resposta, máximo de 10 microgramas/kg/minuto

insuficiência ventricular esquerda e/ou edema pulmonar

Back
1ª linha – 

nitroglicerina + furosemida

A nitroglicerina age como um vasodilatador periférico, com maior ação nos vasos venosos que nos vasos arteriais.

Ele causa uma diminuição na pré-carga e no débito cardíaco e aumenta o fluxo sanguíneo coronário.

Início de ação: imediato. Duração da ação: 3-5 minutos.

Continue até a pressão arterial (PA) ser controlada com agentes orais.

Se o paciente ainda não estiver usando um diurético de alça, deve-se iniciar o uso de um desses medicamentos (por exemplo, a furosemida).

A força-tarefa para prevenção, detecção, avaliação e tratamento da hipertensão arterial do American College of Cardiology/American Heart Association afirma que o objetivo inicial da terapia nas emergências hipertensivas é reduzir em até 25% a PA média (em alguns minutos a 1 hora) e, se o paciente estiver estável, reduzir a pressão sistólica para 160 mmHg e a diastólica para 100-110 mmHg nas 2-6 horas seguintes.[1]

Deve-se evitar o excesso de quedas de pressão, o que pode precipitar isquemia renal, cerebral ou coronária.[1][57]

Se o nível inicial de redução da PA for bem tolerado e o paciente estiver clinicamente estável, novas reduções graduais até uma PA normal poderão ser implementadas nas 24-48 horas seguintes.

Os pacientes com emergências hipertensivas devem ser internados em uma unidade de terapia intensiva para monitoramento contínuo da pressão arterial e de danos a órgãos-alvo e para administração parenteral dos agentes terapêuticos apropriados.[1][7]​​[71]​ Os acessos arteriais são preferíveis para o uso dos medicamentos anti-hipertensivos intravenosos.[7]

Opções primárias

nitroglicerina: 5-100 microgramas/minuto por via intravenosa

e

furosemida: 40-80 mg por via intravenosa inicialmente, aumentar de acordo com a resposta

Back
1ª linha – 

clevidipino + furosemida

O clevidipino é um bloqueador dos canais de cálcio di-hidropiridínicos que aumenta o volume sistólico e tem forte atividade vasodilatadora cerebral e coronária.

Início da ação: 2-4 minutos. Duração da ação: 5-15 minutos.

A força-tarefa de prevenção, detecção, avaliação e tratamento da hipertensão arterial do American College of Cardiology/American Heart Association afirma que o objetivo inicial da terapia nas emergências hipertensivas é reduzir em até 25% a pressão arterial (PA) média (em alguns minutos a 1 hora) e, se o paciente estiver estável, reduzir a pressão sistólica para 160 mmHg e a diastólica para 100-110 mmHg nas 2-6 horas seguintes.[1]

Deve-se evitar o excesso de quedas de pressão, o que pode precipitar isquemia renal, cerebral ou coronária.[1][57]

Se o nível inicial de redução da PA for bem tolerado e o paciente estiver clinicamente estável, novas reduções graduais até uma PA normal poderão ser implementadas nas 24-48 horas seguintes.

Continue até a PA ser controlada com agentes orais.

Se o paciente ainda não estiver usando um diurético de alça, deve-se iniciar o uso de um desses medicamentos (por exemplo, a furosemida).

Os pacientes com emergências hipertensivas devem ser internados em uma unidade de terapia intensiva para monitoramento contínuo da pressão arterial e de danos a órgãos-alvo e para administração parenteral dos agentes terapêuticos apropriados.[1][71]

Opções primárias

clevidipina: 1-2 mg/hora por via intravenosa inicialmente, podendo-se duplicar a dose a cada 90 segundos inicialmente até a pressão arterial atingir o alvo; dose habitual de 4-6 mg/hora, máximo de 32 mg/hora (duração máxima de 72 horas)

e

furosemida: 40-80 mg por via intravenosa inicialmente, aumentar de acordo com a resposta

Back
2ª linha – 

nitroprusseto + furosemida

O nitroprussiato age como um potente vasodilatador arterial e venoso, reduzindo a pós-carga e a pré-carga. Seus efeitos hemodinâmicos são a diminuição da pressão arterial média, com um modesto aumento ou nenhuma alteração no débito cardíaco.

