História e exame físico

Principais fatores diagnósticos

comuns

hiperglicemia

Glicemia aleatória ≥11.1 mmol/L (≥200 mg/dL). Uma característica manifesta típica.[36][34]

poliúria

Levantar à noite para urinar é típico.[34]

polidipsia

Levantar à noite para beber água é típico.[34]

Outros fatores diagnósticos

comuns

pouca idade

Geralmente se apresenta na infância ou adolescência, com a maior incidência observada em crianças entre 10-14 anos, mas pode ocorrer em qualquer idade.​[13]

perda de peso

A perda de peso ocorre no início; frequentemente é rápida nos adultos.[36][34]

visão turva

Ocorre com níveis altos ou variáveis de glicemia.

náuseas e vômitos

Sugerem cetoacidose diabética. Consulte nosso tópico Cetoacidose diabética.

dor abdominal

Sugerem cetoacidose diabética (CAD). Consulte nosso tópico Cetoacidose diabética.

desidratação clínica

Sugerem cetoacidose diabética (CAD). Consulte nosso tópico Cetoacidose diabética.

dor abdominal

Sugerem cetoacidose diabética (CAD). Consulte nosso tópico Cetoacidose diabética.

taquipneia

Sugerem cetoacidose diabética (CAD). Consulte nosso tópico Cetoacidose diabética.

letargia

O cansaço excessivo é uma característica típica à apresentação, especialmente nas crianças.[34]

Pode sugerir cetoacidose diabética. Consulte nosso tópico Cetoacidose diabética.

Incomuns

coma ou estado mental alterado

Sugerem cetoacidose diabética (CAD). Consulte nosso tópico Cetoacidose diabética.

Fatores de risco

Fortes

predisposição genética

Foram identificados mais de 50 loci genéticos associados ao risco de diabetes do tipo 1.[13][30] A variação genética na região HLA (envolvida na resposta imune), é responsável por uma grande proporção, com HLA DR4-DQ8 e HLA DR3-DQ2 conferindo o maior risco.[13][14]

O risco de diabetes do tipo 1 em crianças com um familiar afetado é de 5% (em comparação com um risco de 0.3% em crianças sem um familiar afetado).[14] Em um estudo, a concordância para diabetes do tipo 1 foi de 27.3% em gêmeos monozigóticos e 3.8% em gêmeos dizigóticos.[31]

Em indivíduos geneticamente suscetíveis, fatores ambientais podem desencadear a destruição mediada imunologicamente das células beta pancreáticas.[13]

Fracos

região geográfica

Há uma variação geográfica significativa na incidência do diabetes do tipo 1, sendo ele mais comum em europeus e menos comum em asiáticos.[7] O perfil de risco do HLA para diabetes do tipo 1 vem se ampliando ao longo do tempo, o que pode refletir o aumento da influência de fatores ambientais nos genótipos suscetíveis.[32] A variação regional sugere diferentes exposições ao risco contribuindo.[13]

agentes infecciosos

A evidência mais forte até o momento é para o enterovírus humano.[15][16][17]

fatores alimentares

Entre os fatores alimentares, a suplementação do bebê com vitamina D pode conferir proteção.[18][19] Novas pesquisas são necessárias para determinar se o leite de vaca, a introdução precoce de cereais ou a ingestão materna de vitamina D aumentam o risco de diabetes do tipo 1.[20][21][22] Não existe consenso sobre o efeito da amamentação no risco de diabetes do tipo 1.[33]

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