Epidemiologia

Existem variações epidemiológicas globais pronunciadas no câncer de estômago. As incidências mais elevadas são relatadas na Ásia Oriental (particularmente na Coreia, Mongólia, Japão e China), Europa Central, Leste Europeu e América do Sul. As menores taxas de incidência são relatadas na América do Norte, Norte e Oeste da Europa e África.[4]

A American Cancer Society estima que 26,890 novos pacientes serão diagnosticados com câncer gástrico nos EUA em 2024, com 10,880 óbitos.[5] A incidência de câncer gástrico e a mortalidade por câncer gástrico vêm diminuindo nos EUA desde meados do século 20.[6]​ Acredita-se que isso se deva ao aumento da disponibilidade de frutas e verduras frescas, da refrigeração (reduzindo a necessidade de alimentos preservados no sal) e à redução das infecções crônicas por Helicobacter pylori.

Embora as taxas globais de câncer de estômago continuem a diminuir, o adenocarcinoma da cárdia gástrica vem aumentando na América do Norte e na Europa. Acredita-se que isso esteja relacionado ao aumento da obesidade e, talvez, a uma melhora na classificação.[7]

O câncer de estômago ocorre com uma frequência duas vezes maior nos homens que nas mulheres.[6]​ Nos EUA, afro-americanos, hispânicos e indígenas norte-americanos têm duas vezes mais chance de desenvolver câncer gástrico que as pessoas brancas.[5]

A taxa de mortalidade por câncer de estômago em negros e indígenas norte-americanos é o dobro da encontrada em brancos.[6]

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