Os pacientes devem ser monitorados com base nos níveis de tiocianato depois de 48 horas der terapia (níveis mantidos em <2064 micromoles/L [<12 mg/dL ou 120 mg/L]). A dose máxima deve ser administrada por menos de 10 minutos para se diminuir a chance de toxicidade por cianeto.

A força-tarefa de prevenção, detecção, avaliação e tratamento da hipertensão arterial do American College of Cardiology/American Heart Association afirma que o objetivo inicial da terapia nas emergências hipertensivas é reduzir em até 25% a pressão arterial (PA) média (em alguns minutos a 1 hora) e, se o paciente estiver estável, reduzir a pressão sistólica para 160 mmHg e a diastólica para 100-110 mmHg nas 2-6 horas seguintes.[1]

Deve-se evitar o excesso de quedas de pressão, o que pode precipitar isquemia renal, cerebral ou coronária.[1][57]

Se o nível inicial de redução da PA for bem tolerado e o paciente estiver clinicamente estável, novas reduções graduais até uma PA normal poderão ser implementadas nas 24-48 horas seguintes.

Continue até a PA ser controlada com agentes orais.

Se o paciente ainda não estiver usando um diurético de alça, deve-se iniciar o uso de um desses medicamentos (por exemplo, a furosemida).

Os pacientes com emergências hipertensivas devem ser internados em uma unidade de terapia intensiva para monitoramento contínuo da pressão arterial e de danos a órgãos-alvo e para administração parenteral dos agentes terapêuticos apropriados.[1][7]​​[71]​ Os acessos arteriais são preferíveis para o uso dos medicamentos anti-hipertensivos intravenosos.[7]

Opções primárias

nitroprussiato: 0.3 a 0.5 micrograma/kg/minuto por via intravenosa inicialmente, aumentar em incrementos de 0.5 micrograma/kg/minuto de acordo com a resposta, máximo de 10 microgramas/kg/minuto

e

furosemida: 40-80 mg por via intravenosa inicialmente, aumentar de acordo com a resposta

dissecção da aorta

Back
1ª linha – 

labetalol ou esmolol

A terapia medicamentosa da dissecção da aorta envolve reduzir a pressão arterial (PA) e diminuir a velocidade da contração ventricular esquerda, o que diminui o estresse de cisalhamento aórtico e minimiza a tendência de propagação da dissecção.

A PAS deve ser reduzida para <120 mmHg nos primeiros 20 minutos, ou conforme tolerado pelo paciente.[1][72]

O labetalol é um bloqueador alfa 1 e um betabloqueador não seletivo que diminui a resistência vascular sistêmica, a pressão arterial média e a frequência cardíaca, e causa uma diminuição ou nenhuma alteração no débito cardíaco. Início da ação: 5-10 minutos. Duração da ação: 3-8 horas.

O mecanismo de ação do esmolol é como o de |um betabloqueador seletivo, produzindo uma diminuição na frequência cardíaca. Início da ação: 1-5 minutos. Duração da ação: 5 minutos.

A dose deve ser ajustada para manter a PA na faixa desejada, devendo-se continuá-la até o paciente ser submetido a reparo/avaliação cirúrgicos e estiver estável com a terapia oral.

Os pacientes com emergências hipertensivas devem ser internados em uma unidade de terapia intensiva para monitoramento contínuo da pressão arterial e de danos a órgãos-alvo e para administração parenteral dos agentes terapêuticos apropriados.[1][71]

Opções primárias

labetalol: 20 mg por via intravenosa a cada 10 minutos de acordo com a resposta, máximo de 300 mg na dose total; ou 0.5 a 2 mg/minuto em infusão intravenosa

ou

esmolol: 50-100 microgramas/kg/minuto por via intravenosa

Back
Considerar – 

nitroprusseto ou nicardipino

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Se não houver melhora significativa com a monoterapia com betabloqueadores, pode-se adicionar nitroprussiato ou nicardipino ao betabloqueador.[39][41][42][94]

O nitroprusseto age como um potente vasodilatador arterial e venoso, reduzindo a pós-carga e a pré-carga. Seus efeitos hemodinâmicos são a diminuição da pressão arterial média, com um modesto aumento ou nenhuma alteração no débito cardíaco.

