Novos tratamentos

Turbinoplastia

Tem-se sugerido que, na presença de disfunção da tuba auditiva decorrente de edema das membranas mucosas, turbinoplastia cirúrgica pode estar indicada.[29][30] O objetivo do tratamento é permitir a maior abertura do orifício da tuba auditiva pela remoção do volume mucoso no orifício e pela cicatrização da submucosa no aspecto posterior do orifício. O tratamento pode ser administrado a qualquer momento, mas, até então, tem sido reservado para pacientes refratários à terapia para alergia e queixas sinonasais e que sejam diagnosticados com edema do orifício da tuba auditiva. Pode-se usar turbinoplastia a laser ou turbinoplastia com microdebridador. Na literatura, há relatos desses procedimentos, sem efeitos adversos significativos.[24][29]

Dilatação com balão endoscópico transnasal

A dilatação transnasal por balão endoscópico da tuba auditiva (BDET) envolve a colocação de um cateter de balão sinusal transnasal na tuba auditiva proximal para dilatar a parte cartilaginosa. Um estudo relata benefício em até 3 anos, enquanto outro relata melhora pós-operatória na timpanometria e na aparência otoscópica.[31][32] Uma revisão sistemática de estudos observacionais demonstrou segurança e eficácia entre adultos com disfunção crônica da tuba auditiva.[33] Um ensaio clínico randomizado e controlado em adultos submetidos à dilatação da tuba auditiva com balão endoscópico transnasal associado a spray de corticosteroide, em comparação com spray de corticosteroide isolado, demonstrou superioridade na normalização da timpanometria (51.8% x 13.9%) e do escore de sintomas, o Questionário de Disfunção da Tuba Auditiva com 7 itens (56.2% x 8.5%), 6 semanas após o procedimento.[34] Em 2019, foram publicadas orientações dos EUA e do Reino Unido para ajudar os médicos a considerar este procedimento.[35][36]

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