Caso clínico
Caso clínico #1
Um homem negro de 50 anos com história de hipertensão não tratada chega ao pronto-socorro com dor opressiva torácica subesternal. Os sintomas começaram a aparecer no dia anterior. Inicialmente, a dor era intermitente, mas passou a ser constante e irradiar para a mandíbula e o ombro esquerdo. Ele também se queixa de tontura e um pouco de dispneia. Além da história de hipertensão diagnosticada há 1 ano, o paciente nega qualquer história médica pregressa. Ele não está tomando nenhum medicamento anti-hipertensivo. O paciente diz que não fuma, não ingere bebida alcoólica e não usa drogas. A história familiar não tem nada digno de nota. Sua pressão arterial (PA) é 230/130 mmHg, com os outros sinais vitais normais e nenhum outro achado significativo. O eletrocardiograma (ECG) mostra inversão da onda T difusa e infradesnivelamento do segmento ST nas derivações laterais. O exame laboratorial é significativo para troponina elevada, indicando infarto do miocárdio.
Caso clínico #2
Uma mulher de 35 anos com 37 semanas de gestação apresenta cefaleia grave e dor abdominal aguda. Ela fez uma consulta pré-natal de rotina há 4 dias sem nenhum sinal ou sintoma relatado ou observado. Durante o exame físico, sua PA é 165/110 mmHg e a urinálise revela proteinúria (3+). Ela é internada no hospital e começa a receber labetalol.
Outras apresentações
Além da síndrome coronariana aguda ou da pré-eclâmpsia/eclâmpsia grave, a emergência hipertensiva pode se apresentar como dano novo ou progressivo aos seguintes órgãos-alvo: cérebro (por exemplo, AVC, convulsão, ataque isquêmico transitório, infarto cerebral, sangramento intracerebral ou subaracnoide, encefalopatia hipertensiva, leucoencefalopatia reversível posterior); coração/vasos sanguíneos (edema pulmonar agudo, insuficiência cardíaca congestiva aguda, dissecção aguda de aorta, anemia hemolítica microangiopática); rins (lesão renal aguda), retina (papiledema, hemorragias, edema da retina).
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