História e exame físico
Principais fatores diagnósticos
comuns
presença de fatores de risco
Os principais fatores de risco são fenda palatina, hipertrofia das adenoides, rinite alérgica, rinossinusite crônica e neoplasia da nasofaringe ou da fossa infratemporal.
incapacidade de desobstruir ou desentupir a orelha quando ocorrem alterações na pressão barométrica
Por exemplo, ao deslocar-se em elevadores ou viajar de avião.
exame físico normal da cabeça e do pescoço
O exame físico da cabeça e do pescoço dos pacientes pode estar inteiramente normal.
Outros fatores diagnósticos
comuns
plenitude aural
Pode ser exacerbada por intensidade máxima de rinite alérgica ou rinossinusite crônica.
perda auditiva subjetiva
Os pacientes podem queixar-se de uma sensação de perda auditiva.
Essa perda é mais subjetiva que real e ocorre por incapacidade de desobstruir ou desentupir as orelhas quando ocorrem alterações na pressão barométrica, como na subida ou descida em elevadores ou voos.
autofonia
Associada a tubas auditivas patulosas. O paciente relatará remissão do sintoma com a posição supina ou a inclinação da cabeça para a frente.
história de otite média serosa ou de otite média crônica
Pode haver uma história repetida de otite média.
edema do orifício da tuba auditiva
Observado na endoscopia nasal.
história de membrana timpânica retraída ou com hipermobilidade
Pode ser particularmente na parte mais fraca, a pars flácida.
Fatores de risco
Fortes
fenda palatina
hipertrofia das adenoides
Adenoides hipertrofiadas obstruem diretamente o orifício da tuba auditiva. Elas também podem comprometer a drenagem das secreções da tuba pela metaplasia da mucosa até o epitélio não ciliado e fibrose do tecido conjuntivo no tecido das adenoides.[14] Isso é mais comum em crianças que em adultos com disfunção da tuba auditiva.
rinite alérgica
Há relatos de uma taxa de >50% de rinite alérgica em pacientes com otite média, e a frequência desta doença em crianças alérgicas é duas vezes maior que em pacientes não alérgicos.[15][16][17] A implicação relativa à disfunção da tuba auditiva é que alterações inflamatórias alérgicas no nariz ou diretamente na própria tuba auditiva causam sua disfunção, resultando em otite média.
rinossinusite crônica
Uma associação de rinossinusite crônica com disfunção da tuba auditiva foi demonstrada em estudos observacionais. Sintomas relatados por pacientes condizentes com disfunção da tuba auditiva clinicamente significativa foram relatados em 43% a 47% dos pacientes avaliados em uma clínica de rinologia terciária.[18][19] A cirurgia endoscópica dos seios paranasais para o tratamento da rinossinusite crônica tem sido associada à normalização dos sintomas da disfunção da tuba auditiva.[20]
neoplasia da nasofaringe ou da fossa infratemporal
Essas neoplasias podem causar obstrução direta da tuba auditiva, comprometendo o funcionamento. Esse problema se manifesta mais frequentemente como otite média serosa unilateral.
trauma da tuba auditiva
Fracos
idade <5 anos
A disfunção da tuba auditiva é mais comum em crianças com menos de 5 anos de idade, e sua frequência diminui na idade adulta.
tabagismo
Causa impedância do transporte mucociliar.[10]
Doença do refluxo gastroesofágico (DRGE)
Causa impedância do transporte mucociliar.[11]
exposição à radiação
Causa impedância do transporte mucociliar.[12]
história de perda de peso recente
A perda de peso recente e significativa está associada a tubas auditivas pátulas. Acredita-se que isso seja devido à perda de volume do coxim gorduroso que envolve a porção cartilaginosa da tuba auditiva.
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