Início da ação do nitroprusseto: imediato. Duração da ação: 3-5 minutos.

Os pacientes devem ser monitorados com base nos níveis de tiocianato depois de 48 horas der terapia (níveis mantidos em <2064 micromoles/L [<12 mg/dL ou 120 mg/L]). A dose máxima deve ser administrada por menos de 10 minutos para se diminuir a chance de toxicidade por cianeto.

Como opção, pode-se utilizar o nicardipino.[1] O nicardipino é um bloqueador dos canais de cálcio de di-hidropiridina que aumenta o volume sistólico e tem uma forte atividade vasodilatadora cerebral e coronária.

Início de ação do nicardipino: 5-10 minutos. Início de ação do nicardipino: 2-4 horas.

O nitroprussiato ou o nicardipino devem ser administrados após um betabloqueador, pois, caso contrário, a vasodilatação induzida pelo nitroprussiato ou pelo bloqueador dos canais de cálcio induziria uma taquicardia compensatória e agravaria o estresse de cisalhamento.[1]

Os pacientes com emergências hipertensivas devem ser internados em uma unidade de terapia intensiva para monitoramento contínuo da pressão arterial e de danos a órgãos-alvo e para administração parenteral dos agentes terapêuticos apropriados.[1][7]​​[71]​ Os acessos arteriais são preferíveis para o uso dos medicamentos anti-hipertensivos intravenosos.[7]

Opções primárias

nitroprussiato: 0.3 a 0.5 micrograma/kg/minuto por via intravenosa inicialmente, aumentar em incrementos de 0.5 micrograma/kg/minuto de acordo com a resposta, máximo de 10 microgramas/kg/minuto

ou

nicardipino: 5 mg/hora por via intravenosa inicialmente, aumentar em incrementos de 2.5 mg/hora a cada 15 minutos de acordo com a resposta, máximo de 15 mg/hora

lesão renal aguda

Back
1ª linha – 

fenoldopam

O fenoldopam é útil na insuficiência renal porque aumenta o fluxo sanguíneo para os rins. No entanto, o fenoldopam não está disponível em alguns países, e outras opções de primeira linha podem ser recomendadas.

Age como um agonista periférico seletivo do receptor D1 de dopamina com efeitos vasodilatadores arteriais. Seus efeitos hemodinâmicos são a diminuição na pós-carga e o aumento na perfusão renal.

A força-tarefa de prevenção, detecção, avaliação e tratamento da hipertensão arterial do American College of Cardiology/American Heart Association afirma que o objetivo inicial da terapia nas emergências hipertensivas é reduzir em até 25% a pressão arterial (PA) média (em alguns minutos a 1 hora) e, se o paciente estiver estável, reduzir a pressão sistólica para 160 mmHg e a diastólica para 100-110 mmHg nas 2-6 horas seguintes.[1]

Deve-se evitar o excesso de quedas de pressão, o que pode precipitar isquemia renal, cerebral ou coronária.[1][57]

Se o nível inicial de redução da PA for bem tolerado e o paciente estiver clinicamente estável, novas reduções graduais até uma PA normal poderão ser implementadas nas 24-48 horas seguintes.

Os pacientes com emergências hipertensivas devem ser internados em uma unidade de terapia intensiva para monitoramento contínuo da pressão arterial e de danos a órgãos-alvo e para administração parenteral dos agentes terapêuticos apropriados.[1][71]

Opções primárias

fenoldopam: 0.1 a 0.3 micrograma/kg/minuto por via intravenosa inicialmente, aumentar em incrementos de 0.05 a 0.1 micrograma/kg/minuto a cada 15 minutos de acordo com a resposta, máximo de 1.6 micrograma/kg/minuto

Back
1ª linha – 

nicardipino ou clevidipino

O nicardipino e o clevidipin são bloqueadores dos canais de cálcio di-hidropiridínicos que aumentam o volume sistólico e têm forte atividade vasodilatadora cerebral e coronária.

