Complicações
Podem ocorrer em quaisquer tecidos moles, órgãos ou vasos sanguíneos, inclusive cérebro, rins, olhos, coração e valvas cardíacas. Acredita-se que essas calcificações contribuam para disfunção renal, hipertensão e formação de nefrolitíase. Calcificações nos gânglios da base e em outras áreas do cérebro podem ser observadas em pacientes com distúrbios do movimento ou sem sintoma algum do sistema nervoso. O papel patogênico dessas calcificações em alterações funcionais não está estabelecido.
Manifestação relacionada ao hipoparatireoidismo crônico, como resultado de hipocalcemia crônica e de níveis elevados de fosfato sérico.
Se ocorrer hipercalcemia, a administração de cálcio e calcitriol, ou de cálcio e vitamina D2/D3, deverá ser interrompida até que os níveis de cálcio sérico voltem ao normal (geralmente em poucos dias). Para o calcitriol, isso pode levar até 1 semana; para a vitamina D2 ou D3, os valores podem voltar ao normal em semanas a meses.
A meia-vida longa da vitamina D2/D3 resulta em maior probabilidade de intoxicação por vitamina D ou hipercalcemia. A meia-vida mais curta do calcitriol reduz o risco de intoxicação por vitamina D e de hipercalcemia.
A função renal reduzida pode ocorrer como resultado de hipercalcemia crônica ou intermitente, do produto cálcio x fosfato elevado, de excreção elevada de cálcio urinário e até mesmo de nefrolitíase obstruindo o fluxo urinário.
A vitamina D e os análogos da vitamina D ativada aumentam os níveis de cálcio urinário em virtude da maior absorção de cálcio pelo intestino e da ausência de ação do paratormônio (PTH) para estimular a reabsorção de cálcio no túbulo distal.
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