Investigações
Primeiras investigações a serem solicitadas
glicemia plasmática aleatória (crianças)
Exame
Confirma o diagnóstico na presença dos sintomas de poliúria, polidipsia e perda de peso não explicada.[1] Lembre-se de que, na maioria dos casos, é necessário repetir o teste.
Resultado
≥11.1 mmol/L (≥200 mg/dL)
glicemia de jejum (crianças)
Exame
Jejum é definido como ausência de ingestão calórica por pelo menos 8 horas.[1] Lembre-se de que, na maioria dos casos, é necessário repetir o teste.
Resultado
≥7.0 mmol/L (≥126 mg/dL)
glicose plasmática em 2 horas (crianças)
Exame
A glicose plasmática é medida 2 horas após a ingestão de 75 g de carga de glicose por via oral.[1] Lembre-se de que, na maioria dos casos, é necessário repetir o teste.
Resultado
≥11.1 mmol/L (≥200 mg/dL)
HbA1c (crianças)
Exame
Reflete o grau de hiperglicemia nos últimos 3 meses. Lembre-se de que, na maioria dos casos, é necessário repetir o teste.
Resultado
≥6.5% (≥48 mmol/mol)
diagnóstico clínico (adultos)
Exame
Em adultos, diagnostique diabetes do tipo 1 com base clínica se o paciente apresentar hiperglicemia, considerando que pessoas com diabetes do tipo 1 geralmente (mas nem sempre) têm um ou mais dos seguintes itens: cetose, perda rápida de peso, idade <50 anos, IMC <25 kg/m², história pessoal e/ou familiar de doença autoimune.[36]
Resultado
diagnóstico clínico
Investigações a serem consideradas
dosagem de corpos cetônicos séricos ou urinários
Exame
Na presença de hiperglicemia, sugere diabetes do tipo 1.
Resultado
nível médio ou alto
peptídeo C
Exame
O National Institute for Health and Care Excellence (NICE) do Reino Unido recomenda apenas considerar medir o peptídeo C nas seguintes circunstâncias:
1. Em uma criança ou adulto: se houver dificuldade em distinguir o diabetes tipo 1 de outros tipos.[36][34]
2. Em um adulto: você suspeita de diabetes do tipo 1, mas a apresentação inclui características atípicas (por exemplo, idade >50 anos, IMC >25 kg/m², evolução lenta de hiperglicemia ou pródromo longo).[36]
3. Em adultos: se o diabetes tipo 1 tiver sido diagnosticado e o tratamento tiver sido iniciado, mas houver suspeita clínica de que a pessoa possa ter a forma monogênica do diabetes, e se o teste do peptídeo C puder orientar o uso de testes genéticos.[36]
Se o teste do peptídeo C for indicado, tenha em mente que ele tem melhor valor discriminativo quanto mais tempo após a apresentação inicial for realizado.[36][34]
Na prática clínica, o teste do peptídeo C só deve ser realizado com uma glicemia pareada. Em termos práticos, para tanto, use o peptídeo C em uma única amostra aleatória de sangue ou urina sem jejum depois de o paciente ter ingerido uma de suas próprias refeições.[41] Do contrário, o peptídeo C pode ser suprimido, tornando um resultado falso-positivo mais provável. Esta é uma preocupação particular se o paciente tiver iniciado uma terapia que possa causar hipoglicemia (por exemplo, insulina).
O peptídeo C é um subproduto que se forma quando a pró-insulina é processada em insulina. Portanto, seus níveis refletem a produção da insulina. A meia vida do peptídeo C é 3 a 4 vezes maior que a da insulina. Um nível baixo ou indetectável de peptídeo C indica ausência de secreção de insulina das células beta pancreáticas.
Resultado
baixo ou indetectável
marcadores autoimunes
Exame
Eles incluem autoanticorpos para descarboxilase do ácido glutâmico, insulina, ilhotas, antígenos de ilhota (IA2 e IA2-beta) e transportador de zinco ZnT8.
O National Institute for Health and Care Excellence (NICE) recomenda apenas considerar medir os títulos de autoanticorpos específicos para diabetes em adultos nas seguintes circunstâncias:[36]
1. Você suspeita de diabetes do tipo 1, mas a apresentação inclui características atípicas (por exemplo, idade >50 anos, IMC >25 kg/m², evolução lenta de hiperglicemia ou pródromo longo).
2. Se o diabetes do tipo 1 tiver sido diagnosticado e o tratamento tiver sido iniciado, mas houver suspeita clínica de que a pessoa possa ter a forma monogênica do diabetes, e se a testagem do peptídeo C e/ou dos autoanticorpos puder orientar o uso de testes genéticos
3. Se a classificação for incerta, e a confirmação do diabetes tipo 1 tiver implicações para a disponibilidade da terapia (por exemplo, terapia por infusão contínua de insulina subcutânea [ICIS ou “bomba de insulina”]).
Se forem indicados títulos de autoanticorpos específicos para diabetes, tenha em mente que eles têm a menor taxa de falso-negativos no momento do diagnóstico; a taxa de falso-negativos aumenta daí em diante.[36] A realização de testes para dois autoanticorpos específicos para diabetes diferentes, com pelo menos um sendo positivo, reduz a taxa de falsos negativos.[36]
A presença indica destruição autoimune das células beta.
Resultado
positiva
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