Complicações
O peso deve ser monitorado regularmente após a gastrectomia.
Os pacientes devem ser incentivados a se alimentar com mais frequência e a evitar a ingestão de líquidos durante as refeições. Os pacientes podem se beneficiar do encaminhamento a um nutricionista. Outros fatores clínicos e sociais contribuintes devem ser considerados.[25]
Os efeitos adversos mais comuns das terapias com inibidores de PD-1 ou PD-L1 são: anemia (45.4%), fadiga (34.3%), disfagia (30%), neutropenia (19.6%), linfopenia (10.2%), hipertensão (9.3%) e lipase elevada (7.2%).[102] Outros efeitos adversos potenciais incluem colite, miocardite, pericardite e toxicidades cutâneas. Diretrizes para monitoramento de pacientes e manejo de complicações estão disponíveis.[103][104]
Complicação reconhecida do tratamento cirúrgico.
Causado por isquemia tecidual ou erro técnico. Diagnóstico precoce e intervenção cirúrgica são os principais fatores para limitar a morbidade.
Complicação reconhecida do tratamento cirúrgico.
Causada por contaminação intestinal ou falha na técnica cirúrgica estéril. A celulite da ferida operatória pode ser tratada com antibióticos; drenagem purulenta das feridas requer reabertura.
Complicação reconhecida do tratamento cirúrgico.
Complicação reconhecida do tratamento cirúrgico.
A caquexia afeta aproximadamente metade dos pacientes com câncer avançado.[100] Os pacientes e cuidadores devem ser informados sobre as dietas apropriadas a serem consumidas. O uso rotineiro de alimentação por sonda enteral ou nutrição parenteral não é recomendado.[100] Recomenda-se olanzapina em baixas doses para melhorar o ganho de peso e o apetite.[101] Um ensaio de curto prazo com um análogo da progesterona ou um corticosteroide é recomendado nos pacientes que não toleram a olanzapina.[101]
Comum em sobreviventes de câncer gástrico. Manipulação da dieta, agentes formadores de massa e medicamentos antidiarreicos podem ser considerados.[25]
Comum em sobreviventes de câncer gástrico. Os pacientes devem ser incentivados a realizar atividade física e orientados em relação a medidas de conservação de energia.[25]
Complicações de curto prazo incluem neutropenia febril, trombocitopenia e náuseas.
A neuropatia periférica é um efeito adverso frequente da quimioterapia que contém platina. A duloxetina pode ser considerada para neuropatia dolorosa, mas é ineficaz para dormência ou parestesia.[25]
Pacientes submetidos a gastrectomias totais ou distais subtotais estão particularmente em risco de deficiências nutricionais. Hemograma completo, B12 sérica e ferro devem ser monitorados regularmente, e repostos se os níveis estiverem baixos.[25]
Complicação da gastrectomia subtotal. Os pacientes devem evitar alimentos que aumentam a produção de ácidos (por exemplo, alimentos picantes, sucos cítricos, molho de tomate) e alimentos que reduzem o tônus do esfíncter esofágico (por exemplo, hortelã, chocolate, cafeína). A terapia com inibidor da bomba de prótons pode ser útil.[25]
A extensão local do tumor pode causar obstrução intraluminal maligna. Os pacientes apresentam náuseas, vômitos e anorexia.
Deve ser tratada com cirurgia, stent endoluminal ou radiação.[97]
Pode ocorrer sangramento excessivo em um tumor necrótico ou ulcerado.
Tratado com embolização arterial ou intervenção endoscópica, embora pacientes possam necessitar de cirurgia.
A quimiorradiação pode ser considerada em pacientes não candidatos à cirurgia, caso continuem com sangramento lento.[97]
Causada pela erosão do tumor através da parede do estômago.
Trata-se de uma emergência e geralmente apresenta choque e peritonite.
Deve-se realizar avaliação cirúrgica imediatamente.[98]
A obstrução do intestino delgado pode ser um resultado da doença peritoneal que pode causar obstrução extraluminal.
Deve ser tratada com hidratação intravenosa e reposição eletrolítica. Deve-se realizar consulta cirúrgica imediatamente.
O prognóstico é reservado.[97]
Complicação reconhecida do tratamento cirúrgico.
Complicação reconhecida do tratamento cirúrgico. Causada pela entrada rápida de alimentos açucarados no duodeno. Os sintomas iniciais ocorrem em até 30 minutos após o consumo e incluem palpitações, diarreia, náuseas e cólica. Os sintomas posteriores ocorrem de 2 a 3 horas após a refeição e incluem tontura, suar frio, fome e desmaio.[25]
Os pacientes com síndrome de dumping devem fazer refeições regulares e frequentes. A dieta deve ter baixo índice de carboidratos simples e açúcares concentrados e alto índice de proteínas e fibras.[25]
Incluem anorexia, trombocitopenia e náuseas. Pode-se considerar um tubo de alimentação como suporte nutricional em pacientes em tratamento com radiação abdominal superior.
O uso deste conteúdo está sujeito ao nosso aviso legal