Início de ação do nicardipino: 5-10 minutos. Duração da ação: 2-4 horas.

Início de ação do clevidipino: 2-4 minutos. Duração da ação: 5-15 minutos.

A força-tarefa de prevenção, detecção, avaliação e tratamento da hipertensão arterial do American College of Cardiology/American Heart Association afirma que o objetivo inicial da terapia nas emergências hipertensivas é reduzir em até 25% a pressão arterial (PA) média (em alguns minutos a 1 hora) e, se o paciente estiver estável, reduzir a pressão sistólica para 160 mmHg e a diastólica para 100-110 mmHg nas 2-6 horas seguintes.[1]

Deve-se evitar o excesso de quedas de pressão, o que pode precipitar isquemia renal, cerebral ou coronária.[1][57]

Se o nível inicial de redução da PA for bem tolerado e o paciente estiver clinicamente estável, novas reduções graduais até uma PA normal poderão ser implementadas nas 24-48 horas seguintes.

Os pacientes com emergências hipertensivas devem ser internados em uma unidade de terapia intensiva para monitoramento contínuo da pressão arterial e de danos a órgãos-alvo e para administração parenteral dos agentes terapêuticos apropriados.[1][7][71]​ Os acessos arteriais são preferíveis para o uso dos medicamentos anti-hipertensivos intravenosos.[7]

Opções primárias

nicardipino: 5 mg/hora por via intravenosa inicialmente, aumentar em incrementos de 2.5 mg/hora a cada 15 minutos de acordo com a resposta, máximo de 15 mg/hora

ou

clevidipina: 1-2 mg/hora por via intravenosa inicialmente, podendo-se duplicar a dose a cada 90 segundos inicialmente até a pressão arterial atingir o alvo; dose habitual de 4-6 mg/hora, máximo de 32 mg/hora (duração máxima de 72 horas)

estado hiperadrenérgico

Back
1ª linha – 

benzodiazepínico

O uso de drogas simpatomiméticas inclui cocaína, anfetaminas, fenilpropanolamina, fenciclidina ou a combinação de um inibidor da monoaminoxidase com alimentos ricos em tiramina.

Se o paciente estiver agitado, os benzodiazepínicos poderão ser administrados primeiro.[18][54]​ Os benzodiazepínicos reduzem a agitação e previnem complicações neurológicas como convulsão por sua ação nos receptores do ácido gama-aminobutírico.[18]

O lorazepam deve ser usado com cautela em pacientes com comprometimento renal ou hepático, miastenia gravis, síndrome cerebral orgânica ou doença de Parkinson. Pode ocorrer excesso de depressão respiratória ou do sistema nervoso central com doses maiores, o que requer observação.

Os agentes anti-hipertensivos poderão ser administrados se a resposta da pressão arterial (PA) aos benzodiazepínicos for inadequada.

A força-tarefa para prevenção, detecção, avaliação e tratamento da hipertensão arterial do American College of Cardiology/American Heart Association afirma que o objetivo inicial da terapia nas emergências hipertensivas é reduzir em até 25% a PA média (em alguns minutos a 1 hora) e, se o paciente estiver estável, reduzir a pressão sistólica para 160 mmHg e a diastólica para 100-110 mmHg nas 2-6 horas seguintes.[1]

Deve-se evitar o excesso de quedas de pressão, o que pode precipitar isquemia renal, cerebral ou coronária.[1][57]

Se o nível inicial de redução da PA for bem tolerado e o paciente estiver clinicamente estável, novas reduções graduais até uma PA normal poderão ser implementadas nas 24-48 horas seguintes.

Os pacientes com emergências hipertensivas devem ser internados em uma unidade de terapia intensiva para monitoramento contínuo da pressão arterial e de danos a órgãos-alvo e para administração parenteral dos agentes terapêuticos apropriados.[1][71]

Opções primárias

lorazepam: 1 mg em bolus intravenoso inicialmente, repetir a cada 10-15 minutos de acordo com a resposta, máximo de 8 mg

ou

diazepam: 5 mg em bolus intravenoso inicialmente, repetir a cada 5-10 minutos de acordo com a resposta, máximo de 50 mg

Back
2ª linha – 

fentolamina

A fentolamina age para bloquear os adrenorreceptores alfa. Seus principais efeitos hemodinâmicos são o aumento da frequência cardíaca e da contratilidade.

Início da ação: 1-2 minutos. Duração da ação: 3-10 minutos.

A força-tarefa de prevenção, detecção, avaliação e tratamento da hipertensão arterial do American College of Cardiology/American Heart Association afirma que o objetivo inicial da terapia nas emergências hipertensivas é reduzir em até 25% a pressão arterial (PA) média (em alguns minutos a 1 hora) e, se o paciente estiver estável, reduzir a pressão sistólica para 160 mmHg e a diastólica para 100-110 mmHg nas 2-6 horas seguintes.[1]

Deve-se evitar o excesso de quedas de pressão, o que pode precipitar isquemia renal, cerebral ou coronária.[1][57]

Se o nível inicial de redução da PA for bem tolerado e o paciente estiver clinicamente estável, novas reduções graduais até uma PA normal poderão ser implementadas nas 24-48 horas seguintes.

Os pacientes com emergências hipertensivas devem ser internados em uma unidade de terapia intensiva para monitoramento contínuo da pressão arterial e de danos a órgãos-alvo e para administração parenteral dos agentes terapêuticos apropriados.[1][7]​​[71]​ Os acessos arteriais são preferíveis para o uso dos medicamentos anti-hipertensivos intravenosos.[7]

Opções primárias

fentolamina: 5-15 mg em bolus intravenoso

Back
2ª linha – 

nicardipino ou clevidipino

O nicardipino e o clevidipin são bloqueadores dos canais de cálcio di-hidropiridínicos que aumentam o volume sistólico e têm forte atividade vasodilatadora cerebral e coronária.

Início de ação do nicardipino: 5-10 minutos. Duração da ação: 2-4 horas.

Início de ação do clevidipino: 2-4 minutos. Duração da ação: 5-15 minutos.

A força-tarefa de prevenção, detecção, avaliação e tratamento da hipertensão arterial do American College of Cardiology/American Heart Association afirma que o objetivo inicial da terapia nas emergências hipertensivas é reduzir em até 25% a pressão arterial (PA) média (em alguns minutos a 1 hora) e, se o paciente estiver estável, reduzir a pressão sistólica para 160 mmHg e a diastólica para 100-110 mmHg nas 2-6 horas seguintes.[1]

Deve-se evitar o excesso de quedas de pressão, o que pode precipitar isquemia renal, cerebral ou coronária.[1][57]

Se o nível inicial de redução da PA for bem tolerado e o paciente estiver clinicamente estável, novas reduções graduais até uma PA normal poderão ser implementadas nas 24-48 horas seguintes.

Os pacientes com emergências hipertensivas devem ser internados em uma unidade de terapia intensiva para monitoramento contínuo da pressão arterial e de danos a órgãos-alvo e para administração parenteral dos agentes terapêuticos apropriados.[1][71]

Opções primárias

nicardipino: 5 mg/hora por via intravenosa inicialmente, aumentar em incrementos de 2.5 mg/hora a cada 15 minutos de acordo com a resposta, máximo de 15 mg/hora

ou

clevidipina: 1-2 mg/hora por via intravenosa inicialmente, podendo-se duplicar a dose a cada 90 segundos inicialmente até a pressão arterial atingir o alvo; dose habitual de 4-6 mg/hora, máximo de 32 mg/hora (duração máxima de 72 horas)

Back
1ª linha – 

fentolamina

As causas dos estados hiperadrenérgicos incluem feocromocitoma e descontinuação abrupta de um bloqueador simpático de ação curta.

A fentolamina age para bloquear os adrenorreceptores alfa. Seus principais efeitos hemodinâmicos são o aumento da frequência cardíaca e da contratilidade.

Início da ação: 1-2 minutos. Duração da ação: 3-10 minutos.

