Complicações

Complicação
Período de ocorrência
Probabilidade
longo prazo
Médias

Caracteriza-se por exacerbações frequentes dos sintomas. Pode requerer tratamento com doses mais altas de corticosteroides, além de acréscimo de um agente poupador de corticosteroide. A duração da terapia pode ser prolongada.

longo prazo
Médias

O monitoramento quanto à infecção deve integrar o acompanhamento regular. O risco pode aumentar caso seja necessário usar doses mais altas por períodos prolongados.

longo prazo
Médias

Complicação reconhecida decorrente do uso prolongado de corticosteroides. A profilaxia com cálcio, vitamina D e um bifosfonato é indicada para pacientes em uso de prednisona >5 a 7.5 mg/dia ou seu equivalente por mais de 1 mês.

Osteoporose

longo prazo
Médias

O risco elevado de apresentar diabetes mellitus está relacionado com o uso de corticosteroides.[61] A glicose sanguínea e a hemoglobina A1C séricas basais dos pacientes devem ser verificadas. Em pacientes com diabetes, o uso crônico de corticosteroides pode afetar de modo adverso o controle glicêmico, exigindo ajuste no esquema de tratamento da diabetes.

longo prazo
baixa

Pacientes com polimialgia reumática (PMR) e ACG apresentam risco de cegueira devido à oclusão e à isquemia do vaso induzidas pela inflamação.[4][9][12] O tratamento imediato com corticosteroides em altas doses é indicado tanto para impedir como para limitar o comprometimento visual.

Arterite de células gigantes

longo prazo
baixa

O monitoramento quanto à hipertensão deve integrar o acompanhamento regular. A pressão arterial basal dos pacientes deve ser determinada. O risco pode aumentar caso seja necessário usar doses mais altas por períodos prolongados.[4][61]

longo prazo
baixa

O monitoramento quanto à fraqueza muscular deve integrar o acompanhamento regular. O risco pode aumentar caso seja necessário usar doses mais altas por períodos prolongados.

longo prazo
baixa

O monitoramento quanto à ocorrência de catarata deve integrar o acompanhamento regular. O risco pode aumentar caso seja necessário usar doses mais altas por períodos prolongados.[4][61]

Catarata

longo prazo
baixa

O monitoramento quanto ao glaucoma deve integrar o acompanhamento regular. O risco pode aumentar caso seja necessário usar doses mais altas por períodos prolongados.[4][61]

longo prazo
baixa

Fragilidade da pele com o aumento de hematomas ocorre mediante o uso crônico de corticosteroides. O risco pode aumentar caso seja necessário usar doses mais altas por períodos prolongados.[4][61]

variável
Médias

Índices de evento vascular cardiovascular, cerebrovascular e periférico foram maiores em pacientes com PMR comparado àqueles sem, de 6 meses a 12 anos de acompanhamento. O risco médio de 7.8 anos foi elevado em 2.6 vezes. O risco foi maior para pacientes mais novos que 60 anos de idade (5.6 vezes).[62]

variável
baixa

Recomenda-se monitoramento para mielossupressão (hemograma completo) em pacientes tratados com metotrexato. O risco é maior conforme a dose aumenta. O uso regular de ácido fólico reduz o risco.

variável
baixa

Recomenda-se monitoramento quanto a úlceras orais em pacientes com metotrexato. O risco é maior conforme a dose aumenta. O uso regular de ácido fólico reduz o risco.

variável
baixa

Recomenda-se monitoramento da hepatotoxicidade (com testes da função hepática) em pacientes tratados com metotrexato. O risco aumenta com doses mais altas. Deve-se evitar o uso concomitante de álcool e medicamentos hepatotóxicos não indispensáveis.

variável
baixa

Deve-se obter radiografia torácica basal antes de iniciar o tratamento, avaliando-se a possibilidade de uso de outro agente caso haja evidências de doença pulmonar intersticial subjacente. Em pacientes tratados com metotrexato, os médicos devem monitorar a doença pulmonar intersticial/alveolite (aparecimento de tosse, falta de ar, dispneia ao esforço, novos estertores ao exame e novas alterações intersticiais na radiografia torácica). Essa é uma reação de hipersensibilidade, não ocorrendo em função da dose ou da duração do tratamento.

variável
baixa

O tocilizumabe pode aumentar o risco de lesão hepática grave (por exemplo, insuficiência hepática aguda, hepatite). Meça os níveis de aminotransferase (ALT) e aspartato aminotransferase (AST) antes do início e a cada 4-8 semanas durante os primeiros 6 meses de tratamento. Após os primeiros 6 meses, os níveis podem ser monitorados a cada 12 semanas. O início do tratamento não é recomendado em pacientes com ALT ou AST superior a 5 vezes o limite superior do normal. Os pacientes devem ser aconselhados a buscar atendimento médico imediatamente se apresentarem sinais e sintomas de lesão hepática.[56]

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