Caso clínico

Caso clínico #1

Um rapaz de 17 anos apresenta-se ao pronto-socorro, agitado e confuso, acompanhado de sua mãe. A mãe diz que o encontrou com um saco de papel contendo grandes flores brancas e frutas redondas, com espinhos, cheias de sementes pretas. Ele não tem problemas médicos conhecidos e não toma medicamentos. O exame físico revela que o paciente está alerta, mas desorientado e inquieto; ele toca objetos invisíveis. Ele está taquicárdico e ruborizado, com uma febre leve, pupilas de 6 mm minimamente responsivas e membranas mucosas ressecadas. Seu abdome é insensível à palpação e os ruídos hidroaéreos estão diminuídos. Não há deficit neurológico focal. Ele não consegue urinar, e o cateterismo libera 900 mL de urina.

Caso clínico #2

Uma menina de 3 anos de idade é levada ao pronto-socorro com dor de barriga no dia de Natal. Ela aponta a área epigástrica como local da dor. Sua mãe nega febre, tosse, diarreia, erupção cutânea ou contato com doente. Ela não tem história médica pregressa e não toma medicamentos. No exame físico, a paciente está afebril, e os sinais vitais são normais. Não há achados dignos de nota no exame físico, exceto um eritema leve (sem inchaço) em sua língua. O abdome está flácido e é insensível à palpação, com ruídos hidroaéreos normais. No pronto-socorro, a paciente vomita vários pedaços vermelhos e verdes de uma planta ou material vegetal. Ela diz: "é uma flor bonita que fica na lareira". A mãe liga para casa e o pai relata que há várias folhas faltando nas poinsétias decorativas.

Outras apresentações

Intoxicações incomuns por plantas podem causar convulsões intratáveis, acidose, necrose hepática, bloqueio atrioventricular com hipotensão ou taquicardia com hipertensão.

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