A força-tarefa de prevenção, detecção, avaliação e tratamento da hipertensão arterial do American College of Cardiology/American Heart Association afirma que o objetivo inicial da terapia nas emergências hipertensivas é reduzir em até 25% a pressão arterial (PA) média (em alguns minutos a 1 hora) e, se o paciente estiver estável, reduzir a pressão sistólica para 160 mmHg e a diastólica para 100-110 mmHg nas 2-6 horas seguintes.[1]

Deve-se evitar o excesso de quedas de pressão, o que pode precipitar isquemia renal, cerebral ou coronária.[1][57]

Se o nível inicial de redução da PA for bem tolerado e o paciente estiver clinicamente estável, novas reduções graduais até uma PA normal poderão ser implementadas nas 24-48 horas seguintes. Nos pacientes com uma crise de feocromocitoma, a PAS deve ser reduzida para <140 mmHg na primeira hora.[1]

Os pacientes com emergências hipertensivas devem ser internados em uma unidade de terapia intensiva para monitoramento contínuo da pressão arterial e de danos a órgãos-alvo e para administração parenteral dos agentes terapêuticos apropriados.[1][7]​​[71]​ Os acessos arteriais são preferíveis para o uso dos medicamentos anti-hipertensivos intravenosos.[7]

Opções primárias

fentolamina: 5-15 mg em bolus intravenoso

Back
Considerar – 

labetalol

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

O labetalol é um bloqueador alfa 1 e um betabloqueador não seletivo, que diminui a resistência vascular sistêmica, a pressão arterial média e a frequência cardíaca, e causa uma diminuição ou nenhuma alteração no débito cardíaco. Início da ação: 5-10 minutos. Duração da ação: 3-8 horas.

A administração de um betabloqueador isolado é contraindicada, pois a inibição da vasodilatação induzida pelo adrenorreceptor beta resulta na vasoconstrição alfa-adrenérgica sem oposição e no aumento adicional da PA.

Opções primárias

labetalol: 20 mg por via intravenosa a cada 10 minutos de acordo com a resposta, máximo de 300 mg na dose total; ou 0.5 a 2 mg/minuto em infusão intravenosa

Back
1ª linha – 

nicardipino ou clevidipino

O nicardipino e o clevidipin são bloqueadores dos canais de cálcio di-hidropiridínicos que aumentam o volume sistólico e têm forte atividade vasodilatadora cerebral e coronária.

Início de ação do nicardipino: 5-10 minutos. Duração da ação: 2-4 horas.

Início de ação do clevidipino: 2-4 minutos. Duração da ação: 5-15 minutos.

A força-tarefa de prevenção, detecção, avaliação e tratamento da hipertensão arterial do American College of Cardiology/American Heart Association afirma que o objetivo inicial da terapia nas emergências hipertensivas é reduzir em até 25% a pressão arterial (PA) média (em alguns minutos a 1 hora) e, se o paciente estiver estável, reduzir a pressão sistólica para 160 mmHg e a diastólica para 100-110 mmHg nas 2-6 horas seguintes.[1]

Deve-se evitar o excesso de quedas de pressão, o que pode precipitar isquemia renal, cerebral ou coronária.[1][57]

Se o nível inicial de redução da PA for bem tolerado e o paciente estiver clinicamente estável, novas reduções graduais até uma PA normal poderão ser implementadas nas 24-48 horas seguintes.

Opções primárias

nicardipino: 5 mg/hora por via intravenosa inicialmente, aumentar em incrementos de 2.5 mg/hora a cada 15 minutos de acordo com a resposta, máximo de 15 mg/hora

ou

clevidipina: 1-2 mg/hora por via intravenosa inicialmente, podendo-se duplicar a dose a cada 90 segundos inicialmente até a pressão arterial atingir o alvo; dose habitual de 4-6 mg/hora, máximo de 32 mg/hora (duração máxima de 72 horas)

hipertensão grave na gestação (pré-eclâmpsia e eclâmpsia)

Back
1ª linha – 

labetalol ou hidralazina ou nifedipino

O American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG) recomenda terapia anti-hipertensiva para as mulheres com pré-eclâmpsia e uma PAS ≥160 mmHg ou PA diastólica ≥110 mmHg sustentada.[48]​ No entanto, os limiares para tratamento variam internacionalmente, com limites mais baixos recomendados por várias sociedades.[97]​ O National Institute for Health and Care Excellence do Reino Unido recomenda o tratamento se a PA permanecer acima de 140/90 mmHg.[61]

Embora parte da literatura disponível sugira que os agentes anti-hipertensivos devam ser administrados dentro de 30 a 60 minutos, recomenda-se que a terapia anti-hipertensiva comece o mais rapidamente possível após o preenchimento dos critérios para hipertensão grave de início agudo.[48] No entanto, deve-se ressaltar que não existem estudos clínicos para apoiar esses limites sugeridos, e os tratamentos devem ser adaptados às circunstâncias individuais do paciente. Deve consultar-se um especialista.

