História e exame físico
Principais fatores diagnósticos
comuns
presença de fatores de risco
Os principais fatores de risco incluem: doença arterial coronariana, doença arterial periférica, problemas psicossexuais/de relacionamento, consumo excessivo de álcool, hipertensão, hiperlipidemia, diabetes mellitus, tabagismo, síndrome metabólica, doença neurológica, cirurgia pélvica radical, lesão na medula espinhal, doença de Peyronie, depressão, hipogonadismo, uso de anti-hipertensivos, uso de agentes antiandrogênicos, uso de antidepressivos.
Incomuns
anormalidades no exame físico do pênis
Podem incluir placas, deformidades e angulação. Os testículos também são examinados para verificar o tamanho e anormalidades.
androgenização anormal
Anormalidades no crescimento de pelos e ginecomastia podem justificar a avaliação de testosterona.
Outros fatores diagnósticos
comuns
ejaculação precoce
exame da próstata anormal
O exame de toque retal não é necessário para a avaliação da DE, mas a hiperplasia prostática benigna é uma comorbidade comum e deve ser considerada e tratada.[51]
Incomuns
Doença de Peyronie
dor ou dormência genital
Uma sensibilidade genital, como dor ou dormência, pode estar presente.
Fatores de risco
Fortes
doença arterial coronariana
A aterosclerose é uma via comum para várias etiologias de DE e acredita-se que atue pelo comprometimento do relaxamento do músculo liso e oclusão venosa como resultado da diminuição do fluxo da artéria cavernosa e de sequelas da redução da tensão de oxigênio cavernoso.[23]
doença arterial periférica
A aterosclerose é uma via comum para várias etiologias de DE e acredita-se que atue pelo comprometimento do relaxamento do músculo liso e oclusão venosa como resultado da diminuição do fluxo da artéria cavernosa e de sequelas da redução da tensão de oxigênio cavernoso.[23]
problemas psicossexuais/de relacionamento
consumo excessivo de álcool
Os efeitos adversos podem incluir DE.[25]
hipertensão
Mais de 50 milhões de norte-americanos têm hipertensão e, entre eles, 35% têm algum elemento da DE.[26]
Foi relatada uma alta incidência de DE entre os homens com hipertensão na faixa dos 34 aos 75 anos de idade, sendo que 68% têm algum grau da doença e 45% têm DE grave.[27]
A arteriosclerose como uma complicação da hipertensão causa insuficiência vascular no pênis, que compromete a função erétil pela diminuição do fluxo arterial cavernoso, e a interrupção da função endotelial secundária à produção de radicais livres relacionada ao estresse oxidativo.[28]
hiperlipidemia
As dislipidemias estão associadas ao risco elevado de doença aterosclerótica e diabetes. Estima-se que 50% dos norte-americanos tenham algum tipo de dislipidemia.[29]
A disfunção endotelial é o mecanismo subjacente da DE, e o estresse oxidativo está associado a níveis elevados de lipoproteína de baixa densidade.[30]
diabetes mellitus
A DE manifesta-se em >50% dos homens diabéticos e ocorre em idade mais precoce que em homens não diabéticos.[31] Ela está ligada à duração da doença, à idade e ao nível do controle glicêmico, medido por produtos finais da glicação avançados.[19] A neuropatia autonômica também pode estar envolvida, da mesma forma que arteriosclerose, a hiperlipidemia e a hipertensão associadas.[32]
Um controle glicêmico inadequado causa uma microangiopatia pelo estresse oxidativo comprometendo a função erétil/endotelial.[33]
tabagismo
síndrome metabólica
A síndrome metabólica, consistindo em intolerância à glicose, hiperlipidemia, obesidade e hipertensão, está relacionada mecanisticamente à DE com comprometimento da função endotelial possivelmente secundário ao estresse oxidativo.[38]
Entre os homens com síndrome metabólica, a DE tem uma prevalência alta de 74% e as chances de desenvolver DE ao longo do tempo é 2.9 vezes maior.[39]
doença neurológica
A DE neurogênica representa de 10% a 19% da incidência da doença, mas a presença de doença neurológica não exclui outras etiologias.[40]
cirurgia pélvica radical
A lesão dos nervos cavernosos durante a cirurgia pélvica radical é comum: na prostatectomia radical, 43% a 100%;[41] na ressecção perineal abdominal, 15% a 100%.[42]
Técnicas com preservação nervosa reduziram essa taxa, mas a recuperação da função erétil pode levar de 6 a 24 meses e pode ser melhorada com o uso de inibidores da fosfodiesterase-5.[43]
lesão na medula espinhal
As ereções reflexogênicas são preservadas em 95% das lesões medulares superiores, mas em apenas 25% das lesões medulares inferiores.[23]
Doença de Peyronie
Pode envolver um componente psicogênico em virtude da deformidade peniana.[45] Pode causar insuficiência vascular secundária à placa, extravasamento venoso ou ambos.
depressão
hipogonadismo
A influência dos androgênios na função sexual masculina se dá de três formas: aumenta o interesse sexual, a frequência dos atos sexuais e a frequência das ereções noturnas.[23]
A deficiência de testosterona pode causar DE. O uso de avaliação hormonal pode ser considerado em homens com testosterona sérica baixa e sintomas como libido suprimida.[48]
uso de anti-hipertensivo
Os efeitos adversos podem incluir DE.
uso de antidepressivos
O tratamento com inibidores seletivos de recaptação da serotonina pode inibir as vias eretogênicas pela estimulação do receptor 5-HT2 e 5-HT3 e pode estar associado à DE em 50% dos pacientes.[46]
uso de agente antiandrogênico
Pode resultar em testosterona baixa relacionada à DE.
distúrbios de desejo/libido
Componente reconhecido de DE psicogênica/relacionada à testosterona baixa.
hiperplasia prostática benigna
DE e sintomas do trato urinário inferior sugestivos de hiperplasia prostática benigna geralmente coexistem em homens idosos.[50]
Fracos
hiper/hipotireoidismo
Pode causar alterações secundárias nos androgênios circulantes que são pró-eretogênicos.[20]
obesidade
A prevalência de disfunção erétil é significativamente maior nos homens com obesidade.[34] Os fatores incluem o hipogonadismo associado à obesidade e um aumento do risco cardiovascular pela síndrome metabólica.[15] No entanto, um estudo mostrou que a associação entre disfunção erétil e obesidade é independente das comorbidades associadas à obesidade e ao hipogonadismo.[35]
fratura pélvica
A disfunção sexual foi identificada em 21% dos pacientes com fratura pélvica em comparação a 14% sem fratura. Acredita-se que o mecanismo disso seja multifatorial: lesão no nervo cavernoso, insuficiência vascular, funcional (isto é, imobilidade) ou psicogênica.[44]
ejaculação precoce
A ejaculação precoce persistente pode provocar ansiedade induzida pelo desempenho, causando a DE psicogênica.[47]
ciclismo de longa distância
Associado à DE vasculogênica e neurogênica.[49]
uso de corticosteroide
Os efeitos adversos podem incluir DE.
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