Para a hipertensão grave de início agudo em um cenário de cuidados intensivos, o labetalol intravenoso, a hidralazina intravenosa ou o nifedipino oral podem ser usados como primeira linha.

Geralmente, labetalol é considerado o anti-hipertensivo de primeira escolha e é eficaz como monoterapia em 80% das gestantes.[48][61]​​​[95]​​[96]​ Ele parece ser seguro e efetivo no manejo da pré-eclâmpsia em gestantes; no entanto, ele deve ser evitado nas mulheres com asma ou com qualquer outra contraindicação de seu uso.[48]

O labetalol age como um bloqueador alfa 1 e um betabloqueador não seletivo, e seus efeitos hemodinâmicos incluem diminuição da resistência vascular sistêmica, da pressão arterial média e da frequência cardíaca, acompanhada por uma leve diminuição ou alteração mínima no débito cardíaco. Início da ação: 5-10 minutos. Duração da ação: 3-8 horas.

A hidralazina é um vasodilatador arterial com efeitos mínimos sobre o feto. Início da ação: 10-20 minutos. Duração da ação: 3-8 horas. Seus principais efeitos hemodinâmicos são uma diminuição na resistência vascular sistêmica, um aumento na frequência cardíaca e um aumento na pressão intracraniana. Embora a hidralazina intravenosa ainda seja amplamente usada, particularmente na América do Norte, ela pode produzir uma queda aguda na PA. As consequências disso estão, em sua maior parte, relacionadas à hipotensão materna, incluindo um maior risco de parto cesáreo, descolamento da placenta mais frequente, mais oligúria materna e taquicardia fetal, o que sugere a necessidade de monitoramento rigoroso da PA materna e do bem-estar fetal durante seu uso.[63]​ As diretrizes do Reino Unido recomendam considerar a expansão do volume com cristaloide antes ou ao mesmo tempo da primeira dose de hidralazina intravenosa no período pré-natal.[61]

O nifedipino oral de liberação imediata também pode ser considerado terapia de primeira linha, principalmente quando um acesso intravenoso não estiver disponível.[48]​​ O nifedipino é um bloqueador dos canais de cálcio di-hidropiridínicos que aumenta o volume sistólico e tem uma forte atividade vasodilatadora cerebral e coronária. Início da ação: 30-45 minutos. Duração da ação: 4-6 horas.

A terapia deve continuar até o feto nascer e o paciente ficar estável com a terapia oral.

Os pacientes com emergências hipertensivas devem ser internados em uma unidade de terapia intensiva para monitoramento contínuo da pressão arterial e de danos a órgãos-alvo e para administração parenteral dos agentes terapêuticos apropriados.[1][71]​ Consulte Pré-eclâmpsia (Abordagem de tratamento).

Opções primárias

labetalol: 10-20 mg por via intravenosa inicialmente, seguido por 20-80 mg a cada 10-30 minutos de acordo com a resposta, máximo de 300 mg/dose total; ou 1-2 mg/minuto em infusão intravenosa

ou

nifedipino: 10-20 mg por via oral (liberação imediata) inicialmente, repetir em 20 minutos se necessário, seguido por 10-20 mg a cada 2-6 horas de acordo com a resposta, máximo de 180 mg/dia

ou

hidralazina: 5 mg por via intravenosa inicialmente, seguido por 5-10 mg a cada 20-40 minutos de acordo com a resposta, máximo de 20 mg/dose total; ou 0.5 a 10 mg/hora em infusão intravenosa

back arrow

Escolha um grupo de pacientes para ver nossas recomendações

Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes. Ver aviso legal

O uso deste conteúdo está sujeito ao nosso